quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

SOLIDARIEDADE MAÇÔNICA

SOLIDARIEDADE MAÇÔNICA.
O primeiro ponto que devemos deixar bem claro é a diferença entre Solidariedade Maçônica e Caridade Maçônica. Caridade é a ação ou sentimento de ajudar o próximo sem esperar recompensa e é uma das três virtudes teologais (Fé-Esperança-Caridade). Sua ação se dá quando “X” sabe que “Y” está em necessidade e então procura minimizar tal deficiência DENTRO DE SUAS CONDIÇÕES, equalizando suas possibilidades com as necessidades. Sendo, pois, uma atitude de mão única, de “X” para “Y”. Já Solidariedade é a comunhão de ações e pensamentos dos componentes do grupo (X-Y-Z-W) visando a solução de uma crise de algum dos elementos e que resultará no fortalecimento do grupo, PORÉM é uma via de mão dupla; se “X” sabe que “Y” tem alguma necessidade, antes de suprí-la deve ter certeza se “Y” a merece. Se tal afirmação lhe pareceu pouco cristã, recordo que a Maçonaria não é uma Instituição Religiosa é que a Solidariedade é um laço sagrado que nos une mas, ela não é incondicional. Pessoas do mundo profano e mesmo Irmãos ingênuos ou mal intencionados acreditam que há em nossa Instituição a obrigação tenaz de fornecer a algum membro o objeto de sua necessidade. Nosso amparo, seja ele moral ou até mesmo material se dá para daqueles que se desviaram dos preceitos da honra e da retidão e nunca somos solidários com aquele que quer aproveitar-se da situação. Alguém pode estar pensando que tal atitude quebraria nosso juramento de Irmandade, mas observem que “X” se preocupa com “Y”, procura saber o que se passa, os antecedentes que levaram a atual condição e principalmente qual é a conduta de “Y”. Se o Irmão “Y” foi um mau pai, um mau filho, um mau marido, um mau patrão, um mau político ou seja um mau elemento, ele sim quebrou nossos juramentos, desrespeitou nosso Código Moral, desfez nossos laços, não teve uma conduta maçônica, portanto não faz jus à Solidariedade Maçônica. E todos nós devemos ter muito cuidado, pois não é simplesmente por ser Irmão que devemos dar preferência. Não pensem que estou com raiva, mas vejo situações inadequadas ao digno Maçom, por exemplo: acima da condição pessoal de ser iniciado, está a nossa Consciência e é um desrespeito a ela quando algum Maçom diante de dois currículos, um melhor (profano “Z”) e um comum (maçom “Y”) indica para a vaga de trabalho aquele que tem uma assinatura com três pontinhos. O Maçom é justo, honesto, bom funcionário, bom cidadão, o que deve fazer é dar a vaga a quem de direito por mérito ou competência a mereceu e ao Irmão preterido explicar onde estão as deficiências e como as solucionar. Quer ver um outro exemplo? Todo Maçom é um patriota, e para sua Pátria e seus concidadãos deseja o melhor, então por que votar em determinado candidato simplesmente por ele ser Maçom? Acima do desejo pessoal do Irmão e a nossa vontade de ajudá-lo, devemos ter consciência do dever do eleitor e da responsabilidade do ato. Lógico, sendo o candidato um Maçom “limpo e puro” devemos sim votar nele! A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, e sem nenhuma ressalva mental reconhecer que apesar do processo de admissão de novos Irmãos, ser bem elaborado, termos sindicâncias rígidas e apresentação de documentos que comprovam a boa fé, NÓS NOS ENGANAMOS e eles denigrem e tiram proveito de Lojas e Irmãos mais puros de coração. Para eles “Dura Lex Sed Lex” e para todos os demais a compreensão que entramos para a Maçonaria para ofertar e não para pedir.

Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico – Grande Loja
Belo Horizonte – Minas Gerais
0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 – artigo 13 – número seqüencial 242

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br
CLICAR EM LIVROS À VENDA.

ENDOENÇAS

ENDOENÇAS
Um Cavaleiro Rosa Cruz é um Maçom que passou pela iniciação do Grau 18 de alguns Ritos Maçônicos. Este grau é ministrado juntamente com os graus 15,16 e 17 nos Capítulos Rosa Cruzes e a mensagem do Grau de Cavaleiro Rosa Cruz é que devemos trabalhar pelo triunfo da Luz sobre as Trevas e que somente pela entrega ao Irmão é que alcançaremos a libertação. Um Cavaleiro Rosa Cruz é o mais humilde dos Obreiros, lembrando que não devemos confundir humildade com servidão. Humildade maçônica é a qualidade daqueles que trabalham pela Ordem sem tentarem se projetar sobre os outros e nem mostrar-se superior a alguém. Inegavelmente na criação dos Graus Capitulares foram usados muitos preceitos cristãos, porém nada dogmático ou litúrgico (celebração religiosa pré-definida). A ritualística está embasada em valores morais, éticos e fraternos comuns à todas as religiões e sociedades “do Bem”. Entre os muitos afazeres desse Cavaleiro há o cumprimento de um belíssimo juramento e a manutenção de uma antiga tradição. O juramento não posso revelar, mas vou transcrever o juramento feito por Dom Nuno Álvares Pereira em 1373, quando de sua Investidura como Cavaleiro diante da Rainha de Portugal. Espero que todos possam compreender o quanto é importante trabalharmos em prol da Luz.
“Toma esta espada, Cavaleiro.
Exerce com ela o vigor da justiça
e derruba o poder da injustiça.
Defende com ela a Igreja de Deus e os seus fiéis;
dispersa os inimigos do nome cristão;
protege as viúvas e os órfãos.
O que estiver abatido, levanta-o.
O que tiveres levantado, conserva-o.
O que estiver conforme a ordem, fortalece-o.
É assim que, ufano e glorioso somente com o triunfo da virtude,
chegarás ao reino celeste,
onde reinarás eternamente com o Salvador do mundo"
Após o que o Oficiante Cavaleiro dizia :
"Senhor, é para que a justiça tenha um apoio neste mundo
e o furor dos maus um freio
que permitiste aos homens,
por uma disposição particular,
o uso da espada"
Lógico que hoje em dia não devemos “pegar em espadas”, temos muitos outros instrumentos para defender a liberdade religiosa, as viúvas, os órfãos e fazer triunfar a Virtude. A tradição que mencionei é a obrigatoriedade dos Cavaleiros Rosa Cruzes se encontrarem na noite que antecede à Sexta-feira da Paixão; reza esta tradição que os antigos Irmãos após sua investidura como Cav.’. R+C saíam pelo mundo cumprindo seu juramento e que na primeira Lua Cheia após o Equinócio da Primavera (hemisfério norte), eles se encontrariam no local da Investidura. A idéia era rever os Irmãos, compartilhar experiências, trazer notícias de Irmãos adoentados ou que tenham falecidos. Há toda uma ritualística muito bonita e extremamente filosófica que resulta em seus participante um enlevo moral e espiritual. A primeira e a segunda parte dos trabalhos acontecem em Templo e a parte final se dá em um ambiente de refeição. Generalizamos dizendo que nesta noite os Cavaleiros Rosa-Cruzes se reúnem em Sessão de Endoenças. A palavra “endoenças” vem do latim indulgentia que fora a aplicação do conceito religioso cristão (Graça concedida pela Igreja, de que resulta a remissão total ou parcial das penas dos pecados), para nós deve ser compreendida como “facilidade em perdoar as faltas dos outros”. Ao final dos trabalhos temos um ágape cujo nome varia muito de Rito, Potência e Oriente e os mais comuns são: Ceia de Cavaleiros; Reunião de Endoenças; Ceia dos Cavaleiros Rosa Cruzes, Sessão de Mesa, Ágape Fraternal e Refeição Mística.
A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, aproveitar este ano e ingressar nos estudos dos Graus Posteriores e quem já os conquistou que retorne a um dos Corpos e ajude nos trabalhos.


Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico – Grande Loja
Belo Horizonte – Minas Gerais
0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 – artigo 14 – número seqüencial 243

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br
CLICAR EM LIVROS À VENDA.

"ANO MAÇÔNICO"

“ANO MAÇÔNICO”
Alguns aspectos da cultura maçônica só são compreendidos se estudarmos aspectos da cultura profana. Afinal o que levou a criação de um “Ano Maçônico”? E ainda adjetivado como ano da “Verdadeira Luz” (V.’.L.’.)! Teria sido por vaidade? Proselitismo? Nada disso! O termo e a utilização surgiram a partir de 1723 com a intenção de universalizar os documentos maçônicos, ou seja, indiferente em qual Oriente esteja uma Loja Maçônica a data de suas atividades seria entendida por Maçons de outros Orientes. Possivelmente algum Irmão pensou que se uma Loja usar a data de 15 de agosto de 2010 em seu Balaustre, todas as outras Lojas compreenderão que ela se reuniu neste domingo. O que este Irmão desconhece é que usamos no mundo civil o Calendário Gregoriano, promulgado pelo Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582 e que não é universal. Só para terem uma idéia foram preciso mais de 300 anos para que a maioria dos países o adotasse; a Turquia só o fez em 1927 e ainda hoje em pleno Século XXI temos países que adotam outros calendários. Então vejamos como era o contexto histórico dos nossos Irmãos europeus, alguns países de predominância católica de pronto adotaram o Calendário Gregoriano, já nos países mais ao norte predominava o Anglicanismo e Luteranismo que não reconheciam a autoridade Papal, portanto utilizavam outras formas de registrar a passagem dos dias. Como podem imaginar, estas diferenças geraram desencontros econômicos, sociais, políticos e até mesmo maçônicos. Para resolver isto, pelo menos no âmbito maçônico foi criado o Ano Maçônico. Que também não foi a solução para todos os problemas e até gerou muitos outros entraves que em um outro artigo tratarei. A primeira coisa que devemos fazer é desmistificar a universalidade do Ano Maçônico. Isto não existe! Para começar temos os Irmãos que somam ao ano do Calendário Gregoriano o numeral 4.000 e encontra o ano V.’.L.’. (os Irmãos do Rito Misraim somam 4.004), outros somam 3.760. Estes valores são baseados em dois aspectos: o primeiro (4.000) é o resultado da pesquisa bíblica da formação do mundo (do nascimento de Jesus até Gênese) e o segundo é a utilização direta do Calendário Hebraico. Como se não bastasse a divergência do ano, ainda temos diferenças quanto ao início do ano. Pelo Rito de York o primeiro dia do Ano Maçônico é 1º de Janeiro, no R.’.E.’.A.’.A.’. o ano inicia-se em 21 de Março (sabiam?), já no Rito Francês ou Moderno o primeiro dia do ano é 1º de Março com a diferença que não usam V.’.L.’. e sim A.’.M.’. (Ano do Mundo) isto nos Graus Simbólicos, pois nos Superiores encontramos outras datas, por que os referenciais mudam também conforme o Rito. A intenção dos meus pequenos artigos é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o assunto, fazer uma Prancha de Arquitetura e quando ela estiver pronta, levar para sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembrando que todos nós, independente do Grau ou do Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas, então vou apresentar mais duas informações para provocar-lhe inquietações e desejo de estudo: 1) Os meses maçônicos são: Nissam (março); Ijar (abril); Sivan (Maio); Thamuz (junho); Ab (julho); Eliul (agosto); Tishri (setembro); Heshvan (outubro); Kislev (novembro); Theved (dezembro); Scheval (janeiro); Adar (fevereiro). 2) Se eu realmente insistir em dizer que o ano maçônico inicia-se em 21 de março (segundo o Calendário Gregoriano) você acreditaria? Depois de responder, faça-me um favor: tente lembrar qual é a primeira Coluna Zodiacal que sustenta a abóbada celeste de uma Loja. (Entrando em um Templo é a primeira do lado esquerdo, a que está mais junto a porta.) Lembrando do nome, pesquise a partir de que data começa a influência desse signo sobre seus nativos.


Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 - artigo 33 - número seqüencial 262

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br
CLICAR EM LIVROS À VENDA.

