quarta-feira, 25 de junho de 2008

MAÇONARIA ARTE E SIMBOLISMO - 9 - OS TRÊS MAUS COMPANHEIROS


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OS TRÊS MAUS COMPANHEIROS

“Três forças despertaram e têm um aspecto negativo, mortal, mas o sábio lhes afronta e as utiliza para o processo de morte- renascimento – união estática do homem com Deus (“indiamento”).

Livre interpretação da obra do pintor Di Prinzio, por Pedro Neves.

O pavimento de mosaicos, representa a dualidade que existe em cada ser humano.
Só quando conseguirmos fazer o caminho entre o bem e o mal é que poderemos alcançar a perfeição e nos tornamos como a estrela flamejante irradiando luz ao mundo.
As três chamas simbolizam as luzes que governam uma loja: O Venerável mestre, o 1º e 2º Vigilante; sabedoria, força e beleza, colunas que sustentam o templo interior.
O esqueleto simboliza que com o passar do tempo a eternidade nos espera; a entrada e saída da existência, são guardadas pelo terrível mistério da morte.
O esquadro e o compasso de companheiro, simboliza que o espírito ainda não dominou a matéria.
Três maus companheiros; J, J, J, representam: A mentira que procura matar a verdade por meio da régua. A ignorância que usa do malho de uma vontade sem freio. A superstição que quer tudo medir com o seu pequeno compasso e prefere plantá-lo no coração do sábio, a renunciar a sua rotina de abrir o seu ângulo estreito até a medida de seus grandes pensamentos.
O sol no centro do zodíaco (roda da vida), com seus raios gloriosos desloca-se incessantemente através do éter, levando luz e calor.
A estrela de cinco pontas, simboliza a perfeição; também chamada de pentagrama, feita de um só traço; considera-se em geral, que ela represente os cinco sentidos com os quais o homem se comunica com o mundo. Pode representar também o próprio homem ideal unificado, onde cada uma das pontas representa a cabeça e os quatro membros do corpo humano.
A estrela de seis pontas chamada de Selo de Salomão, com o duplo triângulo eqüilátero entrelaçado. Este símbolo é freqüentemente representado com um triângulo de cor branca e outro de cor negra. Trata-se de um diagrama de profunda significação oculta, simbolizando, entre outras coisas, a união do espírito com a matéria.
O ponto dentro do triângulo é símbolo da primeira manifestação divina ou do princípio criativo divino.
As sete velas são símbolos da luz espiritual como elemento de salvação.
A lenda de Hiram uma ficção simbólica, é na maçonaria o símbolo da iniciação na ciência secreta. Só revelada a pessoas experimentadas e aptas para compreende-la.
Hiram como companheiro tenta buscar as forças cósmicas e direcioná-las ao coração.
Os seres nas sombras, portando as suas espadas estão prontos a fazerem justiça.
O ramo de acácia verde assume no simbolismo maçônico, o mesmo papel da palmeira dos indianos, o salgueiro dos caldeus, o lótus dos egípcios, o mirto dos gregos, o visgo dos druidas.
Aqui o iniciado morre para o mundo para renascer na verdadeira vida.
O mestre Hiram possui todos os segredos da maçonaria e é por possuir estes segredos que foi morto. Com a sua morte perde-se a palavra.
Somente poucos sábios que conhecem como vencer a morte, recebem a iniciação nos altos mistérios, o mais alto segredo confiado aos adeptos. Somente estes podem realmente dizer: “A Acácia me é Conhecida”.



PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33
site maçônico: www.pedroneves.recantodasletras.com.br

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