quinta-feira, 29 de abril de 2010

MAÇONARIA - REGULARIDADE E RECONHECIMENTO - 15.2 - 2ª PARTE

MAÇONARIA
REGULARIDADE E RECONHECIMENTO
15.2 - 2ª PARTE

Não foi a criação de uma Grande Loja e posteriormente outras denominações surgidas, que fez as lojas maçônicas abdicarem da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, foi o poder exagerado passado aos grão-mestres, independente da potência ou obediência. O grão-mestre não tem culpa do poder que lhe foi outorgado.
Hoje, a maioria dos Veneráveis Mestres vive de bater malhetes, sem noção do poder decisório de uma loja, poucos são, os que conhecem o que é ser Venerável. Não existe uma escola de formação de veneráveis, que possa lhes passar tal conhecimento. Chega-se ao grau de mestre, sem um sistema de ensino, quem quer obter conhecimento tem que se tornar um autodidata. A história da fundação de uma das maiores potências conhecida, a Grande Loja da Inglaterra, hoje, Grande Loja Unida da Inglaterra, é desconhecida de quem não pesquisa, e não procura se atualizar. É simples adquirir o conhecimento, a internet tornou tudo acessível.
Antigamente se admitia em lojas, a presença de um capelão e um médico, sem que estes tivessem sido iniciados, eles tinham o dever de manterem discrição sobre o que acontecia nas lojas. Em 1717, um pastor presbiteriano que não era iniciado, e que participava de uma loja especulativa em Londres, teve a sua entrada vedada em uma loja operativa, pois, ele não soube informar quais eram as palavras que lhe dariam acesso em reuniões, tendo então sido revelado que ele era capelão em uma loja e que não havia passado pela iniciação, seu nome: James Anderson (1679 – 1739), então, sob sua influência, criou-se a Grande Loja de Londres, tendo ele criado naqueles tempos uma Constituição maçônica. Quem conhece a história e pesquisa sabe do fato. Pode-se dizer que a fundação da Grande Loja de Londres, foi “irregular” e “espúria”. “Os que falam em regularidade são obrigados a lançar um véu discreto sobre suas próprias origens, porque a história não tem complacência, ela remete cruelmente a seu devido lugar os excomungadores de hoje, que muitas vezes, foram os irregulares de ontem”.
Cada potência possui em seus quadros, homens que sempre engrandecem a maçonaria onde quer que estejam atuando, pelo seu grande conhecimento e visão.
A maçonaria possui uma grande diversidade de mentes em suas fileiras, mas não possui o que é preciso, a unidade. Somos muitos, mas ainda não conseguimos nos tornar um só.
Se fossem adotadas as regras originais que tanto se apregoa, a mais antiga potência brasileira deveria ser considerada irregular na sua origem, pois, adotou primeiramente na sua fundação o rito Adoniramita e posteriormente um rito ateu (Moderno ou Francês) e continua adotando, contrariando o primeiro preceito maçônico: Acreditar em Deus.
Por comodidade e interesse próprio esqueceram que a descrença no Grande Arquiteto do Universo, gerou uma divisão na maçonaria entre a Inglaterra e a França, se for pedida uma explicação para isto, certamente ela será dada dizendo que não é bem assim que funciona.
As disputas pelo poder irão se suceder como sempre ocorreu, causando insatisfações em um meio onde jamais deveriam existir.
Na primeira divisão ocorrida na maçonaria brasileira, a nova potência (Grande Loja) surgida foi considerada como irregular e espúria.
Na segunda divisão ocorrida na maçonaria brasileira, (Grande Oriente Estadual) o mesmo fato se repetiu.
Os considerados como irregulares ontem, são os que se consideram regulares hoje.
Certamente outras divisões irão ocorrer, e tudo voltará a ocorrer como anteriormente.
“A unidade maçônica sonhada por alguns é um engodo; jamais ela será realizada e nem é de desejar que o seja. A maçonaria deve adaptar-se aos diferentes países e corresponder, em cada país, às diferentes aspirações dos maçons”.
A maçonaria tem parar com a hipocrisia, não existem homens bons apenas em uma determinada potência ou obediência e maus apenas eu outra, existem pessoas boas e más em todos os lugares, existem aqueles dotados de conhecimento místico, esotérico e simbólico, que enobrecem qualquer instituição a que pertencem, e os que desconhecem de tudo, mesmo sendo bons (só usam a Ordem maçônica em benefício próprio), estes deveriam participar de clubes de serviço, existem vários. Não é por desconhecerem os princípios da Ordem e não se adaptarem a ela que deixam de ser bons cidadãos, temos de respeitar isso e aceitar quando deixam a sublime instituição.
Qual potência se habilita a apresentar o documento que lhe confere o título de proprietária da maçonaria?
Existem potências que por não adotarem determinados
ritos, não os aceitam como legítimos, não aceitam o que desconhecem.