JOSE GARIBALDI

JOSÉ GARIBALDI
Na verdade José Garibaldi não é só um Herói Uruguaio, este homem nascido em Nice em 04 de julho de 1807, construiu sua história em prol da Liberdade dos povos, não importando sua crença, língua ou fronteiras, literalmente viveu combatendo a tirania. Seu pai era proprietário de navio e ele passou muitos e muitos anos viajando e conhecendo o mundo. Em 1833 em uma viagem a Rússia tomou conhecimento dos ideais socialistas e da possibilidade de unificação da Itália; seus desejos encontraram ecos nos propósitos da sociedade secreta chamada "Jovem Itália". Já fazendo parte dessa sociedade empreitou seus maiores esforços em prol da libertação de parte do povo italiano do julgo austríaco. Entre 1833 e 1834 juntou-se à "Carbonária" e em fevereiro de 1834 participou da "Insurreição de Gênova", mas não conseguiu seu intento, sendo condenado à morte, fugiu para o Brasil em 1835, após ter passado por Marselha e Tunísia. No ano de 1836, aproximou-se dos republicanos que haviam proclamado a República Rio-grandense, tornando-se um grande personagem da história brasileira (ver Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha), para terem uma idéia da força desse herói, ele construiu dois barcos em terra firme e para fazê-los chegar ao mar, ele os colocou sobre grandes carretas puxadas por duas centenas de bois. Pilotando o barco Seival, José Garibaldi conseguiu tomar das forças imperiais brasileira a região de Laguna. Já casado com Anita Garibaldi muda-se para o Uruguai. Durante a "Guerra Grande" foi nomeado Chefe da Frota Uruguaia, lutando contra o Juan Manuel Rosa (Governador de Buenos Aires). Em 1843, organizou a "Legião Italiana" que defendeu Montevideo do ataque das tropas de Manuel Oribe. Em 1848 volta para a Itália, onde na região da Lombardia lutou contra os Autríacos. Em 1848, o Papa Pio IX, temendo as forças liberais abandonou Roma, para onde havia ido Garibaldi acompanhado de um grupo de voluntários. Em 1849 foi eleito deputado republicano na Assembléia Constituinte da recém-proclamada República Romana. Neste mesmo ano, enfrentou o exército francês que tentava restabelecer a autoridade do Papa sobre Roma. Em 1870 empreendeu sua última campanha. Embora os franceses fossem seus inimigos no passado, lutou ao lado deles na "Guerra Franco-prussiana"; esteve a frente de um grupo de voluntários, intitulado como "Exército dos Vosges" para a manutenção do território da recém proclamada República Francesa. Há muito mais o que relatar sobre este "Herói dos dois Mundos" e entre os muitos fatos de sua vida, para nós Maçons um dos mais importantes e assim transcrito nos anais da história maçônia uruguaia: "José Garibaldi (1807 – 1882) fue iniciado Masón, en Montevideo, en agosto de 1844, en la Logia “Les Amis de la Patrie” dependiente de la Gran Logia de Francia, según Trazados que guarda la Gran Logia de la Masonería del Uruguay, en su Archivo Histórico. Cuando el Gran Oriente de Uruguay, obtiene su reconocimiento como potencia masónica regular el 17 de Julio de 1856 el “héroe de dos continentes” continúa relacionado con los Masones del Río de la Plata, que le reconocen su trayectoria en la Orden y le designan Miembro de Honor de su Logia Madre, tal como surge de los Cuadros Lógicos que se exhiben en el Palacio Masónico de Montevideo. Cabe recordar que, después de haber sido reconocida como Potencia Masónica Regular, la Masonería del Uruguay autorizó por varios años, la presencia en su territorio de dos Logias de origen extranjero: “Les Amis de la Patrie” (dependiente de Francia) y “Acacia” (dependiente de Inglaterra). El 2 de Junio de 1882, muere en la isla de Caprera, donde a su vejez se había retirado.
Escribir sus memorias fue una constante en la vida de Garibaldi y ya en la isla de Caprera realizó lo que llamó “la Revisión de mis Memorias” editadas en Madrid en 1888.
Su “prefacio a mis memorias” es un Resumen impactante a su azarosa existencia.
Dice Garibaldi: “mi vida ha sido impetuosa: compuesta del bien y el mal, como creo está la mayor parte de las gentes. Tengo la conciencia de haber buscado siempre el bien para mi y para mis semejantes. Si alguna vez hice el mal, fue sin quererlo. Odio la tiranía y la mentira con el profundo convencimiento de que ellas son el origen principal de los males y de la corrupción del género humano. Soy Republicano, porque este es el sistema de gobierno de las gentes justas, sistema modelo cuando se adquiere y, por consecuencia, no se impone con la violencia y la impostura. Tolerante y no exclusivista, soy incapaz de imponer a alguien por la fuerza mi Republicanismo...”
No site http://picasaweb.google.com/irquirino estão algumas fotos que tirei durante minha estada no Uruguay e durante os labores na Gran Logia de la Masoneria del Uruguay.

Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 - artigo 35 - número seqüencial 264

A MAÇONARIA E O MAÇOM

A MAÇONARIA E O MAÇOM
Como este artigo destina-se exclusivamente a Maçons, vou fazer uma dimâmica diferente. A intenção é propor aos Irmãos que promovam uma Ordem do Dia para intercambiar opiniões, por conta disso não terei o menor pudor em ser contraditório e simplista. Começamos com a seguinte pergunta: - O que é mais importante, a Maçonaria ou os Maçons? O conceito padrão de Maçonaria é que seja “uma sociedade discreta (ou secreta?) de caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, o humanismo, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Portanto a Maçonaria é uma sociedade fraternal, que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas únicas exigências são que o candidato possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição.” O Maçom naturalmente deve ser o membro da Maçonaria e seguir suas diretrizes. Conceitualmente é isto, mas concretamente é o que vivenciamos? A “busca da perfeição” está na conquista dos Graus Superiores ou de Cargos? Se algum dia eu puder ensinar alguma coisa aos meus Irmãos eu gostaria que fosse isso: – Não se preocupem com a chegada, o importante é permanecer no caminho! A grande ritualística maçônica é praticada nos Templos ou no mundo profano? Ao pedir ao GADU que ele ilumine seu coração e sua inteligência e que você possa ser fortificado por seu amor e bondade é essencial que você primeiro subjugue suas paixões e intransigências da Meia-Noite à Meia-Noite de cada dia. Permitam-me uma comparação simbólica: Por mais potente que seja a estação transmissora, se as pilhas estiverem fracas o rádio não funcionará bem. Mais uma indagação: As Potências/Obediências representam a Maçonaria ou os Maçons? Todas estão calçadas nos “...princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade...” e dessa forma reconhecendo o “caráter universal” da Sublime Ordem? E se tratam como Instituições “co-Irmãs”? Não precisamos ir muito longe, o termo IRMÃO é usado com todos os “Filhos de Deus” ou somente aos “Filhos da Viúva”? Se direcionarmos este intercâmbio quanto a atuação da Maçonaria junto à Sociedade, enumeraremos muitos fatos históricos, a grande dúvida é termos certeza de quem foi o real partícipe; a Maçonaria ou Maçons? Estudem a Independência do Brasil, os três mais importante personagens foram Gonçalves Ledo, José Bonifácio e Dom Pedro I; procurem saber como eram suas relações antes, durante e depois do 7 de setembro e as conseqüências desse ato junto à Maçonaria e aos Maçons da época. Em 1889 todos os Maçons brasileiros eram republicanos? Nenhum deles queria a continuidade da Monarquia? Afinal foi a Maçonaria ou Maçons que proclamaram a República? Não combina com o Irmão Quirino ficar “em cima do muro”, então termino solicitando que os Irmãos reflitam sobre a seguinte frase: TODOS OS MAÇONS TRABALHAM PARA DEIXAR A MAÇONARIA MAIS FORTE E PODEROSA (Templos – Obreiros – Relações Institucionais) E ACABAMOS ESQUECENDO QUE É A MAÇONARIA QUE DEVE TRABALHAR PARA DEIXAR OS MAÇONS MAIS DIGNOS E FRATERNOS (Justos – Honrados – Exemplos de cidadãos). Será que estou certo? Entre o tijolo, o muro e o pedreiro qual a ordem de importância?

Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br
Ano 04 - artigo 39 - número seqüencial 268

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

MAÇONARIA

98

A INICIAÇÃO, O TEMPLO, A OFICINA E A LOJA

A iniciação representa a passagem para uma vida, que é diferente da anterior. São três a etapas da iniciação:
A primeira etapa é constituída de provas físicas simbólicas, correspondendo ao batismo pela terra, a água, o ar e o fogo.
Vivenciando perigos, o candidato deve sair vencedor, ela termina com a aceitação do candidato na ordem maçônica. Praticamente todos conseguem êxito nesta etapa.
A segunda etapa é constituída por provas mentais, é quando candidato luta para vencer as suas paixões, submeter as suas vontades e busca fazer novos progressos na maçonaria, procurando constantemente estreitar os laços de fraternidade que nos devem unir como verdadeiros irmãos. É difícil praticar a fraternidade, pois, muitos só a conhecem através dos discursos oficiais, não adianta falar em fraternidade e virar as costas para outros irmãos, por terem idéias políticas e credos religiosos diferentes, por pertencerem a outras obediências e potências, ou por não pertencerem a uma mesma camada social. O verdadeiro maçom não pode fazer distinções e usar o preconceito em suas relações.
O maçom que não procura se aperfeiçoar, não procura estudar, que não consegue captar os belos ensinamentos da Sublime Ordem, que não tem conhecimento dos graus que venha obter, que desconhece a filosofia, a ritualística e o simbolismo, jamais, atingirá os objetivos finais da iniciação mental. Ele terá passado pela iniciação, mas nunca será um iniciado melhor que no dia de sua iniciação física. Fará parte do quadro de obreiros da instituição, participará de festas e eventos, usará medalhas e comendas, talvez, saiba alguns sinais, toques e palavras, mas, não estará apto para o trabalho maçônico. A vaidade, e o desejo de ocupar cargos para os quais não tem o devido preparo, o transformam em um profano de avental.
A segunda etapa não tem fim, o aperfeiçoamento mental deve ser constante, ele tem a duração de nossa existência física. Poucos conseguem atingir a plenitude da iniciação mental.
A terceira etapa é a da iniciação espiritual, as provas se passam em nosso ser interior, no grande além de dentro, é quando temos o conhecimento do uso da pedra de toque, da pedra filosofal, aquela que processará mudanças e a nossa transformação em metal nobre. É o despertar do Mestre Interior, pois, ele só aparece quando o discípulo está pronto.
A prática da Caridade faz brilhar a nossa luz interior, que deveremos manter sempre acesa para iluminar o caminho daqueles menos afortunados, que tropeçam e caem, que erram, estendendo-lhes a mão amiga em auxílio.
Então, saberemos o verdadeiro significado da frase “Nosce Te Ipsum” – conhece-te a ti mesmo, pois, só quando nos conhecemos é que teremos a satisfação de conhecer Deus, de Quem somos a imagem e semelhança.
São muito raros, os que conseguem atingir esta terceira etapa. Eles atingem os fins da suprema espiritualização com a passagem para o oriente eterno, representado o retorno do filho pródigo às mansões do Pai Celestial, onde há muitas moradas, mas certamente poucos serão os escolhidos, é quando recebem a sagração final que os transforma em espíritos de luz e futuros guias espirituais da humanidade.

O TEMPLO

O templo maçônico é o lugar do solo sagrado, onde estão os símbolos: A abóbada celeste, com seus astros, o sol a lua, planetas, estrelas, constelações; o pavimento mosaico, a orla dentada, as colunas “B” e “J”, as colunas zodiacais e de sustentação; os altares do juramento e dos perfumes; a pedra bruta, a pedra polida e a prancheta de desenho; a escada de Jacó, o livro da lei, o esquadro e o compasso; a coluna da harmonia, as estátuas de Minerva, Hércules e Vênus; a estrela flamígera, o delta luminoso e a espada flamejante; a corda de oitenta e um nós e suas borlas; os quatro degraus do ocidente que dão acesso ao oriente, os três degraus do oriente, a balaustrada.
O templo não tem dimensão, ele se estende do oriente ao ocidente, de norte a sul, da superfície ao infinito e da superfície ao centro da terra. Nele se encontra a Sabedoria.

A OFICINA

A oficina é a transformação do templo em lugar de trabalho, com o uso de símbolos e alegorias, de ferramentas de construção, com a finalidade de guiar o maçom no aperfeiçoamento moral e espiritual, através de ensinamentos que nos foram legados de várias fraternidades antigas. A oficina é o lugar da Força.

A LOJA

A loja é formada pelo conjunto de membros e os materiais físicos (cadeiras, mesas, armários, livros, etc).
A loja é que possui a representatividade jurídica perante os diversos órgãos de nossa sociedade. Ela pode fazer-se representar socialmente no mundo profano, participando e promovendo eventos, e quando os integrantes do seu quadro não estiverem necessitando de amparo, pode então, atender aos pedidos de auxílio que lhe são dirigidos.

