quarta-feira, 25 de julho de 2012

MAÇONARIA - RITUAIS MAÇÔNICOS

Saudações estimado Irmão, qual deve ser nossa postura diante dos RITUAIS MAÇÔNICOS ? Antes de qualquer coisa é se suma importância compreendermos o sentido exato das palavras “RITUAL” e “RITUAL MAÇÔNICO”. Pode parecer apenas um jogo de palavras, mas não é. Ritual é um adjetivo (Dicionário Michaeles: Ritual: adj m+f (lat rituale) Pertencente ou relativo aos ritos. Que contém os ritos). E nós não adjetivamos nossos labores, na verdade, nós devemos é substantivar (Dicionário Michaeles: Ritual: sm Cerimonial. Conjunto das regras a observar; etiqueta, praxe, protocolo). Sem a intenção de chocar alguém ou fazer revirar os ossos dos antigos Mestres, que hoje se encontram no Oriente Eterno, digo que os livretos que recebemos de nossas Potências, não são a “Alma da Maçonaria” e muito menos o “Livro de Ouro da Sublime Ordem”. Blasfêmia ou heresia? Nem um nem outro, pensem bem! Qual dos rituais é mais maçônico, o ritual escocês ou o ritual Schöeder? O ritual de emulação é melhor que o ritual adonhiramita? Não há como mensurar! Até mesmo o ritual para os trabalhos do escocismo antigo e aceito usado pelas Grandes Lojas e os Grandes Orientes dentro do Brasil, não são iguais! Da mesma forma como não podemos qualificar, também não podemos questionar as diferenças. Devemos nos ater a seguinte informação: RITUAIS MAÇÔNICOS SÃO INSTRUMENTOS PARA TRANSMITIR OS ENSINAMENTOS BÁSICOS E ORGANIZAR AS CERIMÔNIAS MAÇÔNICAS! Sempre haverá diferenças e nunca haverá unanimidade do que é certo ou errado. Concentrem-se na essência. Vou propor um exercício, sendo o Brasil um país de maioria católica, provavelmente todos nós (ou pelo menos a maioria) já fez o “Sinal da Cruz”. A intenção, o sentimento ou mesmo padronizar a ação de todos os presentes em determinadas sessões, nós direciona a traçar uma linha vertical e uma linha horizontal sobre nosso corpo, digamos que seja um “sinal de ordem”, neste momento somos remetidos aos ensinamentos básicos cristãos. Faça então o sinal e me responda, você o fez corretamente? Provavelmente dirá sim, afinal você já o faz há tantos anos! E eu lhe pergunto: - Você fez o sinal baseado em que ritual? Surpreso? Veja que interessante: O ritual do sinal da cruz adotado pela Igreja Romana se faz assim: dedos sobre a testa, o peito, o ombro esquerdo e terminando sobre o ombro direito, já no ritual da Igreja Ortodoxa: dedos sobre a testa, depois abaixo do peito, ombro direito e terminando no ombro esquerdo. E ainda há diferenças entre quantidade e posição dos dedos!!! Antes que você pense em uma justificativa, te alerto que ambos são Cristãos. Assim antes de sermos “escoceses” ou “yorques”, SOMOS MAÇONS. Então perante os Rituais Maçônicos, devemos nos concentrar na sua essência, nas “chaves” ocultas que devem nos despertar para outros estudos, ações e comportamento. O ritual só “funciona” quando os três elementos (sujeito – tempo – espaço) estão em sintonia. O sujeito (maçom) muda, não precisa ter mais de 30 anos, ser doutor ou ter um ótimo salário para entrar para uma Loja. O tempo trás mudanças da linguagem e de vestuário e o espaço às vezes precisa crescer, ser reduzido ou melhor, ser adequado a realidade da sociedade a qual a Loja estará inserida. Por conta disso de tempos em tempos, os rituais maçônicos sofrem transformações, mas os princípios não! Toda mudança cauda certa apreensão, questionamento e mesmo descontentamento. Nenhuma Potência que já fez mudanças em seus rituais, o fez a bel prazer, sempre foram convocados uma plêiade de grandes Irmãos para o estudo. Caso haja alguma discordância, com certeza é mais de ordem cerimonial do que substancial. Os Irmãos e as Lojas devem se adequar, não se esqueçam: somos legalistas e em algum momento de sua vida maçônica você se comprometeu a reconhecer como