domingo, 20 de setembro de 2009

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 10.1 - OS GNÓSTICOS - 1ª PARTE

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
10.1
OS GNÓSTICOS
1ª PARTE

A Gnose, cujo nome grego significa conhecimento, teve, desde as suas primeiras manifestações, a intenção de se apresentar em ciência de Deus, penetrando todos os Mistérios, para revelá-los a seus adeptos. Ela faz apelo às tradições mais antigas da humanidade, de que afirma ser o resumo. Dando créditos aos gnósticos, eles são os únicos herdeiros da ciência que é a base de todas as religiões.
Pode-se admitir esta idéia?
Pode-se supor que a Gnose foi, ao contrário, uma mistura, às vezes assaz confusa, de idéias e símbolos arrancados de todas as religiões, que vêm do Egito, assim como, da Caldéia, da Pérsia, da Índia, da Grécia, da Judéia, de Moisés e de Jesus?
Nada temos que elucidar sobre este ponto, porque não mudará a importância desta doutrina. É certo que na base de todas as religiões se acha um fundo comum de ensinamentos.
Segundo os gnósticos, a Gnose dá o segredo do universo, o segredo da Evolução, mas as teorias oficiais dos mestres foram freqüentemente modificadas, porque, ao lado do ensinamento oficial gnóstico, uma grande parte foi abandonada à iluminação pessoal que deve ser tomada em consideração.
Nestas condições, a unidade do dogma não resistiu à tradição, suposta imutável, mudada segundo as inspirações de cada um.
Entretanto, todos os gnósticos afirmam possuir o segredo das antigas tradições e o segredo de uma tradição invariável que lhe vêm em linha reta das palavras secretas que Jesus disse a seus apóstolos e a alguns raros discípulos, porém que não nos foi transmitido – e muito veladamente – senão pelo evangelho de João.
É tão difícil negar como afirmar a realidade desta pretensão, no decorrer dos primeiros séculos, o ensinamento cristão sobretudo oral; nada nos resta do ensinamento secreto.
Um dos padres da Igreja, São Basílio, diz:
“Recebemos os dogmas que nos foram transmitidos por escrito e aqueles que nos vieram dos apóstolos sob o véu e o mistério de uma tradição oral.
Desde o século I, os gnósticos pregam seu cristianismo à parte e, muitas vezes, em oposição à pregação dos apóstolos.
Simão, o mago, Menandro e Disitheo, são considerados como fundadores da doutrina. Ela é, ao mesmo tempo, uma mistura dos ensinamentos do Cristo e das sutilezas dos Judeus helenizados de Alexandria e apresenta um grande interesse documentário, como característica desta época atormentada pela necessidade de uma nova fé. Mas a doutrina gnóstica fazia parte muito importante da interpretação pessoal, para que todo inspirado um pouco eloqüente não viesse a ser o centro de um grupo dissidente.
As seitas gnósticas são inumeráveis.
Vemos no Egito, Basílio Valentim, depois Tacino, depois Bardesanes de Edessa apresentarem vistas pessoais; Bardesanes quer a partilha dos bens; os Aramitas afirmam que se o Verbo se fez carne, a carne vem a ser santa e ordenam a nudez.
Apesar de tantas vistas quiméricas, os gnósticos tinham, sobretudo, por fim, o aperfeiçoamento do ser e, nesta concepção, inspiram-se nos Mistérios egípcios e gregos.
Abertamente professam a teoria das reencarnações.
A seu ver, a alma destacada do Pleroma divino deve descer à matéria para voltar à fonte de onde proveio. Ela deve atravessar as sete esferas planetárias, pedindo passagem aos gênios, os eons deste planeta, que são considerados como seus guardiões.
Não é senão depois de ter vivido nestes mundos, de ter sofrido as experiências e purificações necessárias, que a alma adquire o direito de regressar ao Pleroma para se unir à Divindade.
O oculto gnóstico, na maioria das seitas, dividia seus fieis em três categorias, segundo as suas possibilidades respectivas:
1º - Os hílicos, ou materiais, que eram apenas capazes de tomar a letra da lei e o rito exterior do oculto.
2º - Os psíquicos, cuja sensibilidade era mais despertada; que eram capazes de efusão, mas incapazes da ciência. Eram iniciados em grau inferior.
3º - Os pneumáticos, que eram os únicos a terem direito à revelação, porque eles estavam em estado de sair da matéria e de se elevar no mundo do Espírito onde a revelação pessoal e a iluminação completavam a obra do iniciador. Só os pneumáticos podiam esperar o termo de sua evolução.