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

MAÇONARIA - 097 - GRAU DE ARCO REAL

GRAU DE ARCO REAL


O Arco Real é um grau em vários ritos da maçonaria, muitos desconhecem que ele faz parte do rito Escocês Antigo e Aceito, é o grau treze, intitulado de Santo Arco Real, no Rito Azul, também chamado de York é intitulado de Arco Real e o corpo do qual ele faz parte, dando-lhe o nome do Capítulo Arco Real. Como já foi dito, ele está em quase todos os ritos, fazendo parte de suas respectivas escalas de graus.
O Grau de Mestre Instalado está inserido no Capítulo do Arco Real, com a denominação: Past-Master, sendo que, a mesma ritualística, sinais, toques, palavras, lenda, etc, é utilizadas para se fazer a Instalação de Veneráveis.
Maçons menos esclarecidos, falam que o Mestre Instalado não é grau, não posso entender como o que seja grau em determinado corpo maçônico e não possa ser em outro.
“Por séculos, os hebreus foram proibidos de pronunciar o nome sagrado de Deus, considerado mágico, sagrado, e onde se encontrava o Seu Nome, liam apenas “Adonai” (Senhor). O conhecimento da verdadeira pronúncia foi impedido a pessoas comuns, e foi dado a uma minoria privilegiada, que passariam a ter poderes sobrenaturais.
A concepção da Divindade variava de acordo com a capacidade intelectual, entre os ignorantes, era revestido dos atributos inferiores da humanidade, entre os de espírito intelectual, ele era um ser puro e santo.
O Real Arco dissipa as nuvens escuras e névoas até então veladas, a mistérios sagrados. A alegoria da Palavra Perdida e outras verdades esotéricas são explicadas.
O verdadeiro conhecimento da única e Suprema Divindade é dado. O glorioso amanhecer ilumina o oriente e a Luz entra em locais ocultos e escuros. Então, o Arco Real do Templo Sagrado da Liberdade é revelado. Não é suficiente que as pessoas ganhem Liberdade, que deve ser mantida, e não confiá-la ao prazer de um homem. A pedra angular do Arco Real é fundamental para firmar as outras pedras.”
Alguém perguntou certa vez. O que faz uma grande nação? É um grande número de pessoas? Não. Caso contrário a China seria sempre uma nação superior. É uma grande riqueza? Não. A nação norte-americana foi nos primórdios, insignificante e pobre. São proezas militares? Não. Roma teria continuado a ser a mais poderosa da terra. É o gênio intelectual? Não. Caso contrário a Grécia teria permanecido como a mais poderosa.
Os EUA subiram às alturas, porque os homens que o formaram e moldaram o seu governo possuíam a maior coisa que move a humanidade – O espírito que liberta os homens. Platão colocou em palavras o que é liberdade. Ele disse. “A liberdade não é uma mera questão de leis e constituições. Somente é livre que compreende a ordem divina dentro de si, a verdadeira norma pela qual o homem pode dirigir a si mesmo.”
Finalmente percebemos que a mera posse de uma palavra não pode conferir poderes sobrenaturais.
O rei Canuto, príncipe dinamarquês da Inglaterra de outrora, ensinou esta lição aos seus seguidores que achavam que ele possuía tais poderes. Ele visitou o litoral e postou-se em uma cadeira na areia da praia em frente à maré e perguntou. Vocês acham que a maré vai obedecer-me se eu disser para parar? Eles disseram que sim. Então ele ordenou repetidamente. Deter a maré. Mas, esta chegou cada vez mais perto, até se quebrar em uma enorme vaga, molhando a comitiva real inteira. Todos recuaram com desânimo.
Hoje em Southampton, uma mesa de bronze é uma testemunha silenciosa desse evento, dizendo: “Neste Ponto, no ano de 1032, o rei Canuto repreendeu seus cortesãos.”
Assim, ele mostrou que os homens não devem adorar outros seres humanos, em vez disso devemos procurar o verdadeiro poder que está além do humano.
É no Arco Real que se encontra a palavra supostamente perdida, que se encontra gravada em um triângulo enterrado na nona abóbada abaixo do solo, em alguns ritos não se explica como o triângulo foi escondido em tal lugar.
Segundo a Lenda de Enoque, ele teve um sonho e foi informado sobre o verdadeiro Nome de Deus, sendo-lhe proibido de divulgá-lo. No sonho ele tomou conhecimento do castigo que seria imposto à humanidade, pelos pecados cometidos, o dilúvio.
Para que não se perdesse durante o dilúvio, o nome Inefável de Deus, ele o gravou em uma pedra triangular, pois, sobre a face da terra, só ele sabia a verdadeira pronúncia do Nome da Divindade.
Com o intuito de preservar o conhecimento das ciências e artes das civilizações da época, ele gravou em duas colunas, uma de bronze e outra de mármore, vários textos, para que, não se perdesse tal conhecimento. Na coluna de Bronze gravou também o Nome Inefável, e na coluna de mármore a sua verdadeira pronúncia.
Foi construído um subterrâneo com nove abóbadas, tendo depositado nesta última, o Delta luminoso com o Nome Inefável de Deus.
Acima das nove abóbadas, fechadas hermeticamente, Enoque erigiu um Templo.
Após o dilúvio, por estarem dentro da Arca construída por Noé, somente ele e sua família foram salvos, tendo se perdido o conhecimento de todas as ciências. Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze não foi destruída, nela estava gravado o Verdadeiro Nome de Deus, mas, a sua pronúncia foi perdida com a destruição da coluna de mármore.
Por isso, se fala: Palavra perdida.
Poucos profetas e homens tiveram a honra de obter através de Deus, a verdadeira pronúncia de Seu nome, entre eles: Moisés, Samuel, Rei Davi e rei Salomão. Moisés recebeu a revelação no Monte Sinai, com a mesma proibição de divulgá-lo, tendo autorização para ensiná-lo apenas para seu irmão Aarão, que seria o maior sacerdote Hebreu. Moisés gravou em uma medalha de ouro o Nome e a pronúncia correta e guardou com outros objetos na Arca da Aliança.
O Nome só era pronunciado pelo Sumo Sacerdote dentro do “Sanctum Sanctorum”, e o povo deveria fazer barulho para não ouvir a sua pronúncia. A Arca da Aliança foi perdida em uma batalha contra os Sírios, tendo sido guardada por leões e recuperada posteriormente, e perdida novamente em batalha contra os filisteus, que fundiram a medalha com o Nome Inefável.
Na construção do Templo de Salomão, foram nomeados três intendentes, Adoniran, Stolkin e Joaben, para fazerem os levantamentos do local apropriado. Inconscientemente foi escolhido o local em que encontraram as ruínas do antigo Templo de Enoque. Descobriram os sucessivos alçapões das abóbadas, descendo em cada uma delas presos por cordas, encontrando o Delta Luminoso com o Nome Inefável, que não souberam decifrar, levaram-no, então, até a presença do Rei Salomão, que imediatamente reconheceu o Nome ali gravado.
Salomão, em homenagem ao trabalho executado, e a recuperação da pronúncia do Nome Inefável, lhes conferiu o título de nobreza e da ordem do Arco Real, sendo os seus primeiros integrantes: Salomão rei de Israel, Hiran rei de Tiro, Adoniram, Stolkin e Joaben.
A ritualística do grau refaz simbolicamente o encontro da Palavra Perdida, a busca pela Palavra e pela Luz é de cunho pessoal, ela é interna, cada um faz dentro de seu próprio templo.
Quando fazemos brilhar esta Luz, obtemos o poder de ministrar sacramentos, só então, podemos fazer sagração, só então poderemos ser Instalados no Trono de Salomão.
No Rito Escocês Antigo e Aceito, os graus treze (Santo Arco Real) e quatorze (Perfeito e Sublime Maçom), e no Rito Azul, York (O Past-Master e o Arco Real), são complementares.
O Mestre Instalado que não procura o aperfeiçoamento através da evolução nos diversos graus, que desconhece a Lenda de Enoque, jamais conhecerá a plenitude do grau, por isso, muitos acreditam que o Mestre Instalado não é um grau, que é só uma complementação do grau de Mestre, quando na verdade é um grau.

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MAÇONARIA - 25 - A ESCADA DE JACÓ - A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE

MAÇONARIA
25
A ESCADA DE JACÓ
A FÉ, A ESPERANÇA E A CARIDADE

A Escada de Jacó, existente nos templos maçônicos, representa o sonho que Jacó teve, onde via anjos subindo aos céus e descendo a terra. A escada representa a involução e evolução.
A Involução significa a descida do espírito cósmico e divino por sucessivas etapas, até tornar-se parte do corpo físico, a matéria propriamente dita, com as suas imperfeições, impurezas, com seus defeitos, sua ausência de luz, em estado imperfeito e que deverá buscar o aperfeiçoamento pelo seu próprio suor, ninguém pode se aperfeiçoar por nós.
A Evolução significa a subida do espírito, após passar pelo aperfeiçoamento em todo momento de sua vida, procurando extinguir os seus defeitos, adquirir mais luz e buscando atingir novamente as regiões paradisíacas.
Este é o simbolismo da descida e subida de anjos que Jacó teve em seus sonhos.
A Escada de Jacó apresenta em sua estrutura, três símbolos: A Cruz, a Âncora e a Taça.
A Cruz representa a Fé. Cada um deve levar a sua Cruz em sua subida em busca de perfeição. A parte vertical da Cruz simboliza a ascensão espiritual que devemos sempre almejar, a parte horizontal é o símbolo dos obstáculos que todos enfrentamos em nossa jornada, eles são difíceis de superá-los, parecem intransponíveis em algumas ocasiões, causam muitas vezes desânimo, e muitos desistem no meio do caminho. A Cruz simboliza a união de quatro esquadros com seus ângulos retos. O Nível é simbolizado por sua barra transversal, e o Prumo por sua barra vertical.
A Âncora representa a Esperança. Quando passamos por momentos difíceis e aflitivos, quando nada parece dar certo, quando enfrentamos mares turbulentos em nossas vidas, devemos lançar a Âncora para ficarmos fixos e não sermos arrastados pelas más correntes. Possuindo Fé, teremos Esperança de dias melhores.
A Taça representa a Caridade. Das três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade), sem dúvida, como diz o Apóstolo, a maior delas é a Caridade. Em nossa busca de aperfeiçoamento, temos o dever de praticar a Caridade; no auxílio daqueles que tropeçam e caem pelo caminho, dando-lhes a mão que servirá de apóio para que se levantem, assim como certamente muitos já o fizeram conosco. A Caridade consiste em socorrer os débeis, os desvalidos, aqueles que não estão conseguindo carregar a sua Cruz. Até Cristo, não suportou o peso de sua Cruz e caiu na sua caminhada e necessitou de ajuda para carregá-la; aquele foi o momento em que alguém praticou a Caridade. Em nosso dia a dia, nos tormentos das paixões, as ocasiões se apresentam para a prática da Caridade a todo o momento. Muitos fecham os olhos para não verem a quem devem ajudar, esquecem que mais para frente poderão precisar de auxílio. Poucos sabem o que seja a mensagem contida no livro da lei: Que “Uma mão não saiba o que a outra faz”. Os imprescindíveis para a humanidade são aqueles que praticam a verdadeira Caridade, não precisam divulgar o bem que fazem, estes sabem vencer suas paixões, submetem suas vontades e fazem novos progressos, estreitando os laços de Fraternidade que a todos devem unir como verdadeiros irmãos.
A subida dos degraus da Escada de Jacó é penosa e lenta, os degraus estão em níveis e espaços variados, mas, o importante é que eles estejam unidos por duas hastes laterais bem fortes, que possam lhes dar sustentação, a escada, por sua formação é um símbolo de união.
Na maçonaria, assim como, na vida, nos encontramos em planos diferenciados de evolução, somos muitos em várias potências e obediências, mas não formamos um só corpo, não formamos uma escada, não formamos uma unidade.
Os caminhos para o aperfeiçoamento são vários, são constituídos por vários acessos: Instituições filosóficas, instituições filantrópicas, religiões, escolas, etc. Temos que ter consciência que não existe o certo e o errado, existem caminhos mais curtos e mais longos, não existe o “regular” e o “irregular”, todos levam a apenas um objetivo final – O Aperfeiçoamento.
Somente quando pudermos entender isso, e pudermos viver em paz, harmonia e união, poderemos nos considerar como uma unidade, estaremos assim, cavando masmorras aos vícios e levantando templos às virtudes, só então, tudo estará Justo e Perfeito.



PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. 33 .’. MRA



Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br CLICAR EM LIVROS À VENDA.

MAÇONARIA ORIGENS INICIÁTICAS - 24 - OS HERMETISTAS - OS FILÓSOFOS DESCONHECIDOS, OS MARTINISTAS E OS ALQUIMISTAS

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
24
OS HERMETISTAS
OS FILÓSOFOS DESCONHECIDOS, OS MARTINISTAS E OS ALQUIMISTAS

Os Filósofos Desconhecidos (*) pertenceram a uma Ordem espiritualista que foi fundada em 1773. Longe de pensar como os Francos Maçons modernos, eram, sobretudo, místicos e, em certos casos, iluminados. Estes adeptos, dos quais, alguns eram recrutados nos altos graus da Maçonaria oficial, conheciam as forças das quais o homem pode tornar-se senhor, ao redor de si, aquelas que pode captar na Natureza superior e aquelas que pode desenvolver em si mesmo. Entregaram-se a todas as ciências chamadas ocultas; a magia era-lhes conhecidas e a maioria deixou-nos trabalhos especialmente no que concerne à alquimia.
Como em todas as iniciações sérias, os segredos não eram revelados senão a meio e à medida que se manifestavam disposição em tirar um partido útil e a penetrar os arcanos místicos que se compunham o seu ensinamento.
Entre os Filósofos Desconhecidos, a iniciação comportava doze graus, dos quais, os três primeiros tinham a mesma denominação que na Franco Maçonaria. Aprendiz, companheiro e Mestre. Vinham em seguida: 4º) Eleito; 5º) Mestre Escocês; 6º) Cavaleiro do Oriente; 7º) Cavaleiro Rosa Cruz; 8º) Cavaleiro do Templo; 9º) Filósofo Desconhecido; 10º) Filósofo Sublime; 11º) Iniciado; 12º) Filaleto ou Amigo da Verdade.
Esta Organização dos Filósofos Desconhecidos entregava-se, sobretudo, à pesquisa das transmutações e considerava que o ser humano, em sua evolução iniciática, deve seguir etapas análogas às transformações que sofre a Pedra Filosofal, antes de recompensar os esforços daquele que a descobre. É neste espírito que ela dividiu os trabalhos da Pedra em doze estados que se aproximam de cada um dos doze graus que enumeramos.
O grau de Aprendiz corresponde à Calcificação da pedra que, como esta primeira iniciação, se prende à matéria bruta; o grau de companheiro corresponde à Dissolução Secreta; o de Mestre à Separação dos Elementos; o eleito, cuja iniciação corresponde ao que os antigos alquimistas chamam a Conjunção Matrimonial; o Mestre Escocês, à Putrefação; o Cavaleiro do Oriente, à Coagulação; o Cavaleiro Rosa Cruz, à Incineração; o cavaleiro do Templo, à Sublimação; o Filósofo Desconhecido, à Fermentação; O filósofo Sublime, à Exaltação; o Iniciado, à Multiplicação. Enfim, o Filaleto ou amigo da Verdade, à Projeção.
Sabe-se que a Pedra Filosofal, é o corpo hipotético que tem a propriedade de transmutar em ouro, todo o metal que fosse posto em contato com ela em certas ocasiões. É, pois, natural que o grau supremo, o de Filaleto, corresponda à Perfeição da pedra em estado de ser projetada sobre o metal inferior, para mudá-lo em ouro, pois, o iniciado tem por missão, de mudar o homem inferior que se colocou em condições convenientes, em Ouro Solar, fazê-lo elevar-se a uma vida nova, fazendo-o percorrer, mais ou menos rapidamente, os estágios que separam a Calcinação da Perfeição.