Os preconceitos, a intolerância, o desconhecimento, as rivalidades individuais, a mesquinhez e maçons de carteirinha, que jamais, deveriam existir na instituição maçônica, estão sendo usados para desqualificar trabalhos profícuos que são executados em outras obediências, porque eles não pertencem a determinados grupos que querem se intitular como donos de um conhecimento que não lhes pertence, que foram colocados à disposição de todos há milênios.
Os que se julgam donos da verdade deveriam olhar primeiramente para o passado, e só então, tentar construir um futuro que já existe em outros países mais evoluídos, com várias potências trabalhando em prol da humanidade, achar que a maçonaria universal é constituída de apenas uma, duas ou três potências é demonstrar total desconhecimento da história da maçonaria no mundo, desconhecem o que existe fora de sua região de vivência, para estes, nem mesmo a internet conseguiu lhes trazer este conhecimento.
Alias, censura-se o uso da internet pela maçonaria, quanto atraso. Pode-se frequentar livrarias, bibliotecas, assistir filmes e documentários nos cinemas e televisões, ouvir programas em rádios, fazer aquisição de livros, jornais e revistas de conteúdo maçônico, para tentar obter certo conhecimento, mas não se pode usar a internet. O mundo mudou, a forma de aquisição de conhecimento ampliou-se, não se pode tentar viver ainda como na idade da pedra. Os rituais devem servir de guia, mas o conhecimento não está apenas neles, eles não conseguem abranger todo o conhecimento.
A maçonaria não pode viver apenas do passado, tem que evoluir dar um salto para o futuro como em outras nações. Tem que evoluir até mesmo em suas propostas de admissão, elas deveriam estar à disposição em sites maçônicos, todo aquele que se julgar em condições de pertencer à sublime instituição, deveria ter o direito de preencher um formulário se candidatando, como já existe em grande parte do mundo, até quando, as pessoas de bem ficarão fora da maçonaria por não conhecerem que lhes possa convidar. Hoje só se indicam os conhecidos. Existe ate mesmo aqueles que se orgulham em dizer que nunca convidaram ninguém por não conhecer quem poderia vir a fazer parte da maçonaria, estes devem viver em um ambiente muito ruim para não conhecerem ninguém a quem possam indicar, devem achar que são os únicos puros e escolhidos.

Site maçônico (www.trabalhosmaconicos.blogspot.com)

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domingo, 25 de abril de 2010

MAÇONARIA - REGULARIDADE E RECONHECIMENTO - 15.1 - 1ª PARTE

MAÇONARIA
REGULARIDADE E RECONHECIMENTO
15.1
1ª PARTE


Potências ou obediências maçônicas novas surgem geralmente através de cisões, com irmãos que eram ativos na obediência anterior, os que ficam na antiga tornam-se sectários, e acham que os fundadores de uma nova loja, potência ou obediência não servem mais para fazer parte da instituição, que são irregulares ou espúrios (desconhecem totalmente o que é ser regular ou espúrio), segundo o dicionário Aurélio:
Regular (Do lat. tar. Regulare, ‘canônico’, ‘relativo ás regras’ adj.)
Adjetivo de dois gêneros
1 - Relativo a regra.
2 - Que é ou que age conforme as regras, as normas, as leis, as praxes.
3 - Diz-se de todos os religiosos que professam numa determinada regra especial, numa ordem, congregação ou sociedade.
Verbo Transitivo direto
1 – Sujeitar a regras; dirigir, regrar.
2 – Encaminhar conforme a lei.
Espúrio (Do lat. tard. Spuriu)
Adjetivo
1 – Não genuíno; suposto, hipotético, adulterado, modificado, falsificado.

