terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS - 12.6 - OS FRANCO-MAÇONS - O COMPANHEIRO - 6ª PARTE

MAÇONARIA
ORIGENS INICIÁTICAS
12.6
OS FRANCO-MAÇONS
O COMPANHEIRO
6ª PARTE
O aprendiz com seu malho e seu cinzel, teve tempo de dar à pedra bruta de sua personalidade, uma forma bastante vizinha daquela que ele deve ter, mas sabe agora quanto esta pedra está longe do que ela deve ser.
Para que a pedra cúbica venha a ser admitida nos alicerces do Templo, é preciso ao obreiro, muitos trabalhos e conhecimentos que ele não possui ainda e não os obterá senão depois das experiências necessárias, quando então lhe será conferido o grau de companheiro.
Durante o seu estado de aprendiz, o maçom deve pensar e instruir-se, mostrar se compreenderá o simbolismo, que como já vimos, tem muito poucos segredos iniciáticos a ensinar.
No decurso da primeira viagem, com o malho e o cinzel que são os emblemas do grau que ele solicitou para passar e que lhe têm servido até o presente. Estes instrumentos de seu grau servem para fazer compreender a que ponto está à obra que ele executou, mesmo com toda a boa vontade possível, é insuficiente em presença de tudo o que fica ainda a fazer.
Como em todas as iniciações, o primeiro ponto a encarar é o conhecimento de si mesmo.
A natureza é o melhor livro em que o adepto pode tirar os mais úteis dados.
A segunda viagem é com o uso da régua (retidão) o caminho a ser seguido, e o compasso (a medida certa) da circunspecção. Passa conhecer as quatro principais ordens da arquitetura: a dórica, a jônica, a coríntia e a toscana. As outras ordens são compósitas e misturam todos os bens da Natureza aos planos estritos traçados pela vontade do homem.
A terceira viagem, com a régua e a alavanca (capaz de mover o mundo). Aprende sobre as sete artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música.
O simbolismo deste ensinamento é que o homem que desejar ser um iniciado, não deve confiar demasiadamente em suas próprias forças para atingir a iluminação divina.
No decurso da quarta viagem, o postulante aprende a servir-se do esquadro (o ângulo reto), aprende, assim, a submeter todas as suas ações à razão, à lei moral que representa a medida. O esquadro é o meio de estabelecer figuras geométricas de uma perfeita harmonia e de uma retidão completa. Tal deve ser a vida do adepto.
Em um cartaz estão escritos os quatro nomes dos Sábios gregos: Sólon, Sócrates, Licurgo e Pitágoras.
Sólon, que 600 anos A.C, foi o legislador de Atenas. Sua fórmula: Em tudo, é preciso considerar o fim, indicando, assim, que não é preciso ceder a estes lances inconsiderados sem se observar se eles merecem atenção.
Sócrates, 400 A.C, ensinou em Atenas a fé em um Deus único. Bebendo cicuta, morreu calmamente, testemunhando assim a sua inquebrantável confiança na imortalidade da alma. Seu ensinamento foi todo moral; tinha por divisa o adágio, da fachada do templo de Delfos: Conhece-te a ti mesmo.
Licurgo, no nono século A.C, foi o legislador de Esparta, estabeleceu uma igualdade perfeita entre os cidadãos.
Pitágoras, colocado por último e merece ser considerado como um dos limites do pensamento humano. Para ele, tudo é submetido à regra, ao número, manifestação da lei divina.
Os ensinamentos do Sábio de Samos afirmam antes de qualquer discussão: a alma que está purificada no decorrer de suas existências, não tem outro fim senão Deus; sua recompensa é a imortalidade.
A quinta viagem deve permitir ao adepto perceber a luz diretamente. O caminho a ser seguido, a estrela flamejante.
“A estrela flamejante é o emblema do gênio que eleva às grandes coisas. É a imagem do homem evolucionado”.
O iniciado desenvolveu forças; tirando do reservatório eterno que está aberto a todos aqueles que sabem achar o caminho. Ele participa de outra luz; acha-se, pelo fato de sua iniciação, em comunhão íntima com as luzes superiores, ele a irradia sobre aqueles que o rodeiam, atrai para a sua luz todos aqueles que a procuram e que sofrem, como a luz noturna, serve de guia aos viajantes cheios de fadiga e de medo.
O companheiro sabe que a mão direita sobre o coração é um sinal de amor fraternal, e segue os impulsos do coração, porque o seu coração compreendeu a necessidade de se submeter à lei que rege os irmãos, e não quer senão testemunhar uma ardente fraternidade, e que a sua mão esquerda elevada descreve um esquadro, sua pessoa moral, como se buscasse captar as forças cósmicas.

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