(*) Os Filósofos Desconhecidos, hoje estão incorporados na Tradicional Ordem Martinista.
OS MARTINISTAS

Os Martinistas separaram-se da Maçonaria ao fim do século XVIII. Discípulos de Martinez de Pasqually e de Claude de Saint Martin, os Martinistas têm, sobretudo, visto na iniciação, a volta a uma iniciação espiritualista e esotérica. Claude de Saint Martin renunciou mesmo à teurgia, que se manifestou entre o seu antepassado e iniciador. Quis atingir toda iluminação e a graça de Deus, merecida para uma vida exemplar. Não nos estenderemos sobre esta Ordem que soube inspirar ao gênio de Balzac, os seus romances místicos, especialmente “Luis Lambert”, porque “Seráfita” tem mais iluminismo Swedenborgiano.
Qual é a base da Iniciação Martinista? O ritual desta Ordem nos diz nestes termos:
“Encerra a filosofia do Nosso Venerável Mestre, baseada essencialmente sobre teorias tiradas do Egito por Pitágoras e sua Escola. Contém, em seu simbolismo, a chave que abre o mundo dos espíritos, que não está fechado; segredo inefável, incomunicável, unicamente compreensível ao verdadeiro adepto”.
“Esta trabalho não profana a santidade do véu de Isis pelas imprudentes revelações. Porque só aquele que é digno e que é versado na história do hermetismo, de suas doutrinas, de seus ritos, de suas cerimônias e de seus hieróglifos, poderá penetrar a secreta, mas real significação do pequeno número de símbolos oferecidos à meditação do Homem do Desejo”. (Ritual e Ordem Martinista).
Os Martinistas deixam-se entrever, mas não se entregam aos simples curiosos.
Sua iniciação é graduada segundo as capacidades daquele que deve seguir todas as fases de seu ensinamento, antes de chegar aos graus supremos. É este sentimento que podemos extrair do discurso de recepção pronunciado por Stanislas de Guaita, em sua celebração do terceiro grau, discurso que encontramos no “Seuil Du Mistère”:
“Nós te iniciamos; o papel dos Iniciadores deve limitar-se aí. Se vem de ti mesmo à inteligência dos Arcanos, merecerás o título de Adepto; mas compreendas bem: Em vão os sábios mestres desejar-te-ão revelar as fórmulas supremas da ciência e do poder mágico; a Verdade Oculta não se transmite em um discurso: cada um deve evocá-la, criá-la e desenvolvê-la em si mesmo”.
“Tu és Iniciatus: aquele que outros puseram sobre a Senda: esforça-te para vires a ser Adeptus; aquele que conquistou a Ciência por si mesmo; é, em uma palavra, o filho de suas obras”.
A iniciação Martinista, assim compreendida, não pode avançar sem provas, e estas provas nada têm de comum com aquelas da Franco Maçonaria; levam sobre os poderes psíquicos do futuro adepto a sua capacidade em guardar um segredo e, sobretudo, ainda seu grau de evolução intelectual e anímica.
O Martinismo é uma escola de alto hermetismo e não se abre senão a muito poucas pessoas, preferindo a qualidade à quantidade, como toda associação que não deseja ter nenhuma ação política e que, se pensa em operar socialmente, prefere elevar a multidão para uma seleção do que fazer descer a elite para a multidão.
O discurso de Stanislas de Guaita, que nós podemos citar em seu todo, porém, que merece estudo e reflexão, desenvolve esta doutrina que a Iniciação é certamente o resultado de um ensinamento, tendo, todavia, em seu desenvolvimento uma parte imensa de formação pessoal.
Todo poder concedido pela Natureza ou pela Sociedade deve, para se tornar útil, ser desenvolvido e adaptado à sua formação para aquele que foi beneficiado.

OS ALQUIMISTAS

A alquimia é a ciência das transmutações.
Pernety definiu-a assim: É a arte de trabalhar com a natureza sobre os corpos, para se aperfeiçoar.
Em todos os tempos, os pesquisadores levavam os estudos sobre dois pontos principais: A transmutação dos metais e a fabricação de um elixir de longa vida, que seria uma fonte de juventude e, ao mesmo tempo, uma medicina universal.
Em seu estudo sobre a Grande Obra, Grillot de Givry expõe assim este ensino: “é uma alquimia transcendental, é a alquimia de si mesmo”.
Efetivamente, a personalidade do homem é infinitamente perfectível e sua evolução não tem outro fim, senão o de processar a aproximação da Divindade. É necessário, pois, àquele que quer fazer obra transcendente, tornar-se outro homem, estudar em si mesmo, as suas possibilidades, os defeitos de sua harmonia, para destruí-los e aproximá-los da harmonia soberana à qual se adapta.
É quando este acordo se realiza de um modo absoluto, que o homem terá acabado a sua evolução.
Para purificar o vil metal é preciso acender o atanor dos alquimistas, submeter a matéria ao Fogo do Espírito, de tal maneira que ela se encontre purificada pela lenta combustão de suas impurezas e de suas escórias.
A obra alquímica é sempre lenta, seja operada no laboratório ou na nossa personalidade.
“Tu possuis – diz Grillot de Givry, dirigindo-se ao discípulo – tu possuis um tesouro imenso de forças ocultas que ignoras, forças consideráveis e invencíveis, depositadas em ti e que ultrapassam todas as forças corporais; aprende a servir-te, a fazê-las obedecer a tua vontade, a tornar-te absolutamente senhor”.
O ser purificado de todo pensamento mau deve procurar, pois, as forças vivas.
Pode-se auxiliar, certamente, mas esta transmissão de poderes faz-se por uma palavra, por um talismã, por uma varinha? Não, diz o adepto, e continua esta instrução que pode servir de modelo para a alquimia interior.
“Aprende, ao contrário, que tal poder não te será conferido senão por uma laboriosa e lenta cultura das forças psíquicas, subsistindo em ti em estado latente”.
“É preciso abstrair-te em uma vida superior, exaltando poderosamente a tua vontade. Eleva em torno de ti mesmo, como uma muralha que retém e emana de ti para as coisas sensíveis, encerra-te na cidadela hermética, de onde sairás, um dia, invulnerável”.
Tal é o verdadeiro ensinamento iniciático que se oculta nos velhos receituários alquímicos. É preciso primeiramente desenvolver em si, todas as energias superiores que substituirão os maus instintos, destruídos não sem combate.
Em seguida, tendo aspirado conscientemente as forças superiores, depois de as ter assimiladas, o adepto poderá irradiá-las para aqueles que pedem o seu auxílio, seja para a cura do corpo, seja para o socorro da alma, que tem seus males, suas dores, suas quedas e que nós temos o dever de auxiliar à própria evolução, se quisermos ser dignos do bem superior que nos foi concedido.

PEDRO NEVES .’. MI .’. 33 .’. MRA
Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br

www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

MAÇONARIA - 23 - O SEGREDO MAÇÔNICO

MAÇONARIA
23
O SEGREDO MAÇÔNICO
Em maçonaria, a iniciação simboliza a morte e o renascimento.
As instituições, quaisquer que sejam, passam por períodos de altos e baixos, assim também é a própria vida. Assim como, existem os que as fazem crescer, existem aqueles que só produzem trabalho para o aniquilamento. Na maçonaria, não é diferente. Devemos estar atentos aos eternos insatisfeitos, e que não possuem o conhecimento e sabedoria, pois, o inimigo interno é o que mais mal pode causar.
Os maus companheiros sempre querem inutilizar a beleza da obra, mas, os verdadeiros mestres têm o dever de impedir que isto aconteça.
Com o aumento do número daqueles que passam pela iniciação, mas, que jamais serão iniciados, pois, não entendem que, assim como, existem os direitos, existem os deveres e as obrigações, eles não sabem desbastar a pedra bruta, continuam corruptos e sem princípios, ambiciosos, estão sempre a procura de benefícios próprios. Estes são os piores inimigos, estão infiltrados dentro da sublime instituição, são os vírus que podem nos levar ao túmulo. Temos que criar uma vacina para obtermos uma imunização duradoura.
São os maus companheiros, que gostam de inventar e modificar rituais, eles não ligam para as antigas tradições. São eles que não procuram levantar templos à virtude, mas, fazem de tudo para abater as colunas de lojas, produzem discórdias, o que obriga os verdadeiros mestres a um trabalho hercúleo para novamente levantar as colunas abatidas.
São os maus companheiros que sempre desejam e, às vezes, conseguem aumento de salário, sem merecer, mesmo sabendo que são totalmente despreparados no conhecimento da filosofia maçônica, não procuram aprender, não procuram se aperfeiçoar, mas, gostam de se fazerem presentes nos ágapes, eles sempre querem se igualar aos mais preparados, por pura vaidade.
Ao passarmos pela morte e renascermos como um novo ser, devemos ter ciência que a fraternidade não se pratica com palavras de discursos oficiais, pratica-se no dia a dia.
O maior dos mestres, disse: “muitos serão chamados, e poucos serão escolhidos”.
Poucos chegam a descobrir que a desunião, não leva a lugar algum, e que o segredo maçônico está no que diz o salmista: “Oh, como é bom e agradável é viverem unidos os irmãos...”.

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

UNILOJAS, UMA POTÊNCIA SEM COBRANÇA DE TAXAS.

UNILOJAS, UMA POTÊNCIA MAÇÔNICA SEM COBRANÇA DE TAXAS.
Porque nos filiamos na UNILOJAS.
Constituída por maçons de destaque em outras potências e obediências, e com grande experiência administrativa, com o pensamento voltado para o engrandecimento da maçonaria, a UNILOJAS inovou ao não cobrar taxas de suas lojas filiadas, pois, as lojas são livres e independentes, como no início da maçonaria.
Não se faz uma potência ou obediência forte, explorando e sugando as lojas, deixando as lojas de menor poder aquisitivo de pires na mão. As maiorias das lojas maçônicas não suportam as taxas que lhe são impostas: iniciações, elevações, exaltações, quadro de obreiros, etc. Invariavelmente as lojas pagam aluguéis, condomínios, limpeza, etc. Resultado: Grão-mestrado das potências e obediências fortes, com muito dinheiro no caixa e as lojas em sua maioria ficam cada vez mais fracas, e dependentes, com quadro de obreiros reduzidos, em sua maioria, com menos de trinta obreiros, sendo que, boa parte destes são infreqüentes e não contribuem ativamente com os cofres da loja.
Nas potências, os oficiais da administração do grão-mestrado geralmente não recebem salários, ex: Grande loja Maçônica de Minas Gerais; nas obediências, os oficiais geralmente recebem grandes salários, que a maioria não teria condições de receber fora da maçonaria, mas, os demais irmãos preferem ignorar este fato e lhes dão uma condição de remuneração que outros não possuem dentro das várias lojas.
Os irmãos que não fossem independentes financeiramente no mundo profano, não deveriam se candidatar a cargos eletivos, que deveriam ser exercidos sem remuneração, pois, “quem não tem condições não se estabeleça”.
O maior absurdo acontece com as lojas que possuem patrimônio e que em caso de transferência para outra potência, são obrigadas a passarem para a antiga obediência o patrimônio que tanto suaram para construir. Quando é que as lojas vão acordar?
Os administradores da UNILOJAS perceberam que se as lojas não tivessem que recolher tantas taxas, elas poderiam se tornar independentes e fortes e terem o seu próprio templo e outros patrimônios, administrar melhor as suas finanças, pois, se as lojas buscam os futuros obreiros no mundo profano, são elas que deveriam gerir as taxas cobradas e oferecerem maiores benefícios para os integrantes dos seus quadros, que não raras vezes, necessitam do amparo de outros irmãos, hoje ocorre o contrário, os poderes centrais é que se beneficiam sempre.
Na UNILOJAS, a administração não é remunerada e caso haja alguma doação ela é feita pelas lojas de maneira espontânea. Aqui deu certo, será que algum dia, esta forma de administrar irá ser adotada por outras potências e obediências?
Aguardemos o futuro.
LOJA MAÇÔNICA ROMA
SITE: lojamaconicaroma.blogspot.com

