domingo, 25 de dezembro de 2011

MAÇONARIA - NATIVIDADE E SOLSTÍCIO

MAÇONARIA 111 NATIVIDADE E SOLSTÍCIO A história nos mostra que a maioria dos Grandes Iniciados, os Avatares da humanidade nasceram em 25 de dezembro ou por volta desta data. Os nascimentos eram sempre precedidos de avisos através de emissários ou mesmo através de visões, e uma grande estrela a anunciava a sua vinda e magos os visitaram levando presentes e prestando homenagens. Na China, os Jesuítas relataram que a religião daquela terra, que eles consideravam como pagã, mencionava que Lao-Tse, nascera de uma virgem em 3.498 a.C. No Egito, milhares de anos antes do surgimento da religião Cristã ou mesmo dos autores da Bíblia, já se relatava o nascimento de mensageiros de Deus, através de virgens, Hórus foi um deles. O Deus Rá, também nasceu de uma virgem. Na Índia afirma-se que Chrishna nasceu de uma virgem chamada Devakique, que fora escolhida para se tornar a mãe de Deus. Consta que Buda foi gerado por uma virgem chamada Maya ou Maria, que havia sido fecundada pelo Espírito Santo, que na China é chamado de Sifing-Shin. Na Pérsia, Zoroastro é tido como nascido de uma virgem. O próprio Rei Ciro é considerado como nascido de origem divina, ele é chamado de Cristo ou Filho Ungido de Deus. Na Grécia, Platão que nasceu em Atenas em 429 a.C, é tido como Divino Filho de Deus nascido de uma virgem pura chamada Perictione, e que seu pai de nome Aris, havia sido avisado em um sonho para manter pura e sagrada a pessoa de sua esposa, para a concepção por meios divinos. Pitágoras, nascido em 570 a.C, segundo os escritos sagrados, que mencionam o seu nascimento através do Espírito Santo, e seu pai também foi informado em uma visão. Apolônio, contemporâneo de Jesus, segundo relatos da época, era nascido de mãe virgem, que fora informada em sonho, que daria à luz a um grande mensageiro de Deus. Esculápio, nascido em Epidauro, e os micenianos foram informados no Oráculo de Delfos que um Deus invisível era seu pai, e que Coronis era sua mãe terrena, que lhe concebera em um estábulo de cabras. Ele foi honrado como um Deus, na Fenícia, Egito, Grécia e Roma. Os siameses, contam que Codom, o Salvador havia nascido de uma virgem que fora informada de sua concepção com antecedência. No sul da península do Industão, no Cabo Comorim, os primeiros europeus presenciaram o culto a um Senhor e salvador que havia nascido de uma virgem. No México, Quetzalcoatl considerado como Salvador e Redentor do mundo é considerado como nascido de uma virgem imaculada, que fora avisada por um mensageiro do céu. Zama, para os Maias era considerado como o “único filho do Deus Supremo”. Em várias partes do mundo, os relatos são similares, basta que se estude as origens de: Confúcio, 551 a.C, Mitra, o Salvador Persa, Sócrates, Báculo e Adônis, Rômulo e muitos outros. A primitiva Igreja Cristã afirmava que Jesus, o Cristo havia nascido de uma virgem de nome Maria, em 20 de maio ou mesmo em 19 ou 20 de abril, e que ela recebera a anunciação do nascimento através de um anjo. Somente no quinto século depois do nascimento de Jesus, a Igreja cristã convocou um de seus muitos concílios e decidiu pela escolha da data de 25 de dezembro, é o relato da história. Quanto ao ano, existe muita controvérsia, devido à existência de vários calendários diferentes. Na própria Bíblia, no livro de Mateus – Cap. 2 v. 1, informa-se que Jesus nasceu no tempo de rei Herodes, mas o livro de Lucas – Cap. 2, VS 1 e 2, existem a informação sobre o decreto de César Augusto para alistamento e que Cirênio governava na Síria. Herodes governou até 4 a.C e Cirênio 4 a.C a 1 a.C e depois em 6 A.D. Jesus não foi o primeiro e único, mas o último e maior de todos os mensageiros de Deus concebidos desta forma e nascidos na terra. Os mestres e místicos de todas as eras e, bem poucos até a presente data, sabem que a palavra falada, composta de um som vocálico adequadamente pronunciado pelo homem tem o poder de perturbar o estado da matéria, de fazê-la vibrar ou modificar sua natureza elementar ou sua composição química. A maçonaria perdeu o uso desta benéfica prática. Aqueles do Ocidente, que ainda estão dominados por uma compreensão limitativa do pensamento materialista, e não alcançaram o desenvolvimento espiritual necessário, não entendem o que seja a Divina Concepção, e não estão preparados para entenderem a real história e onde ela ocorreu (manjedoura, estábulo ou uma gruta Essênia), a divina concepção é aceita como algo natural para os Orientais. A data em torno de 21, 22, 23, 24 ou 25 de dezembro de cada ano, é de uma Lei Espiritual ou Cósmica para o nascimento dos Grandes Avatares. É a época do nascimento do Deus Sol, o Parto da Rainha Celestial ou a Virgem Celestial da Esfera. Em Roma, a.C, era celebrado um festival a 25 de dezembro, o Natalis Solis Invict (aniversário do Sol, o Invicto). O Solstício de Inverno no hemisfério Sul, é comemorado em 21 de junho e o solstício de Verão em 21 de dezembro. Os solstícios são chamados de portas solsticiais, ou “Porta dos Homens e “Porta dos Deuses”. Simbolicamente os Solstícios ocorrem ao meio-dia e à meia-noite. Em maçonaria os trabalhos iniciam-se ao meio-dia e terminam à meia-noite, inicia-se na porta dos homens (aperfeiçoamento moral), e termina na porta dos Deuses (aperfeiçoamento espiritual). O Sol visível está no meridiano ao meio-dia, hora em que começam os trabalhos maçônicos, o Sol espiritual está no meridiano à meia-noite, quando se encerram os trabalhos do aperfeiçoamento. Antigamente, os iniciados nos Grandes Mistérios contemplavam o Sol da meia-noite, a cor negra é o símbolo do não manifestado. A maçonaria especulativa comemora duas festas Solsticiais anuais, O Solstício de Inverno dedicado a João Batista em 24 de junho e o Solstício de Verão dedicado a João Evangelista 24 de dezembro. Como foi esclarecido, o conhecimento místico e esotérico é milenar, mas, ainda mestres e veneráveis que acreditam que todo o conhecimento maçônico se encontra apenas dentro dos rituais, quanto engano, quanta falta de conhecimento, que tristeza! Então, temos muitos cegos guiando outros cegos. Aqueles que atingiram apenas o grau de Mestre Instalado e não procuram se aperfeiçoar em outros graus e com outras literaturas filosóficas, desconhecem até mesmo o simbolismo da corda de 81 nós, a sua cor, as justificativas dos porquês dos 81 nós, ou o motivo do Templo simbólico ser da cor azul, ou seja, só conhecem o que é explicado nos rituais do simbolismo, são na realidade aprendizes melhorados, não têm a visão completa dos ensinamentos místicos e esotéricos. Desconhecem como fazer um planejamento pedagógico para uma instituição iniciática. Então, é Natal! PEDRO NEVES .’. M.’. I.’. 33.’. MRA.’. PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos. Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM –REAA, solicite através do site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br Clicando em livros à venda.