autoridade maçônica legal e legítima o Sereníssimo que mandou imprimir o ritual e também seguir suas leis e regulamentos, bem como todas as decisões tomadas pela administração. A Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, através de sua Comissão de Ritualística (Irmãos Roque, Arcanjo, Joel, José Amâncio, Milton de Assis, Oliveiro e Rodrigo dos Anjos) deu nova e belíssima formatação aos nossos rituais. O trabalho está primoroso e à disposição de todos os Obreiros da GLMMG. Os Irmãos devem levar os rituais antigos ao Palácio Maçônico e fazer a troca pelos novos. APROVEITEM ESTE MÊS DE RECESSO E ESTUDEM, POIS A PARTIR DE AGOSTO TODAS AS LOJAS JURISDICIONADAS DEVERÃO TRABALHAR EM CONSONÂNCIA COM O NOVO RITUAL. TFA Quirino Sérgio Quirino Guimarães Delegado Geral Adjunto - GLMMG 0 xx 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia) Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique! SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.periclesneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (ÚLTIMA PARTE)

MAÇONARIA OS NÚMEROS (ÚLTIMA PARTE) O número 10 (dez) é o número mais completo, é o numero que representa a árvore cabalística. É a representação da década através da 1 - Coroa (unidade, centro princípio de onde tudo emana); 2 - Sabedoria (pensamento criador, palavra, verbo); 3 - Inteligência (concepção e geração da idéia); 4 - Graça (bondade criadora, poder que dá e espalha a vida); 5 - Rigor (dever, reserva que obriga à restrição); 6 - Beleza (ideal, segundo o qual as coisas a constituírem-se. Aspiração); 7 - Vitória (discernimento que dissipa o CAOS); 8 - Esplendor (encadeamento necessário das causas e dos efeitos); 9 - Base (segundo o qual tudo se constrói. Prancheta de traçar); 10 - Reino (a pedra de perpétua transformação. Fonte de todas as ilusões e de todas as imposturas). Existem Dez mandamentos. No décimo dia após a ascensão de Cristo, o Espírito Santo desceu. Como a água retorna ao mar, o corpo retorna à terra, e o tempo retorna à eternidade, o espírito deve retornar a Deus, e cada criatura retorna ao nada de onde foi criada. O número 11 (onze) é considerado como misterioso e das forças invisíveis ou astrais, no sentido iniciático da palavra. Para o seu estudo, deve-se considerá-lo como a soma de 5 e 6; 4 e 7; 3 e 8; 2 e 9; e 1 e 10. Atribuindo-se a esses números o valor que eles têm no Tríplice ternário. O número 12 (doze) simboliza o conhecimento divino. Corresponde à divisão mais antiga e mais natural do círculo. É o numero dos signos do zodíaco com seus doze anjos, é a divisão aplicada ao céu, por onde o Sol percorre regularmente em sua trajetória anual aparente em torno da terra. O ano tem doze meses, Jacó teve doze filhos, Jesus teve doze apóstolos, o homem tem doze faculdades de espírito em si. Pedro Neves .’. M.’. I.’. 33.’. MRA PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.periclesneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com

domingo, 8 de abril de 2012

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (3ª PARTE)

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (3ª PARTE) O número 7 (sete) é composto também pelo número três (triângulo) e quatro (tetragrama), são eles que formam o símbolo do Delta Sagrado, sendo o Delta o triângulo e o tetragrama as letras sagradas, às vezes substituídas pelo “Olho que tudo vê”. O mestre deve saber subir os sete degraus do Templo. Desde a criação do mundo o número sete foi impresso na mente universal, tudo foi criado em seis dias e no sétimo houve o descanso. Na antiguidade consideravam-se sete astros que regiam o universo. O Sol, Lua, Marte, Júpiter, Vênus e Saturno. São sete as notas musicais, sete os dias da semana, sete camadas de nossa pele, sete cores formam a cor branca, são sete as velas candelabro místico, são sete os pecados capitais (orgulho, preguiça, avareza, gula, inveja, luxúria e cólera), sete sacramentos, o livro dos sete selos, existem milhares de exemplos a serem citados com o número sete. O sete é o único número de 1 a 10 que não é múltiplo ou divisor de qualquer outro, ele não é criado e nem cria qualquer outro. O sete é o número da purificação, do arrependimento e da remissão. É atribuído ao Espírito Santo, que é sétuplo, conforme seus dons, ou seja: 1 – o Espírito da Sabedoria; 2 – compreensão; 3 – o Espírito do conselho; 4 – força; 5 – o Espírito do conhecimento; 6 – santidade; 7 – o Espírito de temor a Deus. O número 8 (oito) é considerado como o número da sabedoria, é chamado de número da justiça e integridade porque é dividido em números iguais, ou seja, em quatro, e o quatro é dividido em dois e dois. Observemos, ainda, que o algarismo oito deriva de dois quadrados superpostos ou se tocando por um dos ângulos. A primeira forma é oriunda da letra Het fenícia, oitava letra do alfabeto primitivo que, simplificada, tornou-se o nosso “H” (também oitava letra). O número 9 (nove) é um número poderoso em todos os sentidos. Há nove esferas correspondentes às nove musas: Calíope, poema épico, corresponde ao movimento primeiro; Urânia, astronomia, ao céu estrelado; Polymnia, canto e oratória, a Saturno; Terpsícore, dança, a Júpiter; Clio, história, a Marte; Melpomene, tragédia, ao Sol; Erato, canções de amor e casamento, a Vênus; Euterpe, música, a Mercúrio e Thalia, comédia, à Lua. Existem no mundo inteligível nove coros de anjos: Serafim, Querubim, Tronos, Dominações, Poderes, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos. PEDRO NEVES .’. M.’. I.’. 33.’. MRA.’. PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos. Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM - REAA, solicite através do site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br Clicando em livros à venda enviando e-mail de solicitação ou através do site: www.mercadolivre.com.br em livros maçônicos.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (2ª PARTE)

MAÇONARIA - OS NÚMEROS 2ª PARTE) Geometricamente Um representa o ponto; dois a linha; Três, a superfície e Quatro, o sólido, cuja medida é o cubo. Um, o ponto sem dimensões, é, porém, o gerador abstrato de todas as formas imagináveis. È o nada contendo o todo em potência, o criador. Dois, a linha, nada mais é que Um, o ponto em movimento, portanto a ação, a irradiação, a expansão ou emanação criadora, o verbo ou o trabalho. Três, a superfície, apresenta-se como o plano em que se precisam as intenções, em que o ideal se determina e se fixa. O Número 4 (quatro), o sólido ou mais especialmente, o cubo, mostra a obra realizada. O Círculo (unidade), a Cruz (o binário), o Triângulo (o ternário) e o quadrado (o quaternário), produzem uma série de ideogramas, cujo sentido se revela pela análise elementos componentes. Quatro representa a terra, ela foi criada no quarto dia. A figura de um quadrado significa solidez. Pitágoras ensinava que Dez engendra Quatro, pois que ... 1+2+3+4=10, graficamente figurado pelo triângulo encerrando dez pontos dispostos por 1, 2, 3, 4. O grande nome da Trindade Divina de Deus, o Ser dos Seres, o Ser em si, Aquele que é, encontra-se representado na Bíblia por Quatro letras, que formam a Palavra Sagrada, cuja pronúncia é proibida (Yod, He, Vau, He). Yod, a primeira dessas letras, é a menor do alfabeto sagrado. É apenas uma vírgula, na qual se quis ver o gerador masculino, ou melhor, o sêmen paterno que engendra a criança. Simboliza o fogo realizador (Archeu). He, segunda letra do Tetragrama, corresponde ao sopro que, saindo do interior, se espalha em derredor. Simboliza a vida emanando de Yod. Vau, cuja função em hebraico é a mesma de nossa consoante e. É o símbolo que liga o abstrato ao concreto, o indivíduo ao coletivo geral ou universal. É