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

sábado, 11 de setembro de 2010

MAÇONARIA - 22 - A PRÁTICA DA MAÇONARIA E O PRECONCEITO

MAÇONARIA
22
A PRÁTICA DA MAÇONARIA E O PRECONCEITO

Ainda existe confusão ao conceituar o que é a prática da maçonaria.
A maçonaria está confundindo sua prática com a ritualística. As Lojas Maçônicas, quando em reunião, estão praticando apenas a ritualística, ou seja, executando o desenvolvimento dos rituais dos diversos ritos existentes.
Poucas lojas durante as práticas das ritualísticas conseguem transmitir conhecimentos filosóficos mais aprofundados, o que torna invariavelmente, as reuniões monótonas, e cansativas, não existindo satisfação e proveito.
O maçom tem que ter muita força de vontade para superar tudo isso, e buscar o conhecimento pelo processo de pesquisa e estudo, o que o torna um autodidata. Quem não procura aprender através de seus próprios esforços, dificilmente obtém conhecimento e sabedoria.
A prática da maçonaria não acontece dentro de Loja, ela acontece do lado de fora, no dia a dia do mundo profano.
O aprendizado do conhecimento e obtenção de sabedoria é de foro íntimo, onde cada irmão procura a sua evolução por si mesmo. É dito que quando o discípulo está pronto, o mestre aparece, e o mestre aparece quando fazemos despertá-lo em nosso interior. Não adianta buscar o conhecimento e não praticá-lo.
A prática da maçonaria é de trabalho em grupo, e como foi dito, não é feita dentro de Loja, que geralmente se transforma em uma reunião social, sem maiores objetivos.
Na constante busca pela luz, temos que ter consciência que para encontrá-la, o nosso coração deve estar acesso e receptivo.
Na prática do ritual maçônico estamos perdendo o que é essencial, estamos praticando a fraternidade pela metade, hoje o que mais importa é saber a qual potência ou obediência pertencem os irmãos, não importa que eles também estejam em busca de conhecimento e luz. Os ensinamentos da filosofia maçônica devem ser exercidos e praticados em favor dos menos favorecidos. É quando estamos do lado de fora do templo que temos o dever de colocar em prática, as virtudes que procuramos obter, só então, entenderemos o significado da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Quando alguma Loja impede acesso em suas reuniões de irmãos de uma ou outra potência ou obediência, elas só estão impedindo a participação nos trabalhos ritualísticos, pois, como se deve saber a maçonaria não tem proprietários, não se sabe de alguém que tenha depositado nas mãos de qualquer pessoa uma chave ou mesmo um título de propriedade da sublime instituição, ninguém tem condições de impedir a prática da maçonaria fora dos templos, aliás, é melhor que não se participe de uma reunião com aqueles que se dizem irmãos, mas possuem mentalidade tão atrasada e que só demonstram desconhecer totalmente o que seja Liberdade, Igualdade e Fraternidade, aquilo que pregam e divulgam só consta nos discursos oficias, não existe a sua verdadeira prática, não tendo portando nada de positivo a acrescentar para o engrandecimento da maçonaria. Desconhecem o grande ensinamento cristão “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS, FORMAI UMA ÚNICA FAMÍLIA, SEJAM TODOS IRMÃOS”.
O preconceito utilizado na maçonaria mostra a pequenez de administrações mal preparadas para gerir a maçonaria, eles desconhecem o que seja maçonaria universal; o valor dos vários ritos existentes; a existência de outras potências e obediências que praticam a verdadeira maçonaria; eles não sabem o significado da palavra, Irmão. Eles podem ser tudo e qualquer coisa na vida, mas não podem dizer que sejam irmãos.
A ausência de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, gera o fanatismo, a ignorância e a superstição, que por sua vez, causam o preconceito. Então, surgem a brigas, ofensas, desarmonias entre potências e obediências.
Os ensinamentos maçônicos preconizam a busca constante da verdade, como procurá-la onde existe o preconceito?
A filosofia de vida e conhecimento maçônico veio até nós, através dos tempos, é o somatório da sabedoria de outras instituições e que nos foram passados gratuitamente por gerações passadas que desconheciam o termo preconceito.
“O pior cego e aquele que não quer enxergar”, o pior maçom é aquele que não conhece as origens da maçonaria e não sabe quando e onde praticar a maçonaria, não está preparado para utilizar a palavra Irmão.
Existem vários caminhos que levam ao aperfeiçoamento maçônico, e não apenas dois ou três como querem fazer crer alguns insensatos “irmãos”.
O verdadeiro maçom não pode ter preconceito de raça, cor ou religião, o conhecimento é uma necessidade para a prática da maçonaria, a busca da sabedoria e o aperfeiçoamento espiritual. A disputa pelo poder nos afasta de nossos objetivos. Vemos hoje a formação de grupos para-maçônicos, academias, associações, museus, e até mesmo fundações, que só fazem aumentar o preconceito entre irmãos, a fraternidade é desconhecida, fecham-se em grupos de potências ou obediências, devem se sentir com grande orgulho, os eleitos pelo Grande Arquiteto do Universo para serem os donos da luz. A luz está à disposição de todos, receber esta luz e retê-la, significa perdê-la.
Só quando o nosso autoconhecimento estiver completo, teremos condições de abrir os véus que nos impedem de ver a verdadeira universalidade, então, não haverá mais as ditas potências ou obediências, só então, poderemos afirmar com convicção que nos reconhecemos como irmãos, e que a Maçonaria é Universal.


Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br CLICAR EM LIVROS À VENDA.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 21.2 - OS HERMETISTAS - OS ROSA CRUZES - 2ª PARTE

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
21.2
OS HERMETISTAS – OS ROSA CRUZES
2ª PARTE

Ao se ler a Divina Comédia basta ver a descrição do Paraíso como fez Dante, para ver que ela corresponde ao simbolismo rosacruciano.
“A rosa, que foi sempre o emblema da beleza, da vida, do amor e do prazer – diz Eliphas Levi – exprimiu misticamente todos os protestos manifestados no Renascimento... Reunir a rosa à cruz, tal era o símbolo da alta iniciação.
Apesar dos livros públicos, os Rosa Cruzes não dizem o que poderiam dizer; deixam na sombra o que eles querem guardar segredo.
No “Au seuil Du Mistère”, Stanilas de Guaita reproduz e estuda o prefácio do curioso “Zanoni”, romance iniciático de autoria de Bulwer Lytton, dizendo: “Zanoni é um grande livro de revelações e arcanos. Sob um véu de ofuscante fantasia, o autor apresenta tradições secretas da Rosa Cruz e até ao longínquo depósito das fraternidades mais antigas e ocultas ainda, cuja Ordem instituída por Rosencreutz não é senão o último prolongamento.” (Au Seuil Du Mistère, 1915, pág. 179).
Bulwer Lytton diz, aliás, no prefácio, que seu livro não é uma fantasia a não ser para aqueles que são capazes de ver apenas um romance interessante: “Verdade para aqueles que sabem compreender, extravagante para qualquer outro.” Zanoni é a história de um profano, Clarêncio Glyndon, que quer tornar-se adepto e que não sabe merecer esta glória pela obediência necessária a toda iniciação.
É necessário multiplicar as experiências iniciáticas sob o passo do neófito, de tal maneira que, coloca em condições violentas, deixa subitamente aparecer sob a influência do perigo ou da tentação, estes abismos secretos da alma, que dissimulam muitas vezes sob as mais graciosas aparências. É preciso que o futuro adepto aprenda que, quando vier a ser senhor de seus desejos e de suas afeições, em vez de ser governado por eles, pode entrar novamente na vida normal; os pensamentos que a iniciação terá feito nascer nele dominarão sempre todos os outros e as mais caras preocupações.
A alegoria da montanha que conduz ao templo sustentado por sete colunas como um Tesouro inapreciável. A ascensão simboliza a necessidade para o adepto de se elevar acima da matéria, subir a escarpa áspera para deixar as profundezas terrestres e viver na luz pura do infinito. É uma montanha rodeada de animais cruéis e aves de rapina que tornam o caminho difícil e perigoso; só aqueles que trabalham por si mesmos podem encontrá-la. Nesta montanha estão ocultos grandes tesouros. E qual tesouro é maior e mais precioso do que a iniciação? O que devemos vencer são estas ambições e paixões figuradas aqui pela terrível fauna de animais cruéis e aves de rapina que rodeiam a santa montanha. Devemos ser vitoriosos diante de todas as águias e de todos os dragões das nossas paixões mortais, antes de tocarmos o ouro solar.
Os próprios primeiros sucessos que podemos alcançar não devem produzir um orgulho insólito. E todos aqueles que começam a tocar a obra iniciática são sempre tentados a acreditar-se um super homem, destacado da humanidade e superior às suas leis.
Eis aí um perigo terrível, porque a queda é mortal e, para o vaidoso que se julgue mestre, como aconteceu ao desobediente Glyndon, o encontro com o Guarda do Limiar ameaça lançá-lo no desespero, na loucura e na morte.
Só terminam a ascensão aqueles que trabalham por si mesmos. Efetivamente, coloca-se o futuro na senda, mas cada um deve fazer o seu caminho com seus riscos e perigos.
É o discípulo que tem o dever de se fazer, de se aperfeiçoar, de adquirir qualidades necessárias à sua iniciação. Estar pronto para o aparecimento do guia, do mestre interior.
É um segredo que está conhecido, e o segredo da montanha está também muito próximo da mão, mas é preciso ir à sua procura por si mesmo; é preciso compreendê-lo sem apoio.
Ireis a esta montanha por uma noite muito sombria e negra. Certamente, os segredos iniciáticos não são para aqueles que procuram brilhar, mas para aqueles que pedem à meditação, as suas luzes interiores, e elas não brilham na claridade e no tumulto da jornada. Não será nas vãs agitações do mundo que podereis tomar consciência do maravilhoso fim perseguido.
É preciso estar preparado por longas preces, mas não é útil pedir conselho a nenhum homem.
Aquele que tem a proteção divina, que tem feito por se tornar digno e que, não obstante, tem humilde e longamente pedido, que seriam os conselhos humanos?
O que é preciso é fazer-se a si mesmo, no profundo silêncio, na paz absoluta de todos os desejos e de todas as paixões. Vosso guia o conduzirá à meia noite, quando tudo estiver silencioso e sombrio; tomai coragem e dirigi-vos a Deus. É somente no absoluto recolhimento, quando todos os ruídos forem mortos em vós e em torno de vós, que ousareis tentar a divina aventura.
Segui somente o guia que se vos oferecer.
Vossa razão vos guiou até aqui, e é ela que vos mostrou a excelência desta iniciação tão desejada.
Mas, quando estiverdes na senda, um guia vos oferecerá e é ainda vossa razão, mas uma razão superior, uma intuição sublime que vos fará atingir ao cume desejado.
Ainda sentireis o coração apertado de medo. Mas, se vos puserdes de acordo com as harmonias superiores, quem poderia atentar contra a vossa serenidade?
Caminhai, pois, apesar de vossos receios, sobre a senda que sobe para o ideal enfim conquistado.
Então, vereis grandes coisas. O sopro divino, como um vento impetuoso, fará voar os rochedos em clarões. As vossas antigas concepções fremirão diante da luz ofuscante.
Serás surpreendido, mas não cedereis a esta surpresa. Não voltareis para trás. O novo dia surgirá.
Uma grande tempestade e um tremor de terra destruirão em vós e em torno de vós, tudo o que restava das vossas antigas idéias, mas o grande fogo do entusiasmo de intuição superior irá subitamente engrandecer diante de vós e encontrareis de repente o tesouro que procuráveis.
A estrela da manhã aparecerá; depois virá a aurora e possuireis este tesouro que tanto desejáveis.
Das vossas meditações profundas, como uma noite sem estrelas, surgirá esta flama que abrasa todo o horizonte, e todas as vossas cargas, passadas subitamente, parecer-vos-ão leves.
É que o tesouro está em vós; não o soubestes ver, que coisa alguma o tinha feito sentir e que, subitamente, iluminado pela claridade triunfante de uma estrela flamejante que não se levanta, a não ser na solidão, tereis encontrado em vós mesmos um reflexo do poder de Deus, um tesouro de forças e possibilidades que vos elevarão acima de vossas mais soberanas esperanças. As sucessivas iniciações nos graus da Rosa Cruz mostram tudo isso.
Que é que governa os homens? Que é que ofusca o mundo com o seu fausto, quando se sabe ser uma parcela de Deus, participando de sua glória e de seu poder?


Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA VISITE O SITE: www.pedroneves.recantodasletras.com.br CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 21.1 - OS HERMETISTAS - OS ROSA CRUZES - 1ª PARTE

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
21.1
OS HERMETISTAS
1ª PARTE
Vimos, em capítulo precedente, que a Franco Maçonaria, conservando certos ritos das iniciações antigas, sobretudo em uma parte daqueles que foram transmitidos pelo Egito, perdeu completamente o sentido esotérico de seus atos e que ela acreditou simplificar somente as suas práticas, suprimindo de suas obras tudo o que lhe dava uma verdadeira importância.
Vimos que a Maçonaria tem atualmente desprezo pelas ciências psíquicas, das quais muitas conclusões são hoje admitidas pelo ensino oficial.
Várias seitas, observando este lamentável estado de coisas, quiseram reviver os programas antigos, fazendo estudos sérios, relativos às experiências e aos ensinamentos iniciáticos.
Todos os agrupamentos foram espiritualistas, admitindo a imortalidade da alma, a existência de Deus e os renascimentos.
Entre estes ramos, os mais célebres têm sido os Rosa Cruzes, os Filósofos Desconhecidos e os Martinistas. No presente capítulo, que termina o nosso estudo retrospectivo das iniciações, trataremos da iniciação hermética que é em grande parte, o fim destas três últimas associações. Terminaremos esta primeira parte dizendo algumas palavras sobre a iniciação antiga.
Este assunto parece ser estranho, tratado neste lugar, mas não devemos esquecer que todas as fraternidades herméticas como os Rosa Cruzes, se ocupam tão cuidadosamente das pesquisas naturais e que a alquimia foi uma parte de seu fim. Em suma, esta ciência não nos afasta do nosso assunto pessoal.
Todos os alquimistas estão de acordo em dizer que se o alquimista deve ser versado nas ciências naturais, deve também ser um adepto do desenvolvimento pessoal, porque, por mais singular que isso possa parecer, os alquimistas afirmam que a ação sobre o metal é o corolário de uma ação sobre si mesmo; segundo esta crença, tais forças são solidárias e não devem ser separadas.



OS ROSA CRUZES

Tem-se falado muito dos Rosa Cruzes, ainda que esta fraternidade misteriosa seja sempre um centro particularmente secreto e desdenhoso de todas as realizações políticas mundanas. Os seus escritos mostram que eles são dedicados às ciências mais abstratas, procurando, em exercício ascético, o meio de operar sobre as forças invisíveis; mostram-nos como estudantes de curiosos processos para agir também sobre a matéria, especialmente na ordem das transmutações alquímicas.
É infinitamente verossímil que a Ordem dos Rosa Cruzes surgisse da Franco Maçonaria e que, desde os tempos remotos, em que estes hermetistas tomaram origem, vissem que outras facções da Ordem estavam ocupadas em objetos muito práticos. À medida que o segredo das iniciações desapareceram da Franco Maçonaria, os Rosa Cruzes precisaram o seu esforço de reação contra o materialismo invasor que corrompia a iniciação maçônica.
Sem negar a importância sob o ponto de vista filosófico, social e político, os Rosa Cruzes parecem ter pensado que tudo isso nada tinha que ver com a iniciação primordial.
Preferiram reviver os ritos e os ensinamentos dos mestres desaparecidos e é por este efeito que, sabendo a que ponto as vastas associações são impotentes, fazem um pequeno grupo de adeptos experimentados com cuidado, que, dizem, teriam lançado para longe e para muito alto os seus estudos das forças naturais e os meios de utilizá-las.
O que é certo é que quaisquer que tenham sido as opiniões manifestadas pelos membros, a Ordem sempre foi espiritualista.
Michel Maier diz-nos que os Rosa Cruzes teriam nascido na Alemanha e que o seu primeiro iniciador teria sido Christian de Rosencreutz, nascido em 1413.
É preciso ver em Rosencreutz o nome de um adepto que teria batizado a Rosa Cruz com seu próprio nome? Precisaria ver no nome iniciático, uma espécie de denominação de Templo tomado por um iniciador, consciente de ser o verdadeiro chefe da nova iniciação? Precisaria ver na Rosa Cruz uma participação qualquer com o movimento gnóstico e joanista de João Huss (que foi queimado, como se sabe, em 1415, no concílio de Constança)?
Isso é que é difícil de precisar.
Sobre a fundação da Ordem rosacruciana, Sédir reproduz o que diz a Fama, publicada em 1617, em Francforte sobre o Meno:
“No começo do século XIV, nasceu na Alemanha, de uma família nobre, Christian de Rosencreutz, que muito cedo ficou órfão: foi educado em um convento, que ele deixou, desde a idade de 16 anos, para viajar na Ásia, Arábia, Egito e Marrocos. Aprendeu, nestas viagens, com os conselhos dos sábios que freqüentou, uma ciência universal harmônica da qual zombaram os sábios europeus aos quais ele quis comunicar. Tirou esta ciência do Liber Mundi (o Livro do Mundo), que conheceu um certo Teofrasto. Concebeu um plano de reforma universal: político religioso, científico e artístico, para cuja execução se associou aos irmãos G. V., L. A., e P. D. O., aos quais aderiu o irmão B., pintor, e os irmãos G. G, e P. D.”.
“comunica-lhe a sua língua mágica, pede-lhe o voto de castidade e dá-lhe o seu nome de Rosa Cruz. Submeteram-se eles às seis obrigações que apresentamos aqui.”
1ª - Não ter outra profissão senão curar.
2ª - Não ter uniforme.
3ª - Reunir-se cada ano no dia de Ano Bom no Templo do Espírito Santo.
4ª - Escolher um discípulo.
5ª - Guardar o selo Rosa Cruz.
6ª - Ficar oculto cem Anos. (História dos Rosa Cruzes).




Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

MAÇONARIA - 20 - O PAGAMENTO DOS OBREIROS E O AUMENTO DE SALÁRIO

MAÇONARIA

20

O PAGAMENTO DOS OBREIROS E O AUMENTO DE SALÁRIO

Na Maçonaria operativa, os obreiros recebiam o seu pagamento em quantidades de sal, azeite, trigo, etc.
Na Maçonaria especulativa, os obreiros também recebem o seu pagamento e têm direito a aumento de salário. O ensinamento é ministrado através de símbolos e alegorias, apesar de o pagamento ser simbólico, ele deve ser efetuado em todas as reuniões para que os obreiros fiquem contentes e satisfeitos.
O pagamento dos obreiros são as instruções ministradas no dia a dia das lojas maçônicas. Quanto mais ensinamentos, maior o pagamento efetuado aos obreiros, e maior a satisfação.
Estamos sempre buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual. É na prática das virtudes que se dá o aprimoramento de nosso ser. O trabalho do maçom é o trabalho solitário e pertinaz, da construção do templo interior, não se faz um aperfeiçoamento sem conhecimento e sem prática, cada um deve ser o próprio arquiteto construtor deste edifício.
A pedra bruta deve ser polida e transformada em pedra cúbica para ser utilizada na construção do novo ser. A argamassa que irá ligar as pedras é o cimento místico, que é constituído da soma de virtudes.
O maçom deve procurar conhecer todo o simbolismo que o cerca, de acordo com suas interpretações e procurando assimilar o que lhe é passado por outros irmãos. O trabalho coletivo bem executado é que forma a egrégora da loja.
É importante que ao iniciarmos uma reunião maçônica, que nós estejamos preparados espiritualmente, para os trabalhos que iremos participar, loja é uma oficina de trabalho e não podemos estar preocupados com os problemas e atribulações do nosso cotidiano.
Quanto mais trabalhamos, mais teremos direito a receber o pagamento, e maior será o benefício que obteremos através da soma de conhecimento que esteja disponibilizado pelos demais irmãos em loja.
Quando entendemos e praticamos os belos ensinamentos morais e espirituais que nos são passados através de símbolos, de lições e exemplos, aí sim, estaremos aptos solicitar um aumento de salário. O aumento de salário é simbólico, mas o seu significado para cada obreiro é de um valor inestimável, pois, quando tudo está justo e perfeito poderemos receber uma melhor remuneração pelo trabalho executado. Com o aumento de salário, podemos auferir de novos benefícios, poderemos evoluir e crescer na busca da perfeição, quando poderemos, então, ter o conhecimento alquímico e saber sobre o manejo da pedra de toque, a pedra filosofal, transformando os metais inferiores (vícios, defeitos, etc), em ouro (aprimoramento moral e espiritual). Só com conhecimento se consegue transformar o que é simbólico em realidade.
Passaremos a entender o verdadeiro sentido simbólico do tronco de beneficência na frase: quem tem põe, quem não tem tira. Quem tem muito a dar de ensinamento, doa para a loja e deixa o saber à disposição dos demais irmãos, aqueles que não o têm, se quiserem podem colher estes ensinamentos, estes estão disponíveis, mas é preciso querer.
Temos necessidade e obrigação de buscar constantemente o aperfeiçoamento de nosso ser, com a nossa transformação interna, influenciamos aos que estão ao nosso redor. Mas, temos que ter consciência que devemos começar esta mudança primeiramente a partir de nossa transformação pessoal.
Cada um recebe o seu pagamento, de acordo com o trabalho apresentado, mas o aumento de salário deve ser obtido apenas por aqueles que tenham merecimento.


LEIA O TEXTO - MAÇONARIA - 19 - COMO TORNAR-SE MAÇOM

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
www.lojamaconicaroma.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

MAÇONARIA - 20 - O PAGAMENTO DOS OBREIROS E O AUMENTO DE SALÁRIO

MAÇONARIA
20
O PAGAMENTO DOS OBREIROS E O AUMENTO DE SALÁRIO

Na Maçonaria operativa, os obreiros recebiam o seu pagamento em quantidades de sal, azeite, trigo, etc.
Na Maçonaria especulativa, os obreiros também recebem o seu pagamento e têm direito a aumento de salário. O ensinamento é ministrado através de símbolos e alegorias, apesar de o pagamento ser simbólico, ele deve ser efetuado em todas as reuniões para que os obreiros fiquem contentes e satisfeitos.
O pagamento dos obreiros são as instruções ministradas no dia a dia das lojas maçônicas. Quanto mais ensinamentos, maior o pagamento efetuado aos obreiros, e maior a satisfação.
Estamos sempre buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual. É na prática das virtudes que se dá o aprimoramento de nosso ser. O trabalho do maçom é o trabalho solitário e pertinaz, da construção do templo interior, não se faz um aperfeiçoamento sem conhecimento e sem prática, cada um deve ser o próprio arquiteto construtor deste edifício.
A pedra bruta deve ser polida e transformada em pedra cúbica para ser utilizada na construção do novo ser. A argamassa que irá ligar as pedras é o cimento místico, que é constituído da soma de virtudes.
O maçom deve procurar conhecer todo o simbolismo que o cerca, de acordo com suas interpretações e procurando assimilar o que lhe é passado por outros irmãos. O trabalho coletivo bem executado é que forma a egrégora da loja.
É importante que ao iniciarmos uma reunião maçônica, que nós estejamos preparados espiritualmente, para os trabalhos que iremos participar, loja é uma oficina de trabalho e não podemos estar preocupados com os problemas e atribulações do nosso cotidiano.
Quanto mais trabalhamos, mais teremos direito a receber o pagamento, e maior será o benefício que obteremos através da soma de conhecimento que esteja disponibilizado pelos demais irmãos em loja.
Quando entendemos e praticamos os belos ensinamentos morais e espirituais que nos são passados através de símbolos, de lições e exemplos, aí sim, estaremos aptos solicitar um aumento de salário. O aumento de salário é simbólico, mas o seu significado para cada obreiro é de um valor inestimável, pois, quando tudo está justo e perfeito poderemos receber uma melhor remuneração pelo trabalho executado. Com o aumento de salário, podemos auferir de novos benefícios, poderemos evoluir e crescer na busca da perfeição, quando poderemos, então, ter o conhecimento alquímico e saber sobre o manejo da pedra de toque, a pedra filosofal, transformando os metais inferiores (vícios, defeitos, etc), em ouro (aprimoramento moral e espiritual). Só com conhecimento se consegue transformar o que é simbólico em realidade.
Passaremos a entender o verdadeiro sentido simbólico do tronco de beneficência na frase: quem tem põe, que não tem tira. Quem tem muito a dar de ensinamento, doa para a loja e deixa o saber à disposição dos demais irmãos, aqueles que não o têm, se quiserem podem colher estes ensinamentos, estes estão disponíveis, mas é preciso querer.
Temos necessidade e obrigação de buscar constantemente o aperfeiçoamento de nosso ser, com a nossa transformação interna, influenciamos aos que estão ao nosso redor. Mas, temos que ter consciência que devemos começar esta mudança primeiramente a partir de nossa transformação pessoal.
Cada um recebe o seu pagamento, de acordo com o trabalho apresentado, mas o aumento de salário deve ser obtido apenas por aqueles que tenham merecimento.

Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

MAÇONARIA - 19 - COMO TORNAR-SE UM MAÇOM

MAÇONARIA
19
COMO TORNAR-SE UM MAÇOM

Tornar-se um maçom pode ser um dos eventos mais significativos de sua vida. A partir do momento que você se torna um irmão, você vai sentir o amor fraternal. Você irá participar do curso mais completo de aperfeiçoamento maçônico, ministrado por Veneráveis Mestres respeitados na maçonaria e profissionais de destaque no mundo profano, tais como: Administradores, Engenheiros, médicos, professores, advogados, representantes comerciais.