Amelineau, que estudou profundamente esta época curiosa, observa estes ensinamentos:
“Segundo os Extratos de Teódoto, que reproduzem a tradição valentiniana do Oriente, os pneumáticos irão ao grupo de oito pessoas a tomar parte no banquete eterno, que observa o Banquete de Platão. Ainda mais, os pneumáticos, tendo despojado a alma psíquica, receberão os Anjos por esposos... Entrarão na câmara nupcial do grupo de oito em presença do espírito; virão a ser os íons inteligentes; participarão das núpcias espirituais e eternas”. (Gnosticismo Egípcio).
Vê-se que foi materializado levemente para compreensão de todos os pontos da união em Deus, fazendo parte de todos os esoterismos.
O perigo do gnosticismo em certas almas exaltadas – que são, sobretudo, estes espíritos que operam com força sobre o vulgo – é que, para aqueles que recebem a iluminação divina, as leis humanas e mesmo as fórmulas religiosas não têm a menor importância. Todos os códigos e Bíblias não representam grande coisa àquele que se entretém diretamente com a Divindade ou que tem relação com os Anjos que se tornaram seus instrutores.
A gnose, seja ensinada por um mestre, seja inspirada diretamente, basta para assegurar a salvação; ela desliga de todo outro ensinamento, de toda lei religiosa ou moral.
Outras seitas eram mais formalistas e consideravam certos sacramentos como necessários à evolução da alma.
A maioria dos sacramentos era a renovação dos Mistérios egípcios ou gregos, e mesmo aqueles que eram de origem cristã, eram muito modificados tanto na forma como na interpretação pelos instrutores gnósticos.
O batismo, antiga experiência da água precedente à iniciação aos Mistérios de Isis, foi ora praticado por imersão total do corpo, ora por simples efusão sobre a fronte.
A Ceia foi ao mesmo tempo a lembrança perpetuada do último repasto de Jesus com seus apóstolos e a união em Deus do Iniciado com um poder superior; sua forma varia freqüentemente nestas igrejas.
Antes de receber o batismo, o neófito tomava o compromisso de não fazer conhecer os Mistérios que lhe seriam revelados após a sua iniciação.
Segundo as seitas, além do batismo e da Ceia, havia a imposição das mãos, renovada da transmissão dos poderes iniciáticos, a senha por meio do selo, a unção, a recitação de fórmulas místicas em diversos sentidos como a maioria das fórmulas iniciáticas, a comunicação dos objetos sagrados e a interpretação de seu simbolismo, muitas vezes obscuro e livre dos acasos da inspiração de cada um.

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MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 9.9 - JESUS - ENSINAMENTOS ESOTÉRICOS - 3ª PARTE-

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
9.9
JESUS
ENSINAMENTOS ESOTÉRICOS
3ª PARTE

A nova religião se desenvolve rapidamente, mas os próprios bispos não se enganam sobre a semelhança de seu ensinamento com o das iniciações antigas. Clemente de Alexandria exclama: “Ó mistérios eternamente sagrados!... Torno-me santo pela iniciação. O senhor é o hierofante; notou o misto de seu selo iluminado; põe nas mãos do Pai aquele teve fé e que está eternamente sob a sua guarda. Eis aí os transportes de nossos mistérios, se o querem. Faze-te iniciar, e dançarás no coro dos Anjos, em torno do Deus incriado, imperecível, único verdadeiramente existente; e o Logos divino cantará conosco os santos hinos.”
É a linguagem própria do iniciado de Eleusis, transportado na religião que conquistava a terra. Encontramos também na obra de Goblet d’Alviella, que tão judiciosamente estudou os mistérios antigos, esta apreciação sobre a Igreja primitiva:
“O bispo que dirige a cerimônia assume o nome de mistágogo e o neófito, uma vez batizado, o de iniciado, eleito, misto ou ainda iluminado ou selado”.
“Os profanos, não-batizados, são designados pelo mesmo termo que no tempo em que se redigia o hino a Demeter. O sacerdote é um iluminador. A Ceia vem a ser o sacrifício; é dada por Mistério por excelência. A Missa é uma mistagogia; esta expressão é mesmo perpetuada na Igreja grega para designar a parte da cerimônia em que está figurada a paixão do Cristo. É bem a linguagem dos Mistérios, mais ainda do que a dos Evangelhos.” (Eleusina).
Conclui-se que toda esta cerimônia não é uma confusão de gestos sem significação e que um simbolismo religioso se prende a cada parte do ritual.
“O corpo é banhado para que a alma seja lavada de suas manchas; o corpo é ungido para que a alma seja consagrada; o copo é munido do sinal, para que a alma seja fortificada; o corpo torna-se sombrio sob a imposição das mãos, para que a alma seja iluminada pelo Espírito; o corpo é nutrido da carne e do sangue de Cristo, para que a alma repouse em Deus”.