MAÇONARIA - TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA

MAÇONARIA 110 TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA O símbolo dá margem a interpretações diferentes, o que sem dúvida é a causa das diversas interpretações de um mesmo texto de ritual. Temos que ficar atentos para o que está escrito, e suas diferenças. Pedir a palavra é uma coisa totalmente diferente de transmitir a palavra. A identificação de maçons é feita através de sinais, toques e palavras, pedir a palavra é uma das maneiras de se identificar maçonicamente. Com o pedido da palavra, se inicia uma série de procedimentos ritualísticos para a confirmação do “status” de maçom, tais como, posicionamento, toques relativos aos graus que se deseja confirmar, etc. Em geral, tais procedimentos são executados entre dois maçons, ou mesmo três, dependendo do grau, existindo outra maneira para o caso de se receber visitantes em Loja. A transmissão da palavra é o nome que se dá, quando o Venerável Mestre faz o procedimento através do Diácono, que deve transmiti-la da mesma maneira que a recebe. Não existe relação entre as palavras pedir e transmitir, cada uma tem um significado. Portanto, o Venerável Mestre deve transmitir a palavra ao ouvido do Diácono (Jó - Cap. 4, Ves. 12: “uma palavra se me disse em segredo, e os meus ouvidos perceberam um sussurro dela”). O Diácono se aproxima para receber a palavra, pelo mesmo lado onde se posiciona próximo ao Venerável Mestre, não existe o deslocamento para outra posição para se receber a palavra, um “Santos Dumont” qualquer inventou uma nova maneira e vários Veneráveis a seguem de maneira errada. O Venerável, jamais, deve proceder como se estivesse pedindo a palavra, fazendo-se a troca de letras ou sílabas com o Diácono. Os Diáconos devem levar a palavra aos Vigilantes e, após cumprirem com o seu dever de mensageiros do Venerável Mestre, devem retornar aos seus lugares, não devem ficar esperando junto ao altar dos juramentos para a formação do pálio. Somente se deslocam para se posicionarem naquele local após a confirmação feita pelo 2º Vigilante. PEDRO NEVES .’. M.’. I.’. 33.’. MRA.’. PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com Saiba como adquirir o livro: Análise do Ritual de Aprendiz Maçom – REAA, no site “click” em livros à venda. Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, e também os vídeos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

MAÇONARIA - IRMÃOS LIVRES E DE BONS COSTUMES, SERÁ QUE SOMOS?

MAÇONARIA
109
IRMÃOS LIVRES E DE BONS COSTUMES, SERA QUE SOMOS?

O primeiro princípio exigido para ser maçom é que sejamos livres e de bons costumes. Infelizmente, isto não ocorre na maçonaria atual.
Segundo o dicionário Aurélio, Livre [Do Lat. Liber]:
1 – Que pode dispor de sua pessoa; que não está sujeito a algum senhor.
2 – Que tem o poder de decidir e de agir por si mesmo; independente
3 – Desprovido, privado, isento (livre de preconceito).
Com base nas definições acima, a maçonaria não segue os preceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que tanto divulga, uma grande parte de maçons, não entendem o que pregam e defendem, são preconceituosos.
Através de relatos cada vez mais constantes, tomamos ciência de irmãos impedidos de assistirem reuniões em lojas de outras potências e obediências, diferentes da que ele está filiado, sendo que, na maioria das vezes já estiveram juntos em uma mesma potência ou obediência, e hoje, por motivos diversos se encontram separados administrativamente, mas, continuam seguindo os mesmos princípios, leis e regulamentos maçônicos.
Quem é preconceituoso, não pratica os bons costumes.
Quem nega um irmão que muitas vezes já esteve lado a lado na luta contra a hipocrisia, o fanatismo e a ignorância, não pratica os bons costumes.
Quem acredita que uma potência ou obediência é dona da maçonaria, e que acredita que somente ele, é o dono da verdade e das virtudes, não pratica os bons costumes.
A Liberdade não existe.
Quem prega a Liberdade, mas, não aceita que outros irmãos sejam livres para procurarem e praticarem o seu direito de liberdade, não é um homem livre, é um vil escravo.
Quem defende a Liberdade, mas, não aceita que outros exerçam a busca constante da verdade, não é um homem livre.
A Igualdade não existe.
Quem não aceita como igual, um irmão que pratica a maçonaria como todos os outros praticam no mundo, não é um irmão que saiba o que seja Igualdade.
Quem acredita que Igualdade seja pertencer a uma mesma potência ou obediência, não sabe o que seja Igualdade.
Quem pensa que Igualdade seja ter tratados amizade ou reconhecimento, não sabe a diferença entre tais palavras.
Quem acredita que acredita que apenas duas ou três potências ou obediências sejam regulares, também é um analfabeto maçônico, não sabe o que é regularidade, mas, como é um termo muito usado hoje em dia, fala como um papagaio repete o que ouve, mas, não sabe o que diz.
A fraternidade não existe.
Quem acredita que Fraternidade é fazer o bem no mundo profano, não fazendo o mesmo com os irmãos espalhados pela superfície terrestre, não sabe o que seja a Fraternidade.
Quem acredita que a Fraternidade deva ser praticada apenas entre duas ou três obediências ou potências, não sabe o que seja fraternidade, aliás, não deve saber qual é a diferença entre potência e obediência.
Quem não tem Liberdade para praticar a Igualdade e Fraternidade com quem queira, dependendo de autorização superior, deve abandonar a maçonaria, pois, não é um verdadeiro maçom.
O Venerável Mestre de uma loja maçônica que não tenha autonomia para receber que quer, deve entregar o malhete, pois, não é um homem livre, não passa de um mero garoto de recados dos poderes superiores. Os maçons de uma Loja que assim age, não são homens livres.
Aliás, o maçom que não sabe praticar a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade, deveria ser impedido de estar filiado em uma loja. Ele ainda não entendeu o princípio básico da maior oração do Cristianismo, que foi ensinada por Jesus, O Cristo, “O Pai Nosso”. Pois, não entende que ao dizer – “Pai Nosso que estais no céu”, ele deve admitir que todos sejamos irmãos, que somos todos de uma mesma família, não devendo haver preconceitos de classe social, econômica ou política, cor, raça, religião. A Fraternidade que exercem é apenas para profanos, deixando de lado os seus irmãos.
Somente quando algum irmão resolver processar outros por prática de Bullying, que é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder (Existem “irmãos” que gostam de fazer brincadeiras pejorativas com outras instituições maçônicas), é a prática da molecagem dentro da Sublime Instituição.
A prova maior da falta de Fraternidade ocorre em épocas de eleições, quando ocorrem fatos na mesma proporção que eleições no mundo profano, tais fatos jamais deveriam ocorrer dentro de uma instituição como a maçonaria, mas ocorrem.
Parafraseando o ilustre Francisco Octaviano no texto: “Quem passou pela vida em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu frio da desgraça, quem passou pela vida e não sofreu, foi espectro de homem, não foi homem, só passou pela vida, não viveu”, poderíamos dizer: “Quem passou pela maçonaria em branca nuvem, e em plácido repouso adormeceu; Quem não sentiu o frio da desgraça de seus irmãos, quem passou pela maçonaria e não sofreu, foi espectro de maçom, não foi maçom, só passou pela maçonaria, não foi irmão”.

PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

MAÇONARIA - O 7 DE SETEMBRO E D. PEDRO I - HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?

MAÇONARIA

O 7 DE SETEMBRO E D. PEDRO I
HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?

Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, falecido em 24 de setembro de 1834 aos 36 anos. Em março de 1816, recebeu o título de Príncipe Regente. Casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Teve um relacionamento extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo (1822 – 1829), que recebeu dele o título de Viscondessa e posteriormente Marquesa de Santos.
A história nos mostra que era um homem culto, era versado no Latim, Inglês, Francês e Alemão, era estudioso da Matemática e da Música.
Teve acertos e erros durante o seu reinado, criou uma constituinte liberal que após um breve período de funcionamento, ele decretou o seu fechamento.
As personalidades marcantes da história sempre terão os seus seguidores e fãs, com D. Pedro I, não foi e nem é diferente, Alguns maçons gostam de citá-lo com tendo sido grão-mestre da maçonaria, mas, geralmente fecham os olhos para quem foi a sua figura “real” para a maçonaria deixando de mencionar fatos históricos importantes. A sua vida maçônica teve início em 1822 quando foi iniciado como aprendiz, elevado a companheiro e exaltado a mestre maçom. Jamais mencionam que ele usando de seu poder de rei e através de um golpe arquitetado em conjunto com Joaquim Gonçalves Ledo (a briga pelo poder não é de hoje), assume o título de grão-mestre, alijando do cargo a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva. A briga entre Gonçalves Ledo e José Bonifácio, nos mostra as suas conseqüências até os dias de hoje.
D. Pedro I, após o breve período de 21 dias como maçom decreta o fechamento da maçonaria brasileira. José Bonifácio, em uma tentativa de não dar tanto espaço para Gonçalves Ledo, cria a Ordem do Apostolado e dá o título de Archonte Rei para D. Pedro I, ficando ele como Lugar Tenente.
A maçonaria ficou proibida no Brasil por 9 (nove) longos anos, graças a D. Pedro I, só voltando a funcionar em 1831, após a sua abdicação ao trono.
Durante 9 (nove) anos a maçonaria se reuniu às escondidas. Os fatos históricos mostram a sua “real” estatura como maçom. Ele foi um zero à esquerda para a maçonaria brasileira, mas, as sua “viúvas” desconsoladas só procuram enxergar e enaltecer vários feitos de sua breve vida, e gostam de mencioná-lo como tendo sido grão-mestre da maçonaria, deixando de mencionar algumas verdades. Na realidade D. Pedro I, não teve grandeza e nem nobreza maçônica, basta pesquisar a história, os livros e a internet, o pior cego é aquele que não quer enxergar. Lembrem-se, a maçonaria é a busca constante da verdade, não podemos querer tapar o sol com uma peneira.

PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
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sábado, 30 de julho de 2011

MAÇONARIA - ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS

“AS ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS”

QUEM SOU EU? QUEM ÉS TU?

Aristóteles disse no século IV a.C: O homem é um animal racional.
No texto abaixo, Mário Sérgio Cortella, explica de maneira eficiente, “Sabe com quem está falando”?
"Universo foi formado provavelmente há 15 bilhões de anos (teoria do “Big Bang”). O nosso universo tem um formato cilíndrico em virtude da curvatura do espaço. Segundo a física quântica, não existe apenas um universo, e sim, vários universos, ou seja, multi- universos, em vez de apenas um universo. Ele está em expansão com se fosse uma mola segundo a ciência, e a luz que vemos hoje das estrelas, é a luz de três anos atrás, ou seja, do ano de 2008, segundo a velocidade da luz das estrelas que chegam até nós. Ainda, segundo a ciência o universo irá se recolher em aproximadamente 12 bilhões de anos.
Existem aproximadamente no universo + ou - 20 bilhões de galáxias, uma delas é a nossa, chamada de Via Láctea (láctea em Grego significa leite).
A nossa galáxia é pequena, possui 100 bilhões de estrelas, uma delas é o nosso sol, considerado como uma estrela de 5ª grandeza, uma estrela anã. Em torno do nosso Sol, giram nove ou oito massas planetárias sem luz própria, que chamamos planetas, a terceira delas a partir do Sol, é a terra. Algumas pessoas acreditam que tudo isso foi feito para nós existirmos aqui. Se assim é, quem fez é inteligente, mas não deve entender de Custo/Benefício. Tem gente que acredita que tudo isto existe só para ela, para o seu dinheiro, seu país, seu sotaque, para o cargo que ocupa em empresas, para a cor de sua pele, para a sua religião praticada; tem gente que acredita que só tem vida aqui.
Existem na terra, 30 milhões de espécies, mas a ciência só conseguiu classificar três milhões até agora. Uma delas é a nossa, “Homo Sapiens”, com sete bilhões de indivíduos.
Você é um dos sete bilhões de indivíduos, que fazem parte de três milhões de espécies classificadas em nosso planeta, que possui 30 milhões de espécies, que vivem em um minúsculo planeta que gira em torno de um Sol de 5ª grandeza, uma estrela anã, que é uma estrela entre as 100 bilhões que constituem a nossa galáxia, que é uma das 20 bilhões de galáxias existentes. Por isso, quando alguém pergunta, sabe com quem está falando ou sabe que sou eu? Dá vontade de responder. Você tem tempo? Senta aqui, senta aqui, que vou lhe explicar quem é você.
Segundo definição de Fernando Pessoa, “o homem é um cadáver adiado”.
Após sabermos quem somos nós, estamos preparados para conhecermos um pouco sobre:

“AS ORIGENS INICIÁTICAS E RELIGIOSAS”.