Qualificações
A participação em uma Loja Maçônica é aberta a todos os homens de 21 anos de idade ou mais, independentemente de raça, cor ou religião. Os requisitos de nossos membros são muito claros:
- Você deve ser de bom caráter e reputação. Você deverá apresentar certidões de bons antecedentes da Polícia Federal e Civil, certidões negativas de Fórum, de cartórios de títulos e protestos.
- A Maçonaria não é uma religião, mas você tem que acreditar em um Ser Supremo e na imortalidade da alma. Sim, nós encorajamos você a ser firme na fé de sua escolha.

Os Primeiros Passos
Inicia-se o processo através do preenchimento de uma proposta (pedido) para a adesão, que será fornecido pela Loja que decidam aderir. Se você não conhece um maçom para lhe indicar, basta encaminhar um pedido através do e-mail fornecido ao final, e procuraremos lhe encaminhar para uma loja Maçônica perto de seu local de residência dentro do estado de Minas Gerais e os residentes em outros estados brasileiros deverão ter em princípio, disponibilidade para comparecerem em Belo Horizonte, onde irmãos ficarão felizes em encontrá-lo para uma sessão informativa.
Se a sua proposta for aprovada na loja maçônica, será marcada entrevista com uma comissão e em seguida uma entrevista com seus familiares. Após as entrevistas, a comissão passa um relatório para as conclusões da loja. Caso seja favorável, você será informado e será marcada uma data para iniciação.

O Processo de Grau
Nossa Fraternidade é de natureza privada, por vezes, cria equívocos sobre nossas cerimônias "iniciação". Tenha certeza de que somos uma instituição moral cujos princípios são Amizade, moralidade e amor fraterno. A Maçonaria nos ensina a praticar a caridade e benevolência, não ensinamos substituir a religião de alguém. Muito simplesmente, a nossa Fraternidade existe para tornar os homens bons em melhores.
Nossos graus são educacionais, os ensinamentos foram testados pelos tempos. Cada grau tem uma lição primária. A primeira nos ensina nossos deveres para com Deus. O segundo nos ensina o nosso dever para com o ser humano. E o terceiro grau, nos ensina o nosso dever para nós mesmos.
Para transmitir nossos ensinamentos, nós usamos rituais, cerimônias, teatros, palestras, etc. Você vai trabalhar em estreita colaboração com irmãos irão lhe ajudar a aprender algumas das matérias básicas do Ritual. Depois de completar o primeiro e segundo graus, você vai ter uma avaliação para certificar o que você entendeu o que você acabou de experimentar.
Após a conclusão do terceiro grau, você vai se tornar um Mestre Maçom, e se tornar elegível para todos os cargos que a Maçonaria tem para lhe oferecer, e desfrutar dos benefícios da Maçonaria:
- Fraternidade Universal.
- Amizade.
- Significativos serviços à comunidade.
- Camaradagem com outros homens de moral.
É nossa sincera esperança de que você considere se tornar um Maçom Livre e Aceito, e venha partilhar o sentimento de amizade e amor fraternal que os maçons têm desfrutado desde tempos imemoriais.
Faça contato pelo e-mail: lojamaconicaroma@gmail.com nós lhe enviaremos um pacote de informações.


UNIVERSI TERRARUM ORBIS ARCHITECTONIS AD GLORIAM INGENTIS

SÍNTESE DOS PRINCÍPIOS MAÇÔNICOS
01) A Maçonaria proclama, como sempre o fez, desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO;
02) É uma instituição filosófica, que proclama a liberdade de consciência como sacratíssimo direito humano;
03) Não impõe limite à investigação da Verdade e é para garantir esta liberdade, que exige de todos a maior tolerância;
04) Honra o trabalho em suas formas honestas e o tem por dever, a que nenhuma pessoa válida pode fugir;
05) Proscreve qualquer discussão sectária, de natureza política ou religiosa, dentro de seus Templos ou fora deles, em nome da Ordem;
06) Condena o despotismo e trabalha, incessantemente, para unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal;
07) Impõe o culto à Pátria, exige respeito absoluto à família e não admite a menor ofensa nem a uma nem a outra;
08) Cada Loja é um Templo sagrado, sob cuja abóbada os homens livres e de bons costumes devem reunir-se fraternalmente, procurando conseguir o bem da humanidade;
09) Todo pensamento maçônico deve ser criador. Essa atitude mental engrandece o espírito e fortifica o coração. Cada maçom, parte viva dos irmãos, concorrerá para assimilar o ideal da Ordem e desenvolvê-lo na capacidade de sua inteligência;
10) A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e convicções políticas, com exceção daquelas que privem o homem da liberdade de consciência e exijam submissão incondicional a seus chefes;
11) Em seus Templos aprende-se a amar e a respeitar tudo o que a virtude e a sabedoria consagram;
12) Exige estudo meditado de seus rituais e a prática da solidariedade humana;
13) A Maçonaria, por conseguinte, é uma instituição criada para combater tudo o que atente contra a razão e contra o espírito de fraternidade universal;
14) Os ensinamentos maçônicos, realizados através de símbolos e de alegorias universais, induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade a seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhe imponham esse dever, mas porque o sentimento de solidariedade é qualidade inata, que os faz filhos do Universo e amigos de todos os homens.
SER MAÇOM
01) Ser Maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade;
02) Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento;
03) Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano;
04) Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do Direito, da moralidade e do amor; e praticá-los;
05) Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma Cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos!”.
06) Ser Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com os nossos adversários e inimigos, não odiar a ninguém, praticar a Virtude constantemente, pagar o mal com o bem;
07) Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo da ciência e combater a ignorância, render culto à razão e à sabedoria;
08) Ser Maçom é praticar a Tolerância, exercer a Caridade, sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo;



NOSSAS FINALIDADES
01) Grandes vultos do passado e do presente pertenceram à Sublime Ordem Universal, adotando esta filosofia de vida;
02) A Maçonaria se preocupa com os problemas nacionais e internacionais, usando de sua influência para minorar o sofrimento dos povos, sem distinção de raça ou religião;
03) A Maçonaria é parte integrante da História Pátria e Universal, os maçons sempre estiveram presentes nos grandes eventos, defendendo a trilogia sagrada, LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE;
04) Assim lutaram e venceram os maçons que nos antecederam, assim lutamos hoje, assim lutarão amanhã nossos sucessores, empunhando esta mesma bandeira;
05) Trabalhando pela felicidade do gênero humano, os maçons se consideram recompensados e realizados, pois servindo ao próximo estão observando os ensinamentos da Sublime Instituição;
06) Os que satisfizerem estes requisitos e desejarem cerrar fileiras com os Apóstolos da Liberdade e Sacerdotes do Direito, deverão se comprometer a trabalhar pelo bem estar da Pátria e da Humanidade;
07) Aquele que for convidado e aceito será considerado nosso irmão, passando a fazer parte da grande Família Maçônica Universal;

REQUISITOS ESSENCIAIS PARA UM CANDIDATO INGRESSAR NA MAÇONARIA:

01) Crer em um Princípio Criador.
02) Estar em pleno gozo da capacidade civil.
03) Ser física e mentalmente saudável.
04) Ser proposto por um Mestre Maçom ativo ou preencher proposta em uma Obediência Maçônica.
05) Ter instrução suficiente para compreensão dos ensinamentos maçônicos.
06) Que tenha meio honesto de subsistência para si e para sua família, de modo que possa cumprir os encargos financeiros da Ordem.
07) Ter profissão ou meio de vida lícito dentro dos padrões da sociedade em que vive.
08) Ter reputação ilibada e não ter sido condenado pela Justiça Comum por crime infame, com sentença transitada em julgado.
09) Ser maior de 21 anos, ter residência e domicílio, há, pelo menos dois anos no município da Loja ou em município próximo.

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA INGRESSO NAS LOJAS MAÇÔNICAS:

01) Certidão de Nascimento (se solteiro) e de Casamento atualizada (se casado), ou declaração do candidato e da companheira, no caso de união de fato estável.
02) Atestado de saúde, de sanidade física e mental.
03) Comprovante de rendimento que será avaliado pela Loja Maçônica.
04) Comprovante de Residência.
05) Caso o candidato seja sócio de Empresa, deve apresentar certidões do Cartório de Protesto, certidão de breve relato da Junta Comercial ou do Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas relativo à empresa.
06) Atestado de bons antecedentes da Polícia Civil, Xerox da Identidade e do CPF.
07) Certidão Negativa: dos cartórios de Protesto, Cíveis e Criminais, da Justiça Estadual e Federal.
08) Fotos com paletó e gravata, sem óculos escuros ou chapéu, em número estipulado pela Loja Maçônica.

O QUE É A MAÇONARIA É O QUE NÃO É
A Maçonaria é: Um símbolo popular, significando integridade e força. A Maçonaria é a maior organização fraterna dos homens no mundo e a de maior caridade, ela é espiritual, não é de natureza religiosa, mas exige que seus membros professem a crença em um Ser Supremo de sua escolha, não aceitando ateus.
A Maçonaria possui muitos programas para envolver toda a família, sendo uma oportunidade para um homem melhorar a si mesmo. Ela é rica em sua história, tradição e patriotismo.
A Maçonaria é sensível às necessidades de cada comunidade onde ela existe. Ela é aberta aos homens de bom caráter, independentemente de raça, credo ou religião.
Maçonaria não é: Não é uma sociedade secreta, ela é discreta, você pode encontrar qualquer informação sobre os maçons em uma livraria ou biblioteca, os edifícios maçônicos são claramente visíveis e estão registrados nos órgãos públicos e os seus membros usam jóias maçônicas, botons, etc. Ela não é uma sociedade de auxílios mútuos.
O único segredo da maçonaria é que não existe um segredo real, um maçom é orgulhoso de sua adesão! Basta um breve olhar para a história maçônica.
Ninguém sabe exatamente quantos anos a Maçonaria tem, porque as suas verdadeiras origens se perderam no tempo.
A maioria dos estudiosos acreditam que a Maçonaria surgiu das guildas de pedreiros que construíram os magestosos castelos e catedrais da Idade Média.
A família maçônica deve ler sobre a história maçônica e conhecer os valores familiares que são fundamentais para o maçom, e sua filiação à ordem não deve nunca interferir com sua vida familiar.
A Parte filantrópica da Maçonaria possui 3,2 milhões de membros em todo o mundo e 2,1 milhões de membros nas Américas do Norte, Central e Sul.
A Maçonaria existe em praticamente todo o mundo, podendo oferecer a família de seus integrantes, amizade ou assistência em caso de necessidade.
O Sistema de Graus da Maçonaria oferece aos seus membros uma experiência única no mundo moderno, cada grau ensina uma lição importante com o uso de símbolos.
Todos os maçons usam avental nas suas reuniões para simbolizar o trabalho e a ligação histórica entre a nossa atual irmandade e os construtores da Idade Média.
As reuniões em lojas maçônicas são uma base que oferecem locais para planejar eventos familiares e os maçons recebem muitos benefícios assistindo às reuniões.
Sites maçônicos:
www.pedroneves.recantodasletras.com.br
www.trabalhosmaconicos.blogspot.com
SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA (VISITE O SITE: (www.pedroneves.recantodasletras.com.br) CLICAR EM LIVROS À VENDA.