Estas cerimônias cujo simbolismo e poder nos são tão sombriamente indicadas são nos reconhecíveis.
É o batismo que purifica o neófito e o torna digno de se misturar à família cristã; a unção seja a da confirmação que reconforta a fé, ou a derradeira unção que prepara o doente para vencer a derradeira etapa de sua viagem terrestre; o sinal da cruz, que é ao mesmo tempo, para o cristão desta época, um sinal de reunião com seus irmãos, é uma rápida prece; a imposição das mãos – comum ao Cristianismo e a todas as iniciações – e a comunhão, lembrança viva do Cristo que uniu o cristão a seu Deus.
A hierarquia dos sacramentos não foi sempre aos olhos dos apóstolos. Ao começo, certos sacramentos, o batismo, sobretudo, tinham antes um valor simbólico. Foi lentamente, sob a influência judeu-grega e a Gnose da Escola de Alexandria, que os sacramentos tomaram a sua importância em qualquer sorte mágica e levaram uma modificação profunda no espírito e no coração dos fieis que os receberam.
Desde os primeiros ensinamentos do gnosticismo, Simão o mago, rival do apóstolo Pedro, instituiu este cristianismo heterodoxo que devia vir a ser o cristianismo esotérico antes de se mergulhar na heresia
Sustentou então esta tese e seu sucessor Menandro afirmou a seus discípulos que o batismo assegurava a imortalidade.
Para outros, o batismo, assim como ainda o é na Igreja, não tem outro efeito senão assinalar o cristão como cristão e isentá-lo de todo o pecado que antes cometeu.
Para a maioria é antes a eucaristia que, em virtude da profunda união do ser com Jesus, dá a vida eterna.
Para os verdadeiros esclarecidos da Igreja nascente, a doutrina de Jesus foi uma ordem, tendo por fim aumentar a nossa perfeição e assegurar a nossa evolução cada vez mais.
O Evangelho de João, que é certamente aquele que foi escrito pelos iniciados, não oculta esta objurgação, apoiando-se inteiramente sobre motivos místicos.
João, que se dirigia aos gregos das Igrejas de Éfeso e de toda a Ásia Menor, prega um platonismo cristão muito próximo daquele que a Gnose desenvolverá quando vier a ser verdadeiramente cristã.
Desde a primeira palavra, coloca seu princípio da encarnação de um princípio divino, da Palavra e da sabedoria na pessoa de Jesus: “No começo era o Verbo, e o Verbo era Deus, e o Verbo está com Deus... Nele estava a vida e a vida é a luz dos homens, e a luz brilhou nas trevas, e as trevas não o compreenderam... E o Verbo se fez carne e habitou entre os homens”.
Não nos abalançamos a entrar no estudo místico da Divindade de Jesus para não perturbar nenhum sentimento, como não perguntaríamos o sentido em que o Evangelista inspirado entendeu suas palavras.
Veremos por ele, auxiliados pelo profundo comentário, do Abade Alta, qual foi, para a parte seleta dos pensadores, o ensinamento do Mestre e veremos que os ritos foram reunidos logo depois, porque a sua palavra não ordena ninguém:
“Disse-vos certas coisas enquanto estava entre vós. Além disso, o Espírito de meu Pai vos ensinará todas as coisas... Falei-vos assim desde o começo, porque eu estava convosco. Agora, volto para Aquele que me enviou... e é bom que eu vá; porque se eu não fosse, o Paráclito não viria para vós... Teria ainda muita coisa para vos dizer; mas quando Ele vier, Ele o Espírito de Verdade, dirigir-vos-á para a Verdade santa”.
É o eterno ponto das iniciações, mas aqui, João, segundo a palavra de Jesus, deixa um vasto campo à intuição, à inspiração divina. Nada que é absoluto pode ser ensinado pelos homens; mas, para um homem de evolução superior como Jesus, é preciso que toda a materialidade desapareça, mesmo a materialidade tão profundamente espiritual de Jesus; toda autoridade cessa, fora a de Deus, cujo Espírito sopra onde quer.
Aí não havia coisas a dizer para os espíritos materiais; não teriam percebido o fim de tudo, ao passo que os primeiros cristãos, indiferentes às coisas do mundo e cedendo de boa vontade o tributo de César e as obediências aos seus magistrados lembravam-se que, segundo a palavra do Mestre, “seu reino não é deste mundo”.
Uma completa liberdade era permitida a todo adepto suficientemente elevado e iniciado; é o que Paulo compreende também, quando ordena a seus fieis tudo experimentar antes de escolher.