Com o grande número de instituições que praticam as iniciações através de dramas, nada melhor que analisarmos várias obras que nos levam a uma seqüência lógica das origens dos mistérios. Sendo uma das mais completas as de Durville, como iremos ver.
Os sábios, desde tempos imemoriais nos deixaram um grande legado de conhecimentos. Eles nos abriram as portas de mundos desconhecidos onde reina a verdade. Souberam dirigir a direção da força energética que o conhecimento fornece, aos cumes onde nasce a luz.
Estes guias da evolução, com pensamentos que nos levam ao conhecimento, são os responsáveis por diversas etapas de evolução da nossa civilização. Fo-hi, Rama, Zaratrusta, Crisna, Moisés, Maomé, Buda, Confúcio, Lao-tsé, Hermes, Orfeu, Pitágoras, Platão, Jesus, deixaram ensinamentos necessários em várias épocas, em uma cadeia mística que nunca foi quebrada e que a humanidade ainda não entendeu.
Por diferentes caminhos sempre tentaram nos levar para a luz, através de um sistema duplo de ensinamento: Exotérico e Esotérico.
O Exotérico é a teoria, para o povo sem condições de se conduzirem por si mesmos. Então temos os mitos, os ritos e os símbolos, com a finalidade de ensinar veladamente.
Os ensinamentos exotéricos, ministrados pelos mestres, de formas acessíveis, por haver divergências inconciliáveis entre religiões e as iniciações, tiveram que se adaptar ao seu tempo, costumes da época e a diversidade de povos, com mentalidades diferentes.
O Esotérico é a prática, o segredo profundo, destinado a poucos preparados para o conhecimento. Na realidade, é a iniciação na ciência. Todas as correntes iniciáticas, filosóficas e religiosas, possuem o seu ensinamento exotérico, exterior, que velam interpretações ocultas. Foi assim no Egito, na Índia, na Pérsia e na Grécia, é assim até hoje.
Como todas as religiões o Cristianismo no seu início, possuía uma tradição iniciática, revelada por São João nas figuras misteriosas do Apocalipse, hoje ela está abandonada.
Os ensinamentos esotéricos, com o fato de serem secretos, eram transmitidos oralmente para um pequeno grupo restrito, muito se perdeu, ficando apenas uma pálida idéia que poucos foram capazes de compreender, não permitindo a sua difusão.
Fica cada vez mais evidente ao procurarmos o conhecimento, a semelhança de todos os ritos e religiões. Com o espírito livre e sem idéias preconcebidas, vemos as mesmas necessidades em cada raça e povo, não pode haver sectarismo. Quando conhecemos estas verdades, descobrimos que todas as religiões nos levam ao mesmo Deus. A religião é uma necessidade do homem, uma necessidade do espírito.
Com a falta de conhecimento criou-se o fetichismo, que resulta em um período onde reina a mais baixa e mais obscura magia, a feitiçaria mais negra, com o fetiche criam-se ídolos.
Com o conhecimento passa a se reconhecer a ação de um ser superior.
A mitologia é a personificação de todas as forças. As lendas contam para os iniciados, as idéias abstratas ou fenômenos cósmicos que a multidão não podia atingir. Sob o véu harmonioso da lenda, os padres, os sábios, os diretores espirituais, ocultam as verdades para a multidão. Surge o reino do politeísmo.
Somente os espíritos esclarecidos não acreditavam em muitos deuses, sabiam que havia apenas uma única lei consciente.
A idéia de Deus já estava presente nos homens das cavernas, ela veio ao mundo com a humanidade.
O iniciado não está submetido a mitos e ritos, ele possui outra concepção de Deus, pai e criador. Ele segue a senda da ciência, os véus que ocultavam e dissimulavam a idéia caíram. Ele aprende a admirar Deus diretamente, tudo que é intermediário é para ele, inútil.
O iniciado necessita da fé, não a fé cega da multidão, ela é consciente e baseada no conhecimento. Ele passa a conhecer a aliança que deve existir entre filosofia, ciência e religião. Ele as coloca em cada ângulo de um triângulo. A filosofia necessita da ciência e da religião; a ciência necessita da religião e da filosofia; a religião necessita da filosofia e da ciência, elas são inseparáveis. Ele sabe que a variedade de caminhos conduz para a mesma luz.
O iniciado não tem necessidade de um culto para notar a presença de Deus, a natureza lhe basta como Templo perfeito, ali ele percebe o que é divino.
Todas as iniciações oferecem aos adeptos todos os meios para se aperfeiçoar.
A religião se dirige à multidão, pela doçura de seus ensinamentos, os centros iniciáticos revelam a verdade pura para poucos escolhidos.
As religiões e os centros iniciáticos têm o mesmo fim, por meios diferentes, ou seja, libertar o espírito da matéria para aproximá-lo de Deus.
O conhecimento das energias e forças misteriosas que estão em torno de nós e em nós mesmos, é o ensinamento esotérico a ser compreendido, que o iniciado deve operar e apressar para o reino do bem.
E se o caminho é penoso e árduo, todos os adeptos, devem se sustentar, formando um coração e uma alma, infelizmente isso não está sendo muito freqüente.
A Doutrina Esotérica tem uma existência que se perde nas noites dos tempos, em épocas longínquas. A China, nos trigramas de Fo-hi nos revela a primeira idéia da trindade; as Índias, mãe de todo o saber europeu; ao Egito que instruiu Pitágoras; à Judéia, que nos legou a Cabala; à Caldéia, com as ciências de observação; à Pérsia e à Grécia, que rivalizam para nos fazer os deuses sob as mais belas formas.
A Doutrina Esotérica tem em todos os tempos feito parte do tesouro intelectual da humanidade.
O ensinamento esotérico é transmitido apenas através de palavras orais, e é reservado a um pequeno grupo. O que é escrito e divulgado nos meios de comunicação é destinado a cair em todas as mãos, não tem finalidade esotérica. Mas aqueles que puserem em prática os conselhos, certamente desenvolverão a intuição que lhe permitirão conhecer, em parte ao menos, tudo que não é permitido revelar.
Só com o aperfeiçoamento espiritual, é que poderemos deixar ao longo da jornada as nossas imperfeições, deixar de praticar a revolução que destrói e fazer a evolução que constrói.
Os primeiros passos sobre a senda podem parecer penosos, mas a alegria é maior para aquele que avança com um passo mais seguro que a verdade esclarece e conduz à felicidade pelos caminhos da paz e da bondade.
Conhece-te a ti mesmo, não é sem causa que os antigos tinham feito deste conhecimento o primeiro estágio da sua iniciação.
Kong-Fu-Tse, o sábio que deu a China a sua cultura moral, cem vezes mais preciosa que sua civilização material disse: Minha doutrina consiste inteiramente, em ensinar a retidão do coração e o amor ao próximo. Há uma regra universal de conduta que se contém na palavra RECIPROCIDADE. Foi o primeiro a formular a máxima: “Não faças a outrem o que não queres que te façam”. “Venera os espíritos, mas deixa-os à distância. Tu que não és capaz de servir aos homens, como poderás servir aos deuses? Não conheces a vida, como poderás conhecer a morte?”
Zaratrusta ensinou aos Arias da Bactriana a repelir toda idolatria e a adorar ao Senhor Onisciente (AHURA MAZDA), semelhante pelo corpo, à Luz, e, pelo espírito, à verdade. Em vão as potências das trevas e da mentira disputam o mundo às potências da luz e da Verdade; estas o levarão ao fim dos tempos. Teu dever é antecipar esse grande dia, secundando a obra de Ahura Mazda, por bons pensamentos; boas palavras e boas ações. O guerreiro que, por sua bravura repele os inimigos; o agricultor que faz germinar o trigo; aquele que constitui família e dá de vestir aos nus; aquele que destrói Ahriman (Deus do mal) nos animais daninhos, esses são os que fazem progredir a lei de Ahura Mazda mais do que se oferecessem mil sacrifícios.
Gautama, o Buda, renunciou os direitos de nascimento e de fortuna; ele próprio fixou sua passagem para o Nirvana (enlevo espiritual) a fim de perseguir seus esforços para abrir aos homens o caminho que conduz à extinção do sofrimento. Esse caminho é o do desinteresse e do altruísmo. “Tu não matarás. Não roubarás os bens de outrem. Não cometerás adultério. Não mentirás. Tu te absterás de bebidas e enervantes. Tu retribuirás o mal com o bem. A generosidade, a cordialidade e a abnegação são para o mundo o que a mola é para o carro. Minha lei á a do perdão para todos”.
Moisés, o que foi salvo das águas. Entreviu na Sarça Ardente, o Deus que Abraão e Jacó conheceram por seu único e verdadeiro nome: O Eterno. Tirou da escravidão os filhos de Israel; conduziu-os às portas da Terra da Promissão e lhe comunicou do Sinai, os mandamentos que constituíram as bases da moral judaica e cristã. “Tu venerarás somente a Deus único e não talharás imagens a sua semelhança; respeitarás o dia do descanso; não jurarás em vão; honrarás Pai e Mãe; não cometerás adultério; não roubarás os bens de outrem; não levantarás falso testemunho; não cobiçarás a mulher, nem os bens do teu próximo”.
Hermes Trismegisto, o três vezes poderoso (Rei, sacerdote e legislador) o possuidor da Ciência do antigo Egito. Feliz o que, à sua entrada no mundo subterrâneo puder dizer a seu coração, conforme a antiga fórmula do Livro dos Mortos: “Ó, meu coração, não me acuseis perante o Deus do julgamento. Eu não matei nem traí. Não persegui viúvas, nem roubei o leite às criancinhas. Não provoquei lágrimas; não menti diante de nenhum tribunal; não obriguei os trabalhadores a fazer mais do que poderiam; não fui negligente nem preguiçoso; não maltratei o escravo, no espírito do Mestre; não defraudei a ninguém; não viciei as medidas nem ultrapassei os limites dos meus campos; conciliei-me com Deus, pelo amor; dei pão ao faminto, água ao sedento, roupa aos nus; condução ao que não podia prosseguir sua viagem”.
Platão, o discípulo de Sócrates, ensinou aos homens a se conhecerem. Desvendou-lhes o mundo das idéias puras e das realidades eternas. Nossos sentidos somente percebem as sombras da realidade, isto é, dos fenômenos e das leis; estas, porém, nos revelam tanto no domínio espiritual e físico, uma tendência crescente para o Verdadeiro, para o Belo e para o Bem, tríplice realização do Divino. Nos limites extremos do inteligível esta a idéia do Bem. “Não se deve dizer que a justiça consiste em fazer o bem a seus amigos e o mal a seus inimigos. Justo é aquele que vive em perfeita harmonia consigo mesmo, com seus semelhantes e com a Ordem do Universo”.
Jesus, o Cristo, disse: “Sede uma família de irmãos”, não foi compreendido pelos homens e estes o trucidaram! “Não há mais escravos”, os homens sem o compreender, mataram-no! “Procurai e encontrareis”, não foi compreendido pelos homens, que o condenaram à morte! Aquele que expulsou os mercadores do templo foi, pelos homens, privado da existência! Aquele que denunciou a mentira dos Fariseus os homens, não escutaram e condenaram-no à morte! Aquele que afrontou a tirania dos grandes e o fanatismo das multidões foi insultado e morto pelos homens! Aquele que deu sua vida pela salvação da humanidade. Vindo para completar e não para abolir a lei, proclamou o direito da Consciência em se desfazer de intermediários para com o Pai Celeste. À Samaritana disse: Um dia virá em que não se adorará mais o Pai, nem em Garazim nem em Jerusalém, mas onde todos os adoradores o venerarão, como Ele o deseja, em Espírito e em Verdade. Aos Fariseus respondeu: "Amar a Deus com todas as forças e a seu próximo como a si mesmo é da lei e dos profetas; não há maior mandamento”. Aos que lhe perguntaram qual o caminho para o Reino dos Céus declarou: “Procurai em primeiro lugar a justiça e o resto vos será dado em abundância”. Devemos estar atentos e reviver a palavra daquele que disse: “Sede Uma única família de irmãos! Reviver a memória daquele que disse: “Procurai e encontrareis”! Reviver o pensamento daquele que expulsou os Mercadores do Templo! Reviver o pensamento daquele que disse: “Não há mais escravos”! Reviver o pensamento daquele que pregou a Fé, a Esperança e a Caridade!
Maomé, o Profeta, por excelência do Islam. disse: Deus é Deus e não há outro Deus. Allah reúne a Justiça, a cordialidade e a generosidade. Ele ordena que nos instruamos. Os sábios são os herdeiros dos Profetas. A santidade não consiste em voltar, na prece, tua face para o Oriente ou para o Ocidente, mas em fazer, por amor de Deus, a Caridade aos órfãos, aos pobres e aos forasteiros. “Ninguém pode ser chamado verdadeiro crente se não desejar a seu irmão o que para si deseja”.
Os Judeus esperam o Messias; os Mulçumanos, o Mahdi; os Cristãos, a volta do Cristo; os Budistas, Mantreya, o próximo Buda; os Hindus, o Avatar de Vixnu que se encarna de tempos em tempos para o triunfo dos bons e destruição dos maus. A humanidade ainda não entendeu que Eles tiveram todos estes nomes e outros ainda mais, porque a cadeia hermética nunca foi quebrada. Notastes a perfeita coordenação dos ensinamentos formulados pelos fundadores das Religiões e pelos organizadores das civilizações que a história nos mostra.
Outros guias surgirão ainda, que assinalarão com suas fortes impressões a ascensão da Humanidade. Apesar, porém, da variedade de suas revelações ficai certos que eles vos falarão na mesma linguagem, porque ela corresponde às necessidades universais e aspirações permanentes da Natureza humana. Sede tolerante, porque ninguém pode definir Deus. Procurai a verdade, praticai a justiça e ame ao próximo como a vós mesmos, tal é o caminho do Dever, a única estrada da salvação.
Há mais de quinze séculos, um sábio, revestido da púrpura romana, o Imperador Alexandre Severo, preparou um oratório onde colocou as imagens de seus heróis e de seus tipos favoritos: Zoroastro, Orfeu, Apolônio de Tiana, Abraão e Jesus, o Cristo. Veja o ponto de vista em que se colocou esse Imperador pagão, ele rendeu preito de justiça ao Bem e ao Verdadeiro onde quer que os encontre, mas somente julga as religiões e seus fundadores pelo que favoreceram o progresso da Humanidade.