sábado, 5 de junho de 2010

MAÇONARIA - 18 - RITOS E RITUAIS

MAÇONARIA
18
RITOS E RITUAIS

Rito é o conjunto de regras, métodos e cerimônias que regem determinadas instituições.
Na maçonaria já existiram mais de quatro centenas de diferentes tipos de ritos, muitos deles derivando de outros.
Grande parte destes ritos se encontra atualmente extintos e uma parte com uso bastante restrito.
Ritual é o que contém o desenvolvimento prático de cerimônias previstas em determinados ritos, é a liturgia.
Para conhecimento citaremos alguns ritos adotados pela maçonaria:
- Rito Escocês Antigo e Aceito, possui trinta e três graus, com origem na França, surgido com os Stuarts ingleses refugiados na França, como tinham partidários escoceses o rito adquiriu o título. Os graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e Mestre é o mais utilizado no Brasil, Nos EUA e Inglaterra é mais utilizado a partir do quarto grau, quando se fala sobre o escocesismo. É um rito bastante difundido e conhecido, geralmente quando se fala sobre maçonaria as pessoas que não fazem parte dela, sempre comentam sobre o famoso grau trinta e três, muito mencionado inclusive em filmes.
- Rito Azul - Ancient Craft Masonry - Antiga Maçonaria de Ofício, como é conhecido na Inglaterra e EUA, que no Brasil recebeu o nome de Rito de York (Que adota vários rituais: Emulation, Bristol, Stability, Muggeridge, Claret, etc), que não devem ser confundidos com rito. Destituído primitivamente de qualquer importância quando surgiu com o nome de Rito Real Arco, depois tomou o nome de Rito de York, porque foi essa cidade, importante centro dos antigos maçons medievais, o que lhe valeu o cognome de “Meca da Maçonaria”. Na Inglaterra possui três graus simbólicos e um quarto grau denominado Santo Arco Real, considerado erroneamente por muitos como uma extensão do grau de mestre, tratas-se na realidade de outro grau. Nos EUA houve ampliação com outros graus e a Inglaterra tende a adotar o sistema americano.
- Rito Escocês Retificado, consiste na reformulação do Rito Escocês Antigo e Aceito, também conhecido como rito de Rito de Willermoz, pretendia trazer de volta as influências dos Cavaleiros Templários. Pouco utilizado.
- Rito de Schröeder, praticado na Alemanha, vizinhanças e algumas regiões da América do Sul.
- Rito Adoniramita, surgiu na França com quatro graus e posteriormente foi complementado com altos graus, desapareceu em seu país de origem, hoje, é mais praticado no Brasil, com algumas alterações.
- Rito Francês ou Moderno, com origem na França, com difusão na Bélgica, colônias francesas e países latino-americanos sob influência francesa. Suprimiu a obrigatoriedade da crença em Deus e na imortalidade da alma, causando rompimento com a Grande Loja Unida da Inglaterra que o considera um rito ateu.
- Rito Brasileiro, criado em Pernambuco, teve pouca duração, ficando adormecido praticamente até 1976, quando foi reativado, praticado apenas no Brasil, no simbolismo é uma cópia invertida do Rito Escocês Antigo e Aceito com 33 graus.
- Rito Sueco, praticado na Suécia, e vizinhanças, com doze graus sendo o 12° grau do rito, o Mestre Reinante, conferido apenas ao rei da Suécia.
- Rito de Mênfis ou Oriental, introduzido em Marselha na França, voltado para a tradição egípcia.
- Rito de Misraim ou Egípcio, acredita-se ter surgido na Itália, sendo posteriormente levado para a França. Misz significa Egito em hebraico, dizem que é derivado dos antigos Mistérios egípcios.
- Rito de Mênfis-Misraim, o rito de Mênfis foi criado em Montauban por maçons que haviam participado da missão no Egito com Napoleão Bonaparte. O rito de Misraim teve origem em Veneza. Após a fusão passou a ter 95 graus, sendo os mais altos apenas honoríficos. Pouco difundido.
- Rito da Estrita Observância, criado com fundamento nas antigas “Ordens de Cavalaria”. Deu origem aos ritos da Alta Observância e Exata Observância.
- Rito Heredon ou Perfeição, surgiu em Paris, com o primitivo nome de Imperadores do Oriente e do Ocidente, foi praticamente a origem do Rito Escocês Antigo e Aceito.
- Rito de Swenderborg, criado por um Sueco, deu origem posteriormente aos ritos denominados iluministas.
- Rito Escocês Filosófico, com onze graus, já extinto.
- Rito Operativo de Salomão, é o mais recente, foi criado na França em 1974, por membros da “Ordem Iniciática e Tradicional da Arte Real”. Possui nove graus.
- Rito Simbólico ou Maçonaria de São João, com cinco graus, provavelmente surgiu com a criação da Grande Loja da Inglaterra.
- Rito Sistema de Zinnendorf, criado em Berlim.
- Rito da Maçonaria Eclética, originou-se de uma aliança entre muitas lojas alemãs e algumas estrangeiras, com iniciativa da Loja Provincial de Frankfurt sobre o Meno e a de Wetzlar, no intuito de restituir à Maçonaria a sua pureza primitiva. Onde todas as Lojas eram Livres e Independentes e nenhuma loja aliada era subordinada a outras, todas são iguais. A Maçonaria deste sistema foi muito sensata e prestou notáveis serviços à Instituição.
- Rito Escocês Primitivo, praticado principalmente na Bélgica com trinta e três graus.
- Rito ou Sistema de Fessler, foi o rito da Grande Loja Royal York em Berlim, com prática em poucas oficinas.
- Rito dos Templários ou Ordem do Templo, com oito graus em três categorias.
- Rito Haitiano, muito simples, composto de três graus simbólicos e mais dois: Royal Arch e Cavaleiro Americano.
- Rito Irlandês, consta de quinze graus, em quatro classes.
- Rito de Adoção, criado na França, com influência da temática egípcia, voltado para mulheres.
- Rito Nacional Mexicano, praticado no México, América Central e sul dos Estados Unidos, nas áreas com influência de imigrantes hispano-americanos. Possui três graus simbólicos e seis superiores.
- Rito dos Arquitetos Africanos, com 11 graus, existe grande variação de datas e locais de sua fundação; em 1756 – em 1767 na Prússia – em 1787 na Áustria – com base na investigação histórica da maçonaria.
- Rito da Rosa Cruz de Ouro, com 9 graus, fundado em 1777 na Alemanha.
- Rito da Rosa Cruz de Ouro do Antigo Regime, fundado na Alemanha em 1781.
- Rito Eclético Lusitano, fundado em 1838 em Portugal.
- Rito Nacional Espanhol, fundado com origem no rito primitivo e original da maçonaria.
- Rito Universal Misto, fundado por Maria Deraismes e George Martin, também chamado de “O Direito Humano”, com origem no rito primitivo e original da maçonaria
- Rito da Estrela Flamejante, fundado em 1766.
- Rito Hermético, com nove graus, fundado por Dom Pernety, em 1766 em Avignon.
- Rito dos Filósofos Desconhecidos, rito alquímico fundado pelo Barão de Tschoudy.
- Rito Egípcio Feminino, com quatro graus, fundado com base nos rituais de Cagliostro.
Existem ainda, os ritos e rituais que são adotados pelas diversas associações ligadas à maçonaria.
Mencionamos para conhecimento, outros ritos existentes:
- Rito Azul com 3 graus, rito dos irmãos de São João com 5 graus, rito da Academia dos Sábios, rito da Academia dos Antigos, Rito da Ordem do Amaranto com 6 graus, rito da Ordem do Templo com 8 graus, rito dos Antigos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra com 7 graus, rito Socrático com 2 graus, rito da Marca 1 grau, rito do Grêmio com 3 graus, rito de York Antigo com 2 graus, rito dos Colégios da Irlanda com 9 graus, rito Capitular com 4 graus, rito Escocês dos sete graus, com 25 graus, rito da Ordem de Palladium com 2 graus, rito das Companheiras de Penélope com 2 graus, rito Escocês filosófico com 9 graus, rito das Lojas dos Três Globos com 7 graus, rito das Lojas Unidas dos Amigos de São Luiz com 16 graus, rito das Damas de Monte Tabor com 3 graus, rito Nacional da França, rito do Capítulo Primórdio dos Rosa-Cruzes Jacobita de Arras com 15 graus, rito Escocês fiel com 9 graus, rito de Ville-bru com 9 graus, rito dos Cavaleiros e Damas da Esperança, rito de Kilwinning com 3 graus, rito do Conselho da Sublime Loja Mãe dos Excelentes, do Globo Francês, rito Escocês Filosófico da Loja Mãe de Marselha com 12 graus, rito Rosaico com 2 graus, rito do Eleitos de Cohens com 9 graus, rito Escocês Primitivo com 25 graus, rito de Cryptica com 2 graus, rito da Cruz Vermelha de Constantino, rito do Melesino com 7 graus, rito da Ordem do Irmãos Negros, rito da Crata Repoa com 7 graus, rito da Grande Loja Real de York da Amizade de Berlim com 10 graus, rito da Rosa-Cruz Retificada com 4 graus, rito Primitivo de Namur com 33 graus, rito das Princesas Coroadas com 12 graus, rito dos Irmãos maniques, rito dos Adeptos do Hermetismo com 7 graus, rito da Origem da Perseverança, rito de Mesmer com 3 graus, rito de Enocil com 4 graus, rito Escocês Filosófico da Loja mãe de França com 10 graus, rito do Priorado de Gálias com 8 graus, rito Egípcio de Cagliostro com 97 graus, rito do Escocismo Reformado de San Martin com 7 graus, rito da Academia de Sagres, rito dos Iluministas da Baviera com 12 graus, rito dos Eleitos da Verdade com 14 graus, rito dos Irmãos Asiáticos com 6 graus, rito da Rosa com 2 graus, rito da Academia dos Verdadeiros Maçons, rito dos Iluminados de Avinhão com 9 graus, rito dos Filaletes com 12 graus, rito Primitivo de Narbona com 10 graus, rito dos Sublimes Mestres do Anel Luminoso com 3 graus, rito Dinamarquês com 5 graus, rito de Filadelfos com 10 graus, rito da Academia dos Sublimes Princípios do Cordeiro Luminoso com 3 graus, rito do Acampamento de Baldwin com 7 graus, rito dos Sublimes Mestres do Círculo da Luz, rito dos Irmãos Iniciados e Cavaleiros da Ásia com 8 graus, rito dos Cavaleiros e Damas da Rosa, rito Exegético, rito da Ordem dos Cavaleiros da Cidade Santa com 7 graus, rito Eclético Filosófico, rito Helvético Reformado, rito dos Cavaleiros e Damas da Pomba, rito da Ordem de São Joaquim, rito do Cavaleiro do Velocino de Ouro, rito do Capítulo Metropolitano de França com 80 graus, rito da União Alemã dos Quarenta com 6 graus, rito das Damas Rosa-Cruz, rito dos Cavaleiros do Tosão de Ouro com 5 graus, rito de Bahrdt com 6 graus, rito dos Irmãos Rosa-Cruz Alemã com 7 graus, rito de Orange com 3 graus, rito dos Iluminados Teosofistas com 9 graus, rito do Martinismo, rito do Príncipe de Nassau com 5 graus, rito dos Sofisianos com 3 graus, rito Escocês de Cerneau com 33 graus, rito dos Cavaleiros de Cristo, rito da Ordem Francesa dos Noachitas com 3 graus, rito de Etangs com 5 graus, rito de Menscheit, rito da Academia Platônica, rito do Ramo de oliveira com 3 graus, rito dos três Budas de Suave Sarça com 3 graus, rito Grande e Antigo da Escócia com 46 graus, rito do Grande Colégio dos Maçônicos Associados com 32 graus, rito maçônico da Sociedade Rosacruciana, rito dos arquitetos Antigos e Aceitos com 3 graus, rito da Antiga Ordem de Zuzunites, Rito de Adoção Americano, rito do Soberano Colégio dos EUA dos Graus Maçônicos com 17 graus, rito da Ordem do Shrine Branco de Jerusalém, rito do Martinismo retificado Inglês e Americano, rito das Damas dos Shrines Oriental da América do Norte, rito da Orden das Filhas do Nilo, Rito da Ordem de Molay, rito das filhas de Mokpnna, rito da Ordem Internacional das Filhas de Jó, rito das Filhas de Osíris, rito da Ordem das Garotas do Arco Iris, rito Flor de Acácia, rito da Ordem dos Construtores com 2 graus, rito das Princesas Sharemkhu do Antigo Egito, Rito da Ordem Estrelas do Oriente, rito da Ordem da Cadeia de Ouro, rito das Heroinas de Jericó com 3 graus, rito da Ordem de Joana d’arc com 4 graus, rito Antigo de Toltec, rito Cavalheiresco com 30 graus, rito da Consagrada História Felocresciana com 3 graus, rito dos Frates Lucis com 5 graus, rito de Hecart com 5 graus, rito dos Cavaleiros da Pureza e da Luz com 5 graus, rito dos Sacerdotes dos Cavaleiros Templários do Real Arco com 33 graus, rito Les Plus Secrets Mystéres com 7 graus, rito de Fustier com 28 graus, rito da Lata Observância com 10 graus, rito do Zodíaco com 12 graus, rito Pitagórico com 3 graus, rito dos Anônimos com 3 graus, rito de Adoção de Lowtons com 1 grau, rito dos Cavaleiros da Estrela da Síria com 3 graus, rito do Tribunal Secreto de Westphalia com 2 graus, rito dos Iluminados,
Rito da Ordem das Filhas do Deserto, rito da Sublime Dama Eleita, rito das Esposas e Filhas dos Maçons, rito das Filhas de Zelophead, rito dos Invisíveis, rito dos Perfeitos Iniciados Egípcios, rito dos Magos, rito de Mesa, rito da Lembrança, rito dos Compagnonagem, rito Alexandrino, rito de Tien-for-whe, rito da Purificação, rito da Instalação, rito da Carbonária, rito das Lojas Lautaro, rito do Apostolado, rito de Perambulaçao, rito Otomano, rito Xerofagista, rito Vátrico, rito Órfico, rito de Schrepfer, rito da Rosa Magnética, rito Escocês Trinitário, rito da Ordem dos Maçons Místicos, rito das Amazonas, rito do Grande Conclave do Monitor Secreto, rito de Harodin, rito dos Shrines Negros, rito Antigo de Bouillon Ocultistas, rito da Ordem da Cruz e da Coroa.
Não existe uma instituição universal que possa dar legitimidade para os ritos, eles são legítimos por si mesmo, assim como, o são os rituais.
Não existe uma instituição que possa se considerar proprietária da maçonaria, e de seu ensino, bem como, nenhuma instituição é proprietária do simbolismo Místico e Esotérico do esquadro e do compasso, ele é milenar e foram adotados por várias instituições relativamente novas, dentre elas, a maçonaria.
Cada rito tem a pretensão de ser mais antigo e mais regular que os outros existentes.
PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33
SITE MAÇÔNICO: www.pedroneves.recantodasletras.com.br

SAIBA COMO ADQUIRIR O LIVRO: ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – REAA
VISITE O SITE : WWW.pedroneves.recantodasletras.com.br (CLICAR EM LIVROS À VENDA).