Não existe uma instituição que possa se considerar proprietária da maçonaria, e de seu ensino, bem como, nenhuma instituição é proprietária do simbolismo Místico e Esotérico do esquadro e do compasso, eles são milenares e foram adotados por várias instituições relativamente novas, dentre elas, a maçonaria, portanto, não existe instituição para conferir regularidade a quem quer que seja.
Por desconhecimento, os maçons que fazem parte de determinadas potências ou obediências, como queiram, têm por hábito acreditar que somente a que eles fazem parte é perfeitamente “regular”.
Os maçons que forem iniciados segundo os antigos usos e costumes são “regulares”, em qualquer loja a que venham pertencer. Os maçons são livres para fundar e mudar de loja, potência ou obediência, desde que, continuem a praticar as regras estabelecidas na antiguidade.
Se a nova loja. Potência ou obediência é formada por maçons que eram legítimos na anterior, como os classificar como espúrios.
Geralmente os que falam sobre “regularidade”, procuram cobrir as suas origens, a maioria das vezes “irregulares”.
As lojas antigamente eram livres, soberanas e independentes, mas, o grande erro surgiu em 1717, quando três lojas de Londres se reuniram para criar uma Grande Loja, elas calcularam mal tal iniciativa, e passaram desde então a ser dependentes do novo órgão criado. O grão-mestre, que deveria executar as determinações das lojas, passou a gerir os destinos delas, que se tornaram subordinadas. O novo órgão passou a ditar normas, procedimentos e impor decisões, cresceu e tirou o direito que caberia apenas às lojas. Desde então, este órgão se tornou dirigente, decide tudo sem consultar as suas bases de formação, as lojas; que por terem dirigentes e associados sem conhecimento a tudo acatam como cordeirinhos.
As lojas venderam os seus bens mais preciosos, a Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
A Liberdade não existe, as lojas nada fazem sem uma autorização do novo órgão, é ele que autoriza ou recusa a instalação de novas lojas. A Liberdade deixou de existir em 1717, e muitos ainda não tomaram ciência disso.
A Igualdade não existe, as lojas que a possuíam, umas com as outras, já não existe, ficaram reféns do novo órgão, que tudo domina que cresce assustadoramente cada vez mais em seu poder financeiro com a contribuição das lojas, e estas com seus cofres cada vez mais exauridos. A Igualdade deixou de existir em 1717, e muitos ainda não tomaram ciência disso.
A Fraternidade não existe, as lojas já não decidem quem é irmão ou não, a quem visitar ou a quem receber. Perdeu-se o sentido de tolerância ensinado nos discursos oficiais. O termo Fraternidade é um engodo, ele está sendo compreendido de modo diferente do que é propagado, Já não se fala a mesma língua, apesar de os símbolos serem os mesmos, razão das decisões contraditórias, destrutivas da unidade dentro da instituição que visa a concórdia universal. As lojas passaram a agir como sectários religiosos. As lojas estão deixando de praticar aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma Cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos!”. A Fraternidade deixou de existir em 1717, e muitos ainda não tomaram ciência disso.
A criação deste novo órgão acabou com a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, e através de seus administradores, não querem perder o poder do feudo que criaram. Tentam impedir a intervisitação com lojas ou obediências que não lhe são subordinadas, querem impedir que novas idéias possam surgir. Eles impedem na realidade, o crescimento da Ordem por pura vaidade.
Uma nova loja ou potência é sempre criada, por maçons que possuem grande conhecimento e que certamente serão bem recebidos se quiserem um dia voltar às suas origens.
Nunca vi uma carta de reconhecimento de uma potência para outra potência, elas só se reconhecem entre si. Ex: Grande Loja para Grande Loja; Grande Oriente para Grande Oriente, desconheço uma carta de soberano grão-mestre do Grande Oriente do Brasil reconhecendo uma Grande Loja ou vice-versa. Existem na realidade, tratados de amizade entre as obediências ou potências.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