Este desenvolvimento indefinível da Ciência religiosa sob a ação indefinida do Espírito de Deus é o ensinamento que João tira das últimas palavras de Jesus, depois da Ceia, no momento de tudo deixar para o derradeiro e sangrento sacrifício.
Para ele toda a perfeição evoluciona para a perfeição maior na santa liberdade dos filhos de Deus.
Paulo, por sua vez, compreende o Evangelho da mesma forma, e a vida atual parece-lhe como a todos nós, uma preparação para um futuro superior.
“Não vemos aqui, no nosso plano, senão um espelho e um enigma; é em uma outra vida somente que nos veremos face a face; nosso conhecimento atual é parcial; é no alto que nos conheceremos como Deus nos conhece”.
Porque esta vida não é seu fim por si mesmo; é na evolução que ela se precisa e Paulo não deixa de saber disso.
Ele mesmo diz com precisão, na sua Segunda Epístola aos Corintos:
“E o homem interior, o espírito se renova, e nos transformamos de claridade em claridade, subindo sempre para a iluminação transcendente que é a ciência de Deus”.
Compreendida assim, na liberdade de seu desenvolvimento, a obra de Jesus ultrapassa em beleza toda obra conhecida. De tal modo modificou o pensamento humano que o simbolismo reunido pelo ritual religioso não pôde destruir a suave e profunda harmonia, e que, apesar de todas as incompreensões, permanece uma das mais vastas realizações existentes para um espírito capaz de compreender.
Todos nos que viveram na Europa, feita por séculos de cristianismo, não podem esquecer Jesus. Em toda a sua sensibilidade, encontram o seu ensinamento.
O amor à Natureza transpira ainda de suas parábolas. É na sua compreensão que chegamos a comungar com o Universo. O amor de tudo o que vive, que é chamado para uma vida melhor, é nos ensinado por aquele que nos anunciou que toda carne verá a salvação de Deus.
A Natureza é um templo e um asilo e, nos momentos de perturbação, quando não podemos gozar a doçura entre nossos irmãos, é ainda na Natureza que encontramos o mais seguro refúgio.
“O reino do Cristo está entre nós”; está em nós saber encontrá-lo e ele não se oculta; encerra-se em todas as partes”.
Tanto na angústia como na alegria, está em nós elevarmos o nosso pensamento para as altas esferas que nos foram reveladas.
O coração abre-se a esta música que desce das folhagens e sobe dos regatos.
Certamente, o reino de Deus está entre nós, porém, será mais perceptível quando os nossos sentidos, desprendidos deste mundo, forem mais perfeitos.
É no domínio dos altos pensamentos e das visões puras que gozaremos todas as suavidades da alegria.
Nos vossos momentos de solidão e meditação, olhai o céu que estende o seu véu para nos fazer esperar a felicidade de verdadeira pátria, aquela onde não há ricos nem pobres, onde todas as razões de ódio se desvanecem no amor.
Quando tiverdes atingido esta alegria e a força que dela emana, por um gesto natural, elevareis as vossas mãos para este esplendor.
Vosso surto se estenderá para estas forças. Sentireis que elas afluem para vós. Elas vos conduzirão à calma, à saúde, à serenidade.
Ficareis acumulados de alegria, mas neste momento, não esquecereis aqueles que são vossos irmãos que sofrem de toda maneira, esperando a hora da liberdade.
Elevastes as mãos para o céu a fim de adquirir as forças benéficas que harmonizam os fluidos e redobram a saúde; abaixai as vossas mãos para aqueles que sofrem, imponde as vossas mãos ricas do que adquiristes; fazei o gesto da benção e as forças correrão para vós; espalhando-se em torno, descerão como um doce orvalho sobre aqueles que enlanguescem e choram nos tormentos e nas angústias.
Se fizerdes tudo isso com fé perfeita e forte, se fizerdes este gesto de apelo de dádiva, curareis o doente, reconfortareis o fraco, apaziguareis aquele que duvida e se debate nas sombras desta vida.
Operai e, segundo os ensinamentos de Jesus, atingireis à perfeição que é o caráter do Pai celestial.
Este é o ensinamento supremo que nos deu o último iniciador: - Amai e o resto vos será dado por acréscimo.
Amai-vos uns aos outros, é o mandamento supremo. Pedi a Deus, não por vós, mas para outrem e o bem que fizestes vos será dado por cêntuplo, não materialmente como o pensam os espíritos grosseiros, mas em efusão de alegria, em legítimas esperanças, tal como as pode sentir, o iniciado cuja evolução se completa em uma ascensão constante para os cumes iluminados.
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