Devemos conquistar e edificar um novo templo. Como diz o Evangelho: “O Reino de Deus não é aqui nem lá, está dentro de vós”.
Não é para si só que o iniciado recebe a luz. Recebe-a para difundi-la em torno de si. Ela não lhe pertence. Não sinta orgulho de saber o que vais adquirir. Espalhe a luz e sê feliz do bem que verás nascer.

PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. ex-Grande Inspetor Litúrgico do Supremo Conselho da Maçonaria do Brasil -. MRA.’.
Frater Loja Vila Rica – AMORC
Membro do Atrium Savassi - Tradicional Ordem Martinista
Preceptor em Belo Horizonte da Suprema Ordem Civil e Militar dos Cavaleiros Templários



BIBLIOGRAFIA:
- Cortella, Mário Sergio - Palestra
- Durville, Henri - A Ciência Secreta -3ª Edição - 1950 - editora "O Pensamento Ltda".
- Almeida, João Ferreira – A Bíblia Sagrada – 14ª impressão – 1962 – Imprensa Bíblica Brasileira – Rio de Janeiro.
- Rituais Filosóficos do Supremo Conselho do Grau 33 da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.
- Pike, Albert – Morals and Dogma – Of The Ancient And Accepted Scottish Rite of Freemasonry – Prepared For The Supreme Council Of The Thirty-Third Degree For Southern Jurisdiction Of The United States, And Published by Its Authority, Charleston, 1871.

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

MAÇONARIA - SALMO 23 (INTERPRETAÇÃO)

MAÇONARIA
SALMO 23
(INTERPRETAÇÃO)

Davi, rei de Israel, pai de Salomão. Foi o autor do livro dos Salmos na Bíblia Sagrada.
Ele era um pastor de ovelhas que derrotou o gigante Golias em uma luta, utilizando-se de apenas uma funda (instrumento de couro ou corda para lançar pedras).
No Salmo 23, ele diz:
“O Senhor é meu pastor; nada me faltará”. Ele se coloca na posição de uma ovelha humilde e confiante no seu guia e protetor, Deus.
“Ele me faz repousar em pastos verdejantes”. Local de alimento material de boa qualidade, ali ele também pode repousar.
“Leva-me para junto das águas tranqüilas, refrigera a minha alma”. Depois do alimento material, ele é levado para saciar a sede material e espiritual, ou seja, receber a sabedoria das coisas espirituais.
“Guia-me pelas veredas de justiça por amor de Seu nome”. Solicita que seja um ser sempre justo e perfeito.
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam”. Ele sabe que o pastor zela pela segurança do rebanho, nos momentos de perigo, de aflição e morte, usando os seus instrumentos de trabalho, a vara para afugentar os inimigos e o cajado que serve para conduzir e proteger.
“Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”. Os campos verdejantes servem como mesa de alimentos, mas, estão constantemente cheios de predadores. A unção espiritual com óleo virgem é a consagração é o suor obtido com o trabalho e que transborda em abundância da cabeça.
“Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do senhor por longos dias”. O pastor sábio, forte e amoroso, dotado de paciência, segue com seu rebanho durante a vida. Davi está ciente que o mundo surgido da vontade do criador de todas as coisas, é a casa do Ser divino, onde pretende viver por longo tempo, até que seja chamado aos páramos celestiais.
Davi, rei dos homens sabia que existia um Ser superior no universo.

PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA

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terça-feira, 26 de abril de 2011

MAÇONARIA - AMADORISMO MAÇÔNICO - A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE MAÇÔNICA

AMADORISMO MAÇÔNICO - A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE MAÇÔNICA

Saudações estimado Irmão,
começando um novo ano, alerto para o perigo do
AMADORISMO MAÇÔNICO

Participo de alguns grupos de estudo maçônico e um tema sempre recorrente é a legitimidade, a espuriedade e o reconhecimento; confesso que isto me dá um desânimo tremendo. Queridos Irmãos, todos os Maçons espalhados pela face da Terra são espúrios! Acha que joguei pesado? Não! Ser espúrio ou legítimo não é um personalismo do Maçom, mas uma condição apontada por um terceiro. Veja bem: se sua Loja está jurisdicionada a uma Potência/Obediência e esta não tem um Tratado de Mútuo Reconhecimento com a Grande Loja do Grande Oriente de Marte, os marcianos iniciados nos Augustos Mistérios vos considerará espúrio e a questão é simples; esta condição muda alguma coisa em sua vida maçônica? Estas situações são tão interessantes que eu conheço um grande escritor maçônico, cuja página de trabalhos na internet ultrapassou 200.000 acessos e algumas Potências o consideram espúrio e nas Lojas seus textos são lidos, debatidos e trazem progressos para os Irmãos. Nas discussões que tenho acompanhado, alguns Irmãos se manifestam dizendo que assim a Maçonaria vai acabar. Compreendam que quando Mário Behring saiu do Grande Oriente e começou a construir uma nova Potência, não havia coisa mais espúria para muitos Maçons Brasileiros do que as Grandes Lojas! E hoje estamos assim juntos e misturados, o que realmente põe em risco nossa Sublime Instituição é o AMADORISMO MAÇÔNICO. As pessoas acham que a diferença entre profissionalismo e amadorismo está nos valores monetários que envolvem as partes, não é nada disso! O que difere o Profissional do Amador é a QUALIFICAÇÃO e é neste ponto que eu quero chegar. O Irmão é um Maçom Profissional ou um Maçom Amador? O que o Irmão pretende fazer para evoluir? Neste novo ano que hoje se inicia, o Irmão pretende ir para sua Loja como proprietário ou como estagiário? Durante os trabalhos você vai fazer e acontecer ou simplesmente esperar que alguém lhe mande fazer alguma coisa? Toda Loja deve ter uma Missão, um Objetivo uma Razão para se reunir e não pensem que isto é trabalho do Venerável Mestre; os Maçons são Bodes e não Carneirinhos! Em 2011 sua Loja fará aniversário; com certeza em junho/julho teremos Irmãos com necessidade de agasalhos; olha que coisa fantástica, em 2011 teremos o 21 de abril, o 7 de setembro, o 15 de novembro, o 20 de novembro e invariavelmente no final do ano as chuvas causarão estragos e o Irmão estará preparado para estes eventos? Cada Irmão deve compreender que Maçonaria é coisa séria, que precisa do comprometimento dos seus Membros, que cada um bata no peito e diga: Não! Não! Não! Eu não menti em minhas promessas e não negarei minha missão! Eu não permitirei que a fraqueza domine meu espírito! Nunca! Nunca pararei na senda do progresso e da perfeição, porque a ............ e acima de tudo por ser eu um formador de opinião, um livre pensador, um homem justo e de bons costumes. O que eu escrevi acima não vale só para as atividades maçônicas, 2011 pode ser o melhor ano de sua vida (profana e maçônica), desde que você se qualifique e se faça merecedor das graças do Grande Arquiteto do Universo; Ele nunca lhe mandará mais do que possa manejar. Antes de pensar em comprar um carro, qualifique-se como motorista. Mais do que possuir um bem é de suma importância saber como usufruí-lo. Para que pensar em ir para a Europa se você desconhece os encantos de sua cidade? Não creia no acaso, acredite no merecimento. Uma gema encontrada por um garimpeiro não é fruto de sorte ou bondade de Deus, até chegar a ela foi depreendido muito suor e muita atenção aos sinais que a Terra estava dando sobre que caminho seguir. Rogo a Papai do Céu que em 2011 cubra você e toda sua família com fortes vibrações de Paz, Saúde, Prosperidade e MUITO TRABALHO.