MAÇONARIA - O REI SALOMÃO E SUA HERANÇA - 14

MAÇONARIA
O REI SALOMÃO E SUA HERANÇA
14
Salomão, nome derivado do hebraico Shalom (paz), e do Árabe Sulaymam (amado). Oficialmente o Rei David teve 10 filhos, Amnon, Daniel, Absalão (estes três primeiros morreram), Adonias, Sefatias, Itreão, Simeia, Sebabe, Natã e Salomão que era o décimo. Ele foi figura de destaque na tradição judaico-cristã, citado na Bíblia e no Alcorão. Consta que esteve presente no Egito, onde teria sido iniciado nos Pequenos e Grandes Mistérios em Menfis, desenvolvendo um imenso conhecimento das doutrinas secretas da cabala. A ele se deve um dos símbolos cabalísticos mais conhecidos e usados, o Signo de Salomão. É considerado como o homem mais sábio e rico da humanidade.
Sua mãe, Bate-sebá, foi esposa de um general, o hitita Urias, a quem Davi mandou para frente de batalha para que morresse e ele pudesse tomá-la como esposa.
Salomão (pacífico) por ter um reinado sem guerras em Jerusalém de 971 a.C a 931 a.C (40 anos).
Como era o décimo filho e não era o herdeiro natural ao trono de Davi, sua mãe tramou para que ele assumisse o reinado. Para não ter maiores problemas em seu governo e para assegurar o trono, Salomão ordenou que seu irmão Adonias fosse morto, pois ele seria o herdeiro natural segundo a lei.
Também mandou matar Joabe e Simei, que lhe eram desafetos.
Menciona-se que teve mil mulheres, 700 mulheres e 300 concubinas, todas de grande beleza e adquiridas em troca de grandes somas de ouro.
Ele foi casado com Anelise, filha do faraó Siamon, tendo recebido como dote de casamento a cidade Cananéia de Gezar.
Como era um rei que mantinha relações com vários povos, construiu Templos para Astarte, deusa do amor, Milcon, etc. Permitiu inclusive que a rainha de Sabá cultuasse o Deus Baal.
O Templo de maior destaque e que ficou na história, foi o Templo de Jerusalém, que veio a ser conhecido como o Templo de Salomão. Contou co ajuda de Hiram Rei de Tiro e Hiram Abif na coordenação de milhares de trabalhadores, era um Templo suntuoso e de grande riqueza, ali seria guardada a Arca da Aliança.
Salomão reconstruiu e fortificou várias cidades (Megido, Hazor, etc).
Infelizmente, grande parte da história antiga carece de confirmação, e vários povos vizinhos ao reino de Salomão estranhamente não o mencionam em suas histórias.
A sua história e recheada de decisões sábias e envolta em grandes mistérios, lendas e mitos.
Uma de suas mais conhecidas decisões é sobre a história de duas mulheres que disputavam um bebê. Salomão manda que se divida a criança ao meio e que se desse uma parte para cada uma das mulheres, tendo através deste artifício descoberto qual era a mãe verdadeira.
Sobre o Rei Salomão, seus feitos e decisões sábias certamente dariam para ser escrever vários livros.
Salomão era um ser humano e não um santo ou Deus, portanto, estava sujeito a possuir virtudes e defeitos, como todos na humanidade. Ele não foi certamente o representante máximo da virtude que várias sociedades lhe atribuem. As instituições são perfeitas, mas os homens que as constituem são imperfeitos, basta verificarmos o que acontece no período eleitoral, nas disputas pelo poder. As instituições religiosas e iniciáticas estão perdendo o direito de se intitularem como fraternidade, segundo o dicionário Aurélio (união ou convivência como irmãos, harmonia, paz, concórdia, fraternização), alguns ainda devem acreditar que são donos da instituição, que para se praticar maçonaria deve-se pertencer somente a uma ou outra obediência, são os maçons de carteirinha, não descobriram ainda, que o conhecimento acumulado de milênios nos foi dado gratuitamente e que não é de propriedade de uma única instituição. Ignoram que outros praticam tais conhecimentos de uma maneira melhor do que em outros lugares. Para os ignorantes da história, pessoas que não têm fortuna ou que a ela renunciaram, jamais poderiam participar da instituição, nem mesmo para ensinar, com o atual pensamento materialista, Buda, Jesus Cristo, Ghandi ou Chico Xavier, jamais poderiam participar da sublime Ordem, pois, o único bem e riqueza que possuíam era espiritual, Salomão certamente seria convidado, alias, justamente por não ser perfeito, ele mereceria um lugar na instituição de aperfeiçoamento, para nós seria uma honra. Se os homens não precisassem de aperfeiçoamento moral e espiritual, não existiria razão da existência da sociedade maçônica.
O herdeiro ao trono de Salomão foi seu filho Roboão, quem se habilita a ser herdeiro de seu conhecimento e sabedoria?
Sites maçônicos:
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