terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TRONCO DE BENEFICÊNCIA

TRONCO DOS POBRES, DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA.



No Pontifício do Papa Inocêncio III, 1198 a 1216, surgi o TRONCO DE SOLIDARIEDADE, que era destinado à dádiva. O curioso é que naquela época o tronco de solidariedade continha uma tampa.

Na maçonaria sua introdução é deste a maçonaria operativa, tendo a sua origem na IGREJA CATÓLICA (Igreja dos Judeus), a sua obrigatoriedade de pagamento era denominada de DIZÍMO.

Na maçonaria medieval fazia-se a coleta com muita discrição e colocava-se em uma caixa, em saco ou em outro recipiente, a dádiva era dada de acordo com a condição e a vontade de cada irmão sem prejuízo econômico e sem revelar a quantia dada de cada um, o valor espiritual era aceito na mesma proporção daquele que não contribuía, este valor era dedicadas às viúvas, segundo MARCOS 12: 47, LUCAS 21:1- 4.

Na ritualística maçônica, principalmente a do tronco de solidariedade, ate hoje segue a mesma seqüência da maçonaria operativa onde a discrição, a espiritualidade, a dádiva para as viúvas e o sigilo na contribuição de cada irmão e seu giro procede com a mesma seriedade, mas sendo atribuído somente para solidariedade.

“Para que tua esmola fique em segredo e teu Pai, que tudo vê em segredo, de compensará.” (Mateus 6:41)

A palavra TRONCO origina-se do Francês “TRONC” e denominada pelos irmãos (maçônicos) Francês e consagrado a ação de graça e a pratica da caridade.

Na maçonaria operativa os salários dos Companheiros e Mestres eram pagos com as dádivas do tronco de solidariedade.
Na maçonaria especulativa, a maçonaria atual, não houve muita modificação em sua ritualística em seu giro e sim em sua contribuição da dádiva, ela é feita em comum acordo com todos os irmãos da loja para onde direcionar o tronco, não podendo direcionar para fim festivo ou cobrir gasto da loja.


Carlos Gomes da Silva - M.'. M.'.
paloma@vet.ufmg.br


Bibliografia:


Ardito, João Antônio. O Tronco dos Pobres, de Solidariedade ou de Beneficência. In. Maçonaria Lendas, Mistérios e Filosofia Iniciativa. Editora: Madras, São Paulo, 2002, pág. 83.

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