Sérgio Quirino Guimarães
ARLS Presidente Roosevelt 025
Segundas-feiras, Templo 801
Palácio Maçônico - Grande Loja
Belo Horizonte - Minas Gerais
0 xx 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

QUE MISTÉRIOS TEM A MAÇONARIA

QUE MISTÉRIOS TEM A MAÇONARIA?


O título deste artigo encerra em si uma dualidade proposital. Por um lado, pode ser tomado como irônico, pois faz uma alusão à forma sensacionalista como a maçonaria repetidamente é tratada por grande parte dos meios de comunicação de massa – como ‘misteriosa’, cheia de segredos e símbolos estranhos. Entretanto, a maçonaria de fato encerra em sua filosofia antigos mistérios, revelados apenas aos seus membros.

Por incrível que pareça, em pleno ano de 2010 muita gente ainda não faz idéia do que é a maçonaria, a despeito das toneladas de informação sobre essa instituição que circulam nas livrarias e, em maior volume ainda, na internet. Muitos acham que ela é uma sociedade secreta, embora funcione em prédios nas principais avenidas das cidades e tenha personalidade jurídica constituída normalmente, como qualquer outra organização. Outros acreditam em toda aquela bobagem de satanismo, gerada por uma combinação perigosa de falta de informação e intolerância. A maçonaria segue então com seu estereótipo misterioso para a maioria da população, atmosfera reforçada notadamente pelo caráter privativo de suas reuniões, que acontecem literalmente à portas fechadas.

Mas que mistérios serão esses que a maçonaria supostamente esconde das massas? Para entendermos melhor, faz-se mister uma compreensão mais profunda da palavra ‘mistérios’. O dicionário Michaelis lista vários significados para este vocábulo. A maioria é relacionada com ’segredo’ ou ‘algo de difícil compreensão’. Outras conotações surgem dentro do escopo religioso, especialmente o cristão. Mas a mera significação não é suficiente para entender a magnitude do conceito maçônico deste termo. Para isto, vamos pedir ajuda à filosofia, em particular, à filosofia do mundo antigo, que é a origem de muitos dos conceitos usados e estudados na maçonaria até hoje.

No antigo Egito e Grécia, sábios criavam centros de instrução onde candidatos que quisessem participar deveriam provar seu merecimento antes de serem admitidos. Este processo para o acesso chamava-se iniciação, e os centros chamavam-se escolas de mistérios. O faraó Akhenaton, que iniciou seu reinado no Egito por volta do ano 1.364 a.C., e Pitágoras, filósofo e matemático grego nascido em 570 a.C., foram exemplos de pensadores que fundaram tais escolas. Os ensinamentos eram repassados em um ambiente privativo, longe dos olhos e ouvidos das massas, e versavam sobre ciências (matemática, astronomia, etc), artes, música e ainda religião e espiritualidade. O próprio Cristo mantinha um círculo interno de discípulos – os doze apóstolos – a quem ensinava sua doutrina com maior profundidade. Quando falava para as massas, Jesus usava uma linguagem mais simples, em forma de parábolas, para facilitar o entendimento. Disse Ele: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” (Mateus 7:6), em uma clara referência de que nem tudo é para todos.

Hoje em dia, muitos dos conhecimentos destes antigos grupos continuam sendo ensinados, mas os locais não são mais ocultos. A antiga sabedoria dos iniciados deu origem a muitas das disciplinas comumente ministradas nos colégios e universidades. Graças às escolas de mistérios, a ciência se desenvolveu, mesmo nos períodos mais negros da história, e chegou em um nível de complexidade que, certamente, para os antigos seria visto como, no mínimo, surpreendente – talvez até inimaginável.

Portanto, concluímos que os mistérios mencionados no simbolismo maçônico são um corpo de ensinamentos, repassados aos seus membros de forma tradicionalmente inspirada nos antigos métodos das escolas de mistérios. É certo que há uma corrente dentro da maçonaria que defende que essas escolas eram, na verdade, a própria maçonaria em sua forma primitiva; entretanto, estas suposições carecem de comprovações históricas e a maioria dos autores modernos tende a concordar que a maçonaria, na verdade, herdou o método antigo, tornando-se depositária de sua sabedoria.

Mas se a explicação da origem desses mistérios é simples assim, por que a maçonaria não permite então que qualquer pessoa adentre seus templos e compartilhe desse conhecimento? Qual o sentido das portas fechadas, dos rituais e dos símbolos desenhados nas fachadas de seus prédios e vestes de seus membros? A resposta é, novamente, a tradição. Os maçons formam um grupo muito antigo, cuja origem histórica deu-se em uma época tumultuada e confusa da humanidade – a idade média. Nessa época, as monarquias, geralmente aliadas ao clero, não estavam dispostas a dividir seu poder de influência com mais ninguém. Assim, a perseguição a grupos considerados subversivos tornou-se uma obssessão, resultando no assassinato de centenas de milhares de pessoas. A chamada ‘caça às bruxas’ era um mecanismo de controle pelo medo, e a religião, através da manipulação dos conceitos das Sagradas Escrituras, exercia um domínio da sociedade extremamente eficaz. Some-se isso ao fato de a maioria do povo não saber ler nem escrever, e pronto: estava formado o panorama perfeito para a instalação de uma tirania. Os maçons e outros grupos de pensadores, como os rosacruzes, tiveram que ocultar seus conhecimentos e manter suas opiniões em segredo – nessa época, as ordens iniciáticas eram mesmo sociedades secretas, cuja sobrevivência dependia do grau de invisibilidade que eram capazes de manter na sociedade dominada pelo poder virtualmente ilimitado dos déspotas políticos e religiosos.

Hoje a maçonaria não tem mais a necessidade de ocultar suas atividades. Aliás, na grande maioria dos países que substituíram os regimes absolutistas pela democracia, os maçons estavam entre as fileiras dos responsáveis por tais mudanças. Acontece que, sendo a ordem maçônica uma instituição que preza muito por sua própria história, mantém ainda sua tradição herdada das escolas de mistérios, onde o candidato a tornar-se maçom e ser recebido em uma loja deve provar ser merecedor de tal aceitação. Mas iniciação hoje adquiriu um caráter simbólico, e já não repete os penosos sacrifícios da antiguidade. Para se ter uma idéia, na já mencionada Escola Pitagórica, o recém-admitido não poderia proferir uma só palavra por cinco anos. Cinco anos no mais absoluto silêncio! Práticas como essa ficaram para trás, e a ordem nunca esteve tão aberta como atualmente. Praticamente toda loja maçônica conta com uma página na internet, onde divulga textos e fotos de suas atividades. Muitos maçons fazem questão de salientar sua condição, ostentando anéis, pingentes ou broches com emblemas. E aquele que demonstrar interesse em entrar, tem toda a liberdade de conversar com um maçom conhecido e declarar seu propósito de fazer parte da ordem. É válido ressaltar que, apesar de práticas mais radicais terem sido deixadas de lado, o processo de admissão ainda é bastante rigoroso, pelo simples fato de que, para a maçonaria, o importante não é a quantidade de membros e sim a qualidade destes. Depois de uma conversa explicativa inicial, sindicâncias e entrevistas são conduzidas por maçons experientes, no intuito de avaliar o grau de interesse verdadeiro, bem como as qualidades de um ‘homem livre e de bons costumes’, além da crença em um Ser Supremo – prerrogativa obrigatória para a concretização da afiliação.

Tendo desenvolvido uma filosofia e método próprios de instrução ao longo dos anos, a maçonaria tem mantido seu caráter simbólico e iniciático através dos séculos. A beleza de ensinar e aprender através de alegorias é algo que, atualmente, só pode ser vivenciado no interior de uma loja maçônica. A história da ordem e sua sabedoria está encerrada em seus rituais e suas lendas, que são passadas de maçom para maçom, da maneira antiga – por via oral. No interior de templos ornados com símbolos arcanos, homens que se tratam uns aos outros como irmãos buscam lapidar seus espíritos. Os pedreiros de hoje erguem edifícios simbólicos, cujos tijolos são as virtudes humanas, solidificadas em nossas atitudes diárias com a argamassa do estudo diligente e da perseverança no trabalho.