a relação da causa e efeito. He, que se repete no final do Tetragrama, para exprimir o resultado final da atividade. É a criação em via de realização. Os espíritos superficiais só se interessam pela obra realizada, pois são incapazes da cogitação do efeito e da causa que, naturalmente, implica na manifestação do quaternário, resultante de toda e qualquer ação: 1º - Princípio ativo (Sujeito); 2º - Atividade desenvolvida por esse princípio (Verbo); 3º - Aplicação da atividade, que se regula e se adapta conforme o objetivo; 4º - Resultado produzido (Objeto). Há Quatro graus na natureza: ser, viver, sentir e compreender. Há Quatro movimentos na natureza: ascendente, descendente, circular e para frente. Há Quatro elementos sob o céu: fogo, ar, água e terra. Há Quatro estações no ano: verão, inverno, primavera e outono. Há Quatro virtudes morais: prudência, justiça, fortaleza e temperança. Há Quatro animais consagrados: o leão, a águia, o homem e o bezerro. O Número 5 (cinco) representa a quintessência, que é quando existe o triunfo do homem propriamente dito, domina o animal dentro de si. Cinco se impõe a Quatro; A Quintessência prevalece sobre o quaternário dos elementos (terra, água, ar e fogo). Chegado à perfeição, o homem-tipo será exaltado sobre a cruz, para realizar o mistério da redenção. A Razão (Logos ou Verbo) resplandece nele, remediando o obscurecimento do instinto causado pela queda. O estado de espiritualidade, de iluminação, é atingido; as trevas interiores são dissipadas e é, então, que o Astro Humano, a Estrela Flamejante, a estrela de cinco pontas brilha em todo seu esplendor. A Estrela Flamejante, o Pentagrama, não possui o poder iluminativo igual ao Sol, sua luz é suave, não tem irradiações resplandecentes e é facilmente suportada. A Estrela Flamejante corresponde ao Microcosmo humano, isto é, ao homem considerado como um mundo em miniatura. Ela se condensa numa espécie de nimbo que foi comparado a uma flor desabrochada, representada por uma rosa de cinco pétalas. Símbolo da quintessência, portanto, daquilo que o homem tem de mais puro e elevado, a rosa é unida à Cruz, num ambiente de pura espiritualidade, a respeito do qual é muito cedo, ainda, para se explanar aqui. Cinco é o número do jovem, é exatamente, o meio do número universal que é Dez. è chamado pelos Pitagóricos de número da justiça, porque divide, exata e igualmente, o número Dez. Há cinco sentidos no homem: (visão, audição, olfato, gustação e tato). O nome de Deus no mundo padrão é expresso com cinco letras (Eloim). O nome do filho de Deus possui cinco letras (Jesus). O Número 6 (seis) compõe-se sob o ponto de vista hermético, de Água vaporizada pelo Fogo, ou de Água ígnea, isto é, o fluido vital carregado energias ativas. Essa união do Fogo e da Água é representada graficamente por uma figura muito conhecida por Signo de Salomão. Dos dois triângulos entrelaçados, um é masculino-ativo e o outro é feminino-passivo. O primeiro representa a energia individual, o ardor que se eleva da própria personalidade; o segundo, representado por um triângulo invertido, em forma de taça, é destinado a receber o orvalho depositado pela unidade através do espaço. A estrela entrelaçada de seis pontas corresponde ao Macrocosmo, isto é, do mundo em toda a sua extensão infinita. O número Seis é também chamado o número do homem, porque o homem foi criado no sexto dia. Há seis diferenças de posição: acima, abaixo, à frente, atrás, direito e esquerdo. Uma figura sólida, de uma coisa quadrada, tem Seis superfícies. PEDRO NEVES .’. M.’. I.’. 33.’. MRA.’. PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos. 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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (1ª PARTE)