Muita coisa já foi desvelada, em livros e revistas abertos ao público, até mesmo propositalmente, para permitir que o preconceito dê lugar à compreensão nas mentes das pessoas. Mesmo o interior dos templos pode ser visitado com certa frequencia por não-membros nas sessões públicas. Mas ainda há verdades ocultas para serem vislumbradas. Porém, ao contrário do que o senso comum imagina, elas não estão escondidas por códigos, escritas em livros ou desenhadas em símbolos; a descoberta do verdadeiro segredo da maçonaria acontece mesmo é no silêncio do coração de cada maçom, de acordo com sua própria evolução mental e espiritual, com desdobramentos que influenciam sua vida e as vidas das pessoas que o cercam – e isso é, verdadeiramente, o grande mistério da ordem.

Eduardo Neves - M.·.M.·.
neveseduardo@gmail.com
SITE: http://antigasabedoria.blogspot.com

Fonte: http://ogansoeagrelha.wordpress

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O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO

Sempre que se fala em maçonaria, um termo é recorrente: O Grande Arquiteto do Universo, ou G.A.D.U. (a forma abreviada mais comum). Em quase todas as obras maçônicas e também na maioria das citações ou reportagens, há referências a esta expressão. Mas o que muitos leigos se perguntam sempre é: o que, ou quem é, exatamente, este Grande Arquiteto? Qual o real significado desta denominação?
Respondendo objetivamente, e de maneira simplificada, afirmamos: o G.A.D.U. é a maneira pela qual os maçons se referem a Deus. E a razão é simples: sendo a maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais – que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à área da construção civil e militar – e, ainda nos nossos dias, valer-se de instrumentos daqueles ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo. Denominações adicionais para o Criador como O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande Geômetra são encontradas em alguns livros maçônicos, todas com o mesmo significado.
Ampliando o escopo deste artigo, consideramos importante esclarecer brevemente o conceito de Deus na maçonaria. A imagem eternizada por Michelangelo na Capela Sistina – a de um ancião de cabelos brancos, adotada como representação costumeira de Deus por grande parcela da civilização ocidental – ainda que enquanto obra de arte seja belíssima, não é suficiente para a compreensão da onipotência, onipresença e onisciência divinas. Em verdade, ousaríamos dizer que é, de fato, inapropriada. Ora, qualquer que seja o ser, se este for limitado por uma forma, não pode ter tais características. Portanto, seguindo este raciocínio, concluímos que a imagem de Deus como um velho senhor sentado em um trono de nuvens é apenas o retrato humanizado do pensamento de uma época, não devendo ser levado em conta para uma reflexão mais aprofundada. Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é aquele que não tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações. Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.
Um movimento anti-maçônico, fundado nos Estados Unidos no século XX e formado quase majoritariamente por fundamentalistas religiosos, tem distorcido continuamente o conceito do Grande Arquiteto do Universo. Este movimento, que já conta com ramificações no Brasil, afirma erroneamente que o G.A.D.U. não passa de um ‘deus maçônico’, ou ainda uma divindade que representaria uma suposta união sincrética de ídolos antigos. Os mais radicais acreditam ainda que o G.A.D.U. seria uma representação do diabo. Conforme já explicado, nada mais longe da realidade. Aliás, para ser maçom, o postulante tem de, necessariamente, crer na existência de um ser supremo. Todos os trabalhos maçônicos são dedicados à glória de Deus, e os templos maçônicos conservam abertos em seus rituais o chamado Livro da Lei, que nada mais é que o livro sagrado da religião dos países onde funcionam as lojas maçônicas. No Brasil é a Bíblia que pode ser vista na quase totalidade dos templos, e ao redor do planeta, o livro sagrado muda conforme o caso: para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os masdeístas ou seguidores de Zaratustra, ou Zoroastro, o Zenda-Avesta etc. O Livro da Lei possui esse nome por conter o código de moral e ética que devemos seguir em nossas vidas. Este nome evita ainda qualquer tipo de sectarismo. A única exigência que se faz é que o volume deve conter, de fato, as sagradas escrituras de uma religião conhecida, e fazer referência ao Ser Supremo, Deus.
É importante colocar que a crença no Grande Arquiteto do Universo é encarada na maçonaria como uma realidade filosófica, e não de modo dogmático. A maçonaria, portanto, não é uma religião, mas abriga em suas fileiras homens de todas as religiões – por reconhecer a importância de cada uma delas, respeitando o conceito íntimo que cada um tem de Deus. Mas a maneira pela qual cada maçom professa a sua crença neste ser supremo é assunto de foro íntimo. Assim, em um templo maçônico poderão ser vistos, lado a lado, católicos, budistas, espíritas e assim por diante, pois a tolerância e o respeito mútuo fazem que praticantes dos mais diferentes cultos estejam unidos em prol da lapidação espiritual, da construção de um mundo justo e da busca pelo bem de toda a humanidade.
Termino este artigo citando o escritor Dan Brown, em carta endereçada aos maçons americanos na época do lançamento de seu livro O Símbolo Perdido, cuja trama envolve a maçonaria: “Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de ‘partilhar o pão juntos’ num laço de fraternidade, amizade e camaradagem”.
Que o Grande Arquiteto nos ilumine e guarde.

Eduardo Neves - M.•.M.•.
site:http://www.antigasabedoria.blogspot.com/
e-mail:neveseduardo@gmail.com
Fonte: http://ogansoeagrelha.wordpress.com/2010/03/24/o-grande-arquiteto-do-universo/
POSTADO POR FILÓSOFO DESCONHECIDO

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

MAÇONARIA - O FOGO, A CHAMA E A LUZ

MAÇONARIA
100
O FOGO, A CHAMA E A LUZ

Na maçonaria, assim como, em outras instituições iniciáticas, místicas, esotéricas, filosóficas ou religiosas, o fogo, a chama e a luz são símbolos de profundo significado. Nas iniciações, um dos batismos candidato é feito pelas chamas do fogo, simbolizando a queima das impurezas que a água não consegue tirar.
“Nos livros sagrados de todas as religiões temos centenas de citações sobre o fogo a chama e a luz, no início da Bíblia em Gênesis - 1: 3 a 5 - Deus disse: “Haja Luz. E houve luz. Após a criação dos céus e da terra, a primeira manifestação foi a criação da luz. O grande cientista Albert Einstein disse que a luz é a sombra de Deus.”
“Nos rituais religiosos, se acendia lamparinas com óleo de oliva virgem e límpido, no fogo se queima o incenso com aromas perfumados para agradar a Deus. O profeta Isaías – 5: 25 - “Pelo fogo se acendeu a ira do senhor... .” "Também dizia: “A violência de sua cólera.” “A chama de um fogo devorador.“ “Inflamam as árvores das florestas e as videiras.”
Quando o ser humano aprendeu a se utilizar do fogo, para cozinhar os alimentos, se aquecer nos dias e noites frias, ele passou a se diferenciar dos outros animais, na realidade, a maior contribuição para a formação da civilização foi a utilização do fogo.
“Ele é citado em Gênesis – 15: 17 - “E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão; e eis um forno de fumo, e uma tocha de fogo, que passou aquelas metades.”
As velas do altar simbolizam que a luz pode vir fontes diferentes, mas a sua função é iluminar, o maior ensinamento é que elas sempre formam uma unidade, que a doação também significa recebimento, ao doarem a sua luz para o acendimento de outra vela, elas não perdem a sua luz, na realidade a luz é multiplicada, quanto mais se doa, mais se tem.
“A presença de Deus sempre é anunciada por trovões, relâmpagos e nuvens luminosas; ou mesmo como “sarça ardente”; temos também a carruagem que elevou Elias ou quando ele estava no monte Horeb e escondeu o rosto ante o sopro de Deus; as visões de Ezequiel; Moisés que se viu face a face com Deus desce do Sinai com o semblante resplandecente.”
“No salmo 136: 7, 8 e 9 “Aquele que fez os grandes luminares...”
“No Novo Testamento, Jesus, o Cristo, é a luz, o fogo interior, o amor, o conhecimento; “a lâmpada não está mais sob o alqueire mas, sobre a mesa.”
“Temos a luz como a interiorização do conhecimento “A lâmpada de teu corpo é teu olho.” “E se teu corpo estiver na luz, ele estará todo na luz.”
“O livro todo de João é considerado como o Evangelho do Espírito – 1: 1 a 8 – Temos a repetição da criação.”
“Com o fracasso de Adão e tantos outros que não foram ouvidos, Jesus, o Cristo, teve que ser enviado, que após passar pela purificação pela imersão na água teve o batismo pelo fogo divino.”
“Com esta visão parcial da Bíblia, tivemos uma caminhada pouco a pouco mais espiritualizada da luz sombria da matéria para a pura luz.”
“Podemos perceber que a vida tem um propósito, que a luz que tem sido preservada através das eras pode ser alcançada”.
“Sabemos que a luz da maioria dos seres humanos não passa de mera obscuridade, mas existem aqueles que se tornam espiritualizados. Eles já não se contentam com as sombras, pois, a presença da luz provoca uma débil reação em sua mente e seu coração.”
Na maçonaria devemos deixar de lado, as tolas vaidades, as brigas pelo poder, as tristes divisões e buscarmos alcançar o ápice da pirâmide para nos tornarmos verdadeiramente evoluídos e aperfeiçoados, nos transformarmos em verdadeiros líderes e instrutores da sociedade menos esclarecida. Como disse o célebre maçom Mário Leal Bacelar “Vamos nos dar as mãos”. Devemos formar uma unidade, assim como, as velas brilham separadas e com a união fornecem mais luz, assim o verdadeiro maçom deve fazer, não importa onde está o conhecimento, pois, ele pode estar em todos os lugares, o importante é que o divulguemos, formando uma só família.
Quando passamos a entender que a criação é um processo contínuo; que ela não ocorreu instantaneamente, mas, por estágios e, que ainda fazemos parte desse processo. Só então compreendemos o verdadeiro significado da primeira criação: “Das trevas do abismo, o invisível e incognoscível Deus moveu-se sobre a face das águas e disse: “Faça-se a Luz.”

PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA
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sábado, 8 de janeiro de 2011

MAÇONARIA - O AVENTAL E O CORDÃO

MAÇONARIA
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O AVENTAL E O CORDÃO

O avental simboliza a proteção em qualquer atividade humana, nas fábricas, laboratórios, no lar, depósitos, escolas, etc.
Na maçonaria, ele é utilizado durante os trabalhos nas oficinas, simbolizando a proteção mística, e um símbolo esotérico.
Junto com o avental, está o cordão, que desde tempos imemoriais sempre teve significado místico, possuindo diversos nomes de acordo com a cultura de cada povo; faixa, cinto, etc.
O cordão é mencionado em diversos livros sagrados, o que demonstra a sua grande importância. O termo cingir segundo o dicionário: rodear, cercar, prender ou ligar em volta, pôr à cinta, unir, apertar, envolver, circundar.
Na Bíblia, ele é mencionado entre outros livros, em: Lucas: 17:8 “Prepara-me a ceia, e cingi-te, e serve-me...” – Isaías: 11:5 “E a justiça será o conto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins.” – Salmos: 18:32 “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.” – 18:39 “Pois me cingiste de força para a peleja.” – 30:11 “E me cingiste de alegria.” – Eclesiastes: 12:6 “Antes que se rompa o cordão de prata...”
O cordão tornou-se parte do hábito eclesiástico, sendo utilizado por sacerdotes de diferentes cultos, o que era uma faixa, passou a ser denominada de estola, sendo muito comum o uso no hábito clerical. A estola é a sucessora eclesiástica da faixa ou cordão, ela é utilizada em volta do pescoço e as pontas caídas na frente, as suas cores são variadas conforme as diversas cerimônias dos rituais, podendo-se inserir ou não, alguns símbolos.
Os Sufis maometanos têm o cordão como símbolo do compromisso da obediência, significando que o discípulo do sufismo está comprometido por sua fé ao comando de Alá, pela lei islâmica da submissão. Um lembrete: o homem não precisa depender apenas dos poderes da mente e do corpo, que ele pode aplicar sozinho; pode também invocar o poder sobrenatural para ajudá-lo a obter mestria. Se invocar tal poder, o mesmo o envolverá como um muro protetor.
Os zoroastristas chamam o cordão de: Kusti ou cordão sagrado; ele contém seis mechas formadas por doze fios, totalizando setenta e dois fios. As seis mechas simbolizam os seis Gahanbars ou festivais das estações. Os doze fios de cada mecha simbolizam os doze meses do ano. Os setenta e dois fios representam os capítulos da sagrada Yasna do Avesta, o livro sagrado das orações, dos hinos, dos rituais, das instruções, da prática e da lei do zoroastrismo.
Na Índia é utilizado como símbolo religioso de um segundo nascimento na iluminação maior e na visão espiritual.
Os Brâmanes o utilizam em cerimônias diversas: na iniciação ou investidura, o sacerdote proclama por três vezes atando o cordão também por três vezes: “Eis que veio a nós, protegendo-nos das más palavras, purificando nossa família, com uma força purificadora, vestindo-se de rigor pelo poder da inalação e da exalação, esta abençoada Deusa, esta abençoada faixa.” Após ajustá-lo, o sacerdote diz: “O cordão sacrifical é tu. Eu te envolvo com o cordão do sacrifício.” Simbolizando a sua investidura com os poderes purificadores dos deuses.
Num antigo hino dos ritos Célticos e talvez Druídicos, encontramos o seguinte: “o cinto de Finnen é cingido para me proteger, a fim de que eu possa caminhar na senda que inclui o povo num círculo.” Ou seja, um ser de qualidades divinas envolve o indivíduo para protegê-lo e impedi-lo de palmilhar os caminhos do erro e da maldade, em que muitos vagam e se perdem. O ponto dentro do círculo é mencionado nos rituais maçônicos. É a corda de salvamento, é a orla dentada, é a corda de oitenta e um nós, é o cordão de prata mencionado na Bíblia. Os Templários antigos usavam o cordão para isolar-se das forças da matéria e se aproximarem de seus iniciadores.
O avental e o cordão não são amuletos imbuídos de propriedades mágico-religiosas, nem suas simples formas podem conferir proteção ou instilar a sabedoria e proteção divinas, não se tratam de objetos de boa sorte para afastar ou amedrontar demônios imaginários. O avental e o cordão são simbólicos.
Os maçons podem modificar o modo como se trajam, o modo de falar ou mesmo se tornar estranhos uns aos outros, como vem acontecendo com uma freqüência assustadora em uma Ordem que deve primar pela Fraternidade; Mas também podem formar uma “Egrégora” positiva, ou seja, uma corrente de pensamentos que será um cordão impossível de ser rompido por qualquer agente externo.
A história tem demonstrado que os laços comuns de Fé são mais fortes que os laços de nascimento, de afiliação política ou relações sociais. Temos a liberdade de escolher quem será nosso irmão.
A maçonaria, que deveria combater a superstição, o fanatismo, a ignorância e tudo que por seus fins seja maléfico, ela está perdendo o fio da meada. Os diversos graus que deveriam nos fazer compreender as leis da natureza e da constituição do homem, não estão conseguindo nos dar uma comunhão mais intima com o GADU, pois, não existe um sistema de ensino, então, o maçom torna-se um autodidata se quiser aprender alguma coisa. A maioria está se perdendo em conceitos errados do que seja potência, obediência, reconhecimento, regularidade, ritos e rituais, e deixam por isso de praticar a Igualdade e desconhecendo o que seja Fraternidade. Somos muitos, mas não temos unidade de filosofia, estamos vivendo momentos em que o mais importante é possuir a carteira de maçom de determinadas potências e obediências, poucos conseguem assimilar os ensinamentos que nos foram legados da sabedoria dos antigos, a história nos ensina que povo dividido é povo fraco. A maçonaria de antigamente chegou a ser considerada como o terceiro poder decidíamos como um poder de estado, hoje, os maçons em sua grande maioria, estão com as luzes interiores apagadas, estamos sem forças, apenas um número reduzido ainda consegue manter as chamas iniciáticas acesas.
Por isso, devemos nos conscientizar do simbolismo quando formos colocar o avental e o cordão, antes do inicio dos trabalhos maçônicos, não devemos utilizá-los se não estivermos em comunhão com todos os irmãos, independentemente de potências ou obediências, devemos estar sempre unidos, a união faz a força.
Devemos ter a Liberdade para tratar a todos com Igualdade e podermos promover o sonho a ser conquistado da Fraternidade Universal.


PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA
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