MAÇONARIA - OS NÚMEROS (1ª PARTE) O emprego dos números, sobretudo, de alguns números, em todos os monumentos conhecidos, é muito freqüente, para que se creia que só o acaso os tenha produzido. E, nesse ponto, a História vem em nosso auxílio. Todos os povos da antiguidade fizeram uso emblemático dos números e das fórmulas, e, em geral, do número e da medida. Todos os povos tiveram um sistema numérico, ligado intimamente à religião e ao culto. E este fato é o resultado da idéia que, então, se fazia do mundo, idéia segundo a qual a matéria é inseparável do espírito, do qual exprime a imagem e a revelação. Enquanto a matéria for necessária à forma e à dimensão; enquanto o mundo for uma soma de dimensões. Há, entretanto, números que parecem predominar na estrutura do mundo, no tempo e no espaço, e que formam, mais ou menos, a base fundamental de todos os fenômenos da natureza. Esses números foram tidos, sempre, como sagrados, pelos antigos, como representando a expressão da ordem e da inteligência das coisas, como exprimindo, mesmo, a própria divindade. Se, com efeito, supusermos que as coisas materiais são, apenas, um invólucro que cobre o invisível, o imaterial; se as considerarmos, somente, como símbolos dessa imaterialidade, com mais forte razão, os números, concepção, puramente abstrata, poderão ser considerados sagrados, pois que eles representam, até certo ponto, a expressão mais imediata das Leis Divinas (que são as leis da natureza), compreendidas e estudadas neste mundo. A China, a Índia, a Grécia, mesmo antes de Pitágoras, conheceu e empregou a “Ciência dos Números”, e seu simbolismo é em grande parte baseado nesta ciência. Vemos, pois, que os números se prestam, facilmente, a tornarem-se símbolos, figuras das idéias simples e de suas relações. E toda a doutrina das relações morais e de ligação indestrutível com o mundo material, isto é, a filosofia, foi, sempre, exposta por um sistema numérico e representada por números. O número 1 (um), a unidade é o princípio dos números, mas a unidade só existe pelos outros números. Todos os sistemas religiosos orientais começaram por um ser primitivo. Conquanto esta abstração não tenha, positivamente, uma existência real, tem, contudo, um lado positivo, que o torna suscetível de uma existência definida: é que os antigos denominavam “Pothos”, isto é, - o desejo ou ação de sair do absoluto, a fim de entrar no real, - considerado por nós, concreto. Nos sistemas panteístas, nos quais a divindade é confundida, como unidade, com o todo, ela tem o nome de “unidade”. “Um” é o número do Grande Arquiteto do Universo, a unidade é uma medida comum; fonte e origem de todos os números é o começo de cada conjunto e indivisível, é o começo e o fim de todas as coisas. Existe somente “um” Deus, nos esportes e nas ciências ser o número “um” é o máximo, entre os animais existe apenas um líder em cada bando. Adão foi o primeiro homem, do qual, todos os homens procederam. De um “homem”, Jesus Cristo, existe a regeneração. O nome Divino pode ser expresso por apenas uma letra, “Yod”. No primeiro dia, Deus criou os céus e a terra, criou a luz e a separou das trevas. O número 2 (dois) é um número terrível, um número fatídico. É o símbolo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto de uma das sete ciências maçônicas, - Aritmética, em que 2 + 2 = 2 x 2. O número “dois” produz confusão, pois ao vermos o número 4 (quatro), ficamos na dúvida se é o resultado da combinação de dois números dois pela soma, ou pela multiplicação, o que não se dá, em absoluto, com outro qualquer número. Ele representa: o Bem e o Mal; A Verdade e a Falsidade; a Luz e as Trevas; a Inércia e o Movimento, enfim, todos os princípios antagônicos, adversos. Por isso, representava, na antiguidade, o “inimigo”, símbolo da dúvida, quando nos assalta o espírito. Existiram duas tábuas da lei, que foram passadas a Moisés, que viu a manifestação de Deus por duas vezes. Cristo possuía duas naturezas, a divina e a humana. “Dois” é o número da união do espírito com a matéria. No segundo dia, Deus fez a expansão no meio das águas e separou as que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. O número 3 (três) é uma nova unidade, porém, não é uma unidade vaga, indeterminada, na qual não houve intervenção alguma; não é uma unidade idêntica com o próprio número como se dá com a unidade primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a unidade primitiva, verdadeira, definida e perfeita. Foi, assim, que se formou o número três, que se tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito. No terceiro dia, Deus juntou as águas debaixo dos céus num lugar e apareceu a porção seca, que ele chamou de Terra e ao ajuntamento das águas chamou Mares. Ele fez a terra produzir erva verde que dava sementes, árvores frutíferas que dava frutos segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela sobre a terra. A Terra é composta de três elementos: Os minerais, os vegetais e todos os corpos terrestres, que contém os três princípios alquímicos: sal, enxofre e mercúrio. Há três pessoas em Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), existem três virtudes teologais (Fé, Esperança e Caridade). Para tudo existem três etapas: começo, meio e fim. O tempo é medido como: passado, presente e futuro. A grandeza é medida por: altura, comprimento e largura. Por três dias Jonas esteve, no ventre de uma baleia, e três dias Cristo ficou na sepultura. O triângulo é a primeira figura geométrica, ele constituído de três ângulos. Três é o número da Luz (Fogo, Chama e Calor). Três são as qualidades indispensáveis e inseparáveis para os maçons: amor ou sabedoria, vontade e inteligência. São inseparáveis, pois, o ser dotado, unicamente de “vontade”, sem o sentimento de “amor ou sabedoria” e desprovido de “inteligência” e teremos um bruto. O ser dotado de “inteligência” e com ausência de “vontade” e “sabedoria ou amor” e teremos o pior dos egoístas. O ser dotado apenas de “amor ou sabedoria” e com ausência de “vontade e “inteligência” e teremos uma pessoa bondosa e inútil, pois, suas melhores aspirações serão condenadas à esterilidade. O ternário pode ser sobre: O movimento diurno do Sol: nascer, zênite e ocaso. Da Vida: nascimento, existência e morte; mocidade, madureza e velhice. De Família: pai, mãe e filho. Da Constituição do Ser: espírito, alma e corpo. Do Hermetismo: archêo, azoth e hylo. Da Gnose: princípio, verbo e substância. Da Cabala Hebraica: keter (coroa), Hockma (sabedoria) e Bin ah (inteligência). Da Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo. Da Trimurti: Brama, Vishnu e Siva; Sat, Chit e Amanda. Dos “Três Gounas”, ou qualidades inerentes à substância eterna (Maia), na Índia: Tamas (inércia), Rajas (movimento) e Sattya (harmonia). Do Budismo: Buda (iluminado), Dharma (lei) e Sanga (assembléia de fiéis). Do Egito: Osíris, Isis e Hórus; Ammon, Mouth e Khons. Do Sol, no Egito: Hórus (nascer), Rá (zênite) e Osíris (ocaso). Da Caldéia: Ulomus (luz), Olosurus (fogo) e Elium (chama). Na Maçonaria: Sabedoria, Força e Beleza (três grandes luzes); três portas do Templo de Salomão, três janelas, o Tetragrama Sagrado IOD-HE-VAU-HE, apesar de ser composto de quatro letras, tem, somente, três diferentes. PEDRO NEVES .’. M.’. I.’. 33.’. MRA.’. PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS SITES: www.pedroneves.recantodasletras.com.br www.trabalhosmaconicos.blogspot.com www.cavaleirostemplariosbhmg.blogspot.com Veja na parte de “LINKS” de nosso site os mais completos endereços de fraternidades iniciáticas e religiosas mundiais, inclusive com setor de vídeos. Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM –REAA, solicite através do site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br Clicando em